Senhores moradores dos municípios de São Luís, Caxias, Tuntum, Matões etc., vocês viram algo de novo e de mudança nas gestões que estão à frente de seus respectivos municípios?

Com certeza não viram nada e sequer vão ver alguma coisa modelar em gestão pública que possa trazer ao de bem-estar para a coletividade desses municípios.

A razão é simples!!! Nenhum deles houve um programa de governo bem elaborado, que estivesse dentro das perspectivas orçamentárias e, principalmente, por não possuírem técnicos realmente conhecedores da coisa pública.

Por outro lado, prometeram coisa simples de se colocar em prática, porém não colocaram em prática devido a falta de planejamento estratégico e de controle contundente.

Como apresentar avanços sem essas primícias de uma administração? Apenas na conversa utópica e na prática não conseguem colocar em funcionalidade? Isso é incompetência… Coisa que deixar claro os resultados catastróficos que estamos vendo nessas gestões.

Senhores leitores, vocês acham que ações de curto prazo, que poderiam mudar a vida de milhares de pessoas são difíceis de serem colocadas em práticas? Não é não!!!

Vamos a Bilhetagem Única. Qual seria a modificação? Apenas no fluxo de controle da distribuição recursos por empresa, a instalações de leitoras ópticas nos ônibus, que facilitaria o controle do rateio do dinheiro entre as empresas e espalhar Box pela cidade como ponto de venda, ou seja, recarregar os cartões eletrônicos.

Por que não colocaram em prática? Além da incompetência, houve a pressão das empresas de ônibus, que comandam completamente o sistema, pois são financiadores das campanhas eleitorais.

Por que nesses municípios não colocam em prática efetiva a educação infantil e oferecem um ensino fundamental de qualidade? Primeiramente, como “Novo e a Mudança”, pergunte aos respectivos prefeitos qual é a linha pedagógica adotada? Caso fossem os paladinos do “Novo e da Mudança” sairiam na frente de todos e implantariam uma linha pedagógica, visando o ensino/aprendizagem de qualidade… Não fazem por falta de recursos? Mentira!!! Os recursos enviados, através do FUNDEB e do FNDE, todos os meses para todos os municípios, daria para oferecer uma educação infantil de qualidade, assim como um ensino fundamental de qualidade… Fica mais fácil jogar a culpa no governo do estado pelos péssimos índices educacionais, quando apenas o ensino médio é o de responsabilidade governo estadual. Fica aqui a cobrança das escolas de educação infantil e o oferecimento do ensino fundamental dentro das perspectivas de qualidade e não de quantidade.

Na saúde pública. Por que esses municípios não oferecem nenhum tipo de mudança nessa área? Seria por falta de recursos? Não!!! Basta olhar no site do Ministério da Saúde quando cada um deles recebe – fundo a fundo – todos os meses, para cumprir com suas obrigações dentro das rubricas pré-estabelecidas. Não vou sequer tocar no percentual de 15% que todos deveriam aplicar na saúde pública de toda a arrecadação do município.

Esses municípios vêm cumprindo com suas prerrogativas junto ao Ministério da Saúde? Não!!! E sequer implantam algo de “novo e de mudança” nessa área…

Em São Luís, por exemplo, a saúde pública continua a oferecer apenas os corredores da morte dos Socorrões. Até o ano de 2000 era apenas o Socorrão I (veja qual era a população de São Luís naquela época), a partir daí veio o Socorrão II (a população tinha aumentado muito pouco), agora, em 2013, continuamos apenas com esses dois hospitais sucateados e a população da ilha é hoje de mais de 1 milhão!!!

Administrar não é jogo politiqueiro e fazer discursos vazios e sem consistência, mas sim de ações e que tragam de fato o bem-estar da coletividade.

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