Quando digo que os politiqueiros usam de presepadas para encobrir a realidade, isso dentro do mais sínico e medíocre que existe no senso comum, muitos os acompanham sem mensurar os dados reais, ou seja, uma pesquisa de campo científica que serve de parâmetros para o debate salutar.
Por isso, fiz aquela crônica sobre o artigo do professor dos deuses, Flávio Dino, pois mostrou ser completamente despreparado, incompetente e desconhecedor de todos os números reais desse país… Mas quer fazer crer algo que vai de encontro ao estudo científico que serve de parâmetros.
Só que ele e seus cupinchas não esperam nunca que as verdades venham à tona… Sobre os índices da violência no Brasil, segundo pesquisa feita em 2013, joga todas as politicalhas para diminuir o Maranhão no vaso sanitário!!!
O interessante na pesquisa abaixo é saber que o índice de violência no Maranhão cresceu exatamente no período do ano de 2000 à 2010… Quem foram os governadores desse estado nesse período? Qual foi o tempo de cada um no governo? Quem foram os secretários de segurança pública nesse período? Porém jogam pedras sem direção, atingindo de cheio a si próprio e seus mais próximos aliados!!! Quanta incoerência!!!
O que a obsessão pelo poder não faz…
Vamos a matéria do Jornal O Globo, de ontem (06/03/2013), onde mostrou a verdade sobre a violência no Brasil!!! Ah!!! Só para deixar mais um fato para o debate: O Estado do Espírito Santo está em segundo lugar como o mais violento e foi e é governado pelo PSB e Recife está no rol das mais violentas, conforme a matéria:
Mapa da Violência 2013: Brasil mantém taxa de 20,4 homicídios por 100 mil habitantes
O Mapa da Violência 2013 – Mortes Matadas por Armas de Fogo, divulgado nesta quarta-feira, informa que 36.792 pessoas foram assassinadas a tiros em 2010. O número é superior aos 36.624 assassinatos anotados em 2009 e mantém o país com uma taxa de 20,4 homicídios por 100 mil habitantes, a oitava pior marca entre 100 nações com estatísticas consideradas relativamente confiáveis sobre o assunto.
Entre os estados que apresentaram as mais altas taxas de homicídios estão Alagoas com 55,3, Espírito Santo com 39,4, Pará com 34,6, Bahia com 34,4 e Paraíba com 32,8. Pará, Alagoas, Bahia e a Paraíba estão entre os cinco estados também que mais sofreram com o aumento da violência na década. No Pará, o número de assassinatos aumentou 307,2%, Alagoas 215%, Bahia 195% e Paraíba 184,2%. Neste grupo está ainda o Maranhão com a disparada da matança em 282,2% entre o ano 2000 e 2010.
O Rio de Janeiro aparece em 8º lugar no ranking dos estados mais violentos com uma taxa de 26,4. O estudo mostra, no entanto, que o número de mortes por armas de fogo está em declínio. De 2000 a 2010, os assassinatos a tiros no Rio caíram 43,8%. Em São Paulo a queda foi ainda maior, 67,5%, e o estado viu a taxa de homicídio baixar 9,3%. O estado, que no início da década passada estava entre os seis mais violentos, aparece desta vez na 24º posição, atrás apenas de Santa Catarina, Roraima e Piauí.
Entre as capitais mais violentas estão Maceió, a primeira da lista com 94,5 homicídios por 100 mil habitantes. Logo depois vêm João Pessoa com taxa de 71,6, Vitória com 60,7, Salvador com 59,6 e Recife com 47,8. São taxas bem acima da média nacional, 20,4, e dos níveis considerados toleráveis pela ONU, que giram em torno de 10 homicídios por 100 mil. Com uma taxa de 23,5, o Rio aparece em 19º lugar na lista. A cidade de São Paulo apresentou taxa de 10,4 e está na 25ª colocação.
Para Júlio Jacobo Waiselfisz, coordenador do Mapa da Violência 2013, a declarada priorização da segurança pública por governadores e iniciativas do governo federal tais como a campanha do desarmamento não foram suficientes para forçar a queda dos índices de violência na primeira década do século XXI. Do ano 2.000, segunda metade do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, até o fim do segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 2010, foi registrada uma taxa de aproximadamente 20 homicídios com armas de fogo por 100 mil habitantes.
— Não tenho elementos para julgar (a correção) das políticas de segurança. Mas se está havendo alto índice de violência, nossas políticas não são suficientes — comenta Jacobo.
O estudo confirma ainda a “nacionalização” dos homicídios e duas diferentes tendências da violência. O número de assassinatos a tiros tem aumentado em áreas tradicionalmente hospitaleiras do Norte e do Nordeste e diminuído no Sudeste, a partir de avanços registrados em São Paulo e no Rio de Janeiro. Dos cinco estados mais violentos do país em 2010, três estão na região Nordeste: Alagoas, Bahia e Paraíba. Quatro das cinco cidades com os piores dados estão no litoral da região: Maceió, João Pessoa, Salvador e Recife.
Para Jacobo, a escalada da violência em cidades e estados do Nordeste não significa que está havendo uma “nordestinização” da matança. Para ele, o que está havendo é a expansão em âmbito nacional da criminalidade. As mortes violentas, que antes de concentravam em grandes centros urbanos como São Paulo e Rio, estão se espalhando pelo país. O movimento acompanharia a desconcentração industrial e os deslocamentos populacionais ligados às atividades econômicas.
— Não dá para dizer que está havendo uma nordestinização da violência. A violência tem crescido também no Paraná, em Santa Catarina e no entorno de Brasília — disse Jacobo.
Santa Catarina sofreu aumento de homicídios de 44,5% na década, embora ainda permanece com taxa de 8,5 homicídios por grupos de 100 mil. O Distrito Federal, com uma taxa de 25,3 por 100 mil, está em 9º lugar no ranking de assassinatos com armas de fogo. O Mapa da Violência apresenta o ranking de homicídios das cidades com mais de 20 mil habitantes.
Entre as cinco cidades mais perigosas do país estão: Simões Filho, na Bahia, com taxa de 141,5 homicídios por 100 mil habitantes; Campina Grande do Sul, no Paraná, com 107,0, Lauro de Freitas (BA) com 106,6, Guaíra com 103,9, e Maceió com 91,6. São números piores que o de Medellin e Bogotá, na Colômbia, no auge do poder do narcotráfico de Pablo Escobar. Para Jacomo, a onda de violência em algumas cidades e estados brasileiros também estaria ligada ao narcotráfico, ao crime organizado e a grande quantidade de armas em circulação.
Pelo estudo, 70% dos homicídios no país são cometidos com armas de fogo. Uma explicação seria a disseminação da cultura da violência. Segundo o pesquisador, muitos homicídios resultam dos chamados conflitos de proximidade. São desentendimentos em que uma das partes, ao invés de tentar eliminar o conflito, mata o oponente.
Publicado em: Governo
caro blogueiro por que você fala tao mau de flavio dino vou votar nele so por porque fala dele
Resp.: mas quem foi que disse que eu falo mal do Flávio Dino? Eu falo as verdades sobre o que ele tenta fala de inverdades e desconhecimento… Não tenho nada contra a pessoa do Flávio para falar mal dele e sequer tenho ódio no meu coração… Quanto a você votar nele, apenas posso dizer que vivemos num país “democrático”, onde o voto de ser livre e respeitado…
Vamos parar de tanto blábláblá e lero lero.
Quero ver ações efetivas para diminuir a violência.
Esses números e planilhas não significam nada diante de uma vida perdida para a violência urbana. Culpa exclusiva dos administradores que aí estão.
Não sabe fazer, pede pra sair.
Melhor que ficar falando que é tudo boato.
Resp.: Vamos parar de gueri-gueri e legi-lhe-legi-lhe.
Também queria ver uma solução, porém Flávio Dino falou, falou, e só saiu merda!!! A Culpa, Novo Gama, é de todos que passam pelo governo, incluindo aí José Noel e Jackson Lago. Portando, esse papo de galinha goguenta e de politiqueiro safado e canalha, aqui não cola!!!
Quem está falando de Flávio Dino aqui caro blogueiro?
Estou falando do Governo e de todo mundo que fica com esse negocio de planilha e estatística furada. Estou falando da violência que está demais.
O governo tem a obrigação de propor algo novo pra sociedade.
O que não pode é ficar sem fazer nada.
Como cidadão não aguento mais sofrer os males da violência urbana e ver gueri-gueri e lego lego.
E repito… Não sabe fazer, pede pra sair.
Infelizmente, vejo que ninguém nesse Estado tem a resposta e um grupo fica brigando com o outro pra saber quem sabe menos.
Resp.: Esse papo de galinha goguenta não cola, camaradinha!!! Quantos fizeram merda pra cassete e não pediram para sair?