Qual critério adotar?
Por Miosótis Lúcio
Marcadas por forte atuação midiática, as movimentações para a disputa eleitoral de 2014 acontecem em ritmo intenso. Dia a dia partidos e políticos se posicionam, montando cenários por vezes surpreendentes, pois inesperados; mas também enfadonhos, ao confirmar o vale-tudo para ter o poder.
Os pré-candidatos vão sendo revelados. Aliados realçam com cores vivas as qualidades do seu candidato. Opositores carregam de tintas esmaecidas a face e história do concorrente. A criatividade não enxerga limites. Nada escapa aos olhares indiscretos e esmiuçadores dos diversos grupos. E assim os personagens políticos são moldados para atender ao gosto das pesquisas de opinião e expectativa dos eleitores; sob orientação e vigilância dos profissionais de marketing.
Vejo muitos políticos agirem como garimpeiros que, ao constatarem que o filão de ouro secará, buscam um outro para sobreviver. Esse é o trabalho do garimpeiro, faço alusão apenas para provocar a reflexão. No caso do político, é inquietante observar que ideologia, sigla partidária, região de atuação, lealdade ao grupo político e, o mais importante, respeito ao eleitor tornam-se irrelevantes diante do desejo de eleição.
Tudo isso faz recordar o texto “Sobre política e jardinagem” de Rubem Alves. No qual, de forma poética e envolvente define a função do político ao compará-la a do jardineiro. Retrata a política enquanto vocação e profissão. Afirma que “um político por vocação é um poeta forte: ele tem o poder de transformar poemas sobre jardins em jardins de verdade”. Todavia é ainda mais contundente ao asseverar que “de todas as profissões, a política é a mais vil”.
Sombrio tempo o que vivemos, no qual a prática política se tornou tão igual que parece restringir a definição de situação e oposição apenas a estar ou não exercendo o poder. Ser do grupo A, B ou C já não é credencial determinante ou excludente para o nosso voto. Está tudo de tal forma junto e misturado que se o preceito bíblico “Diga-me com quem andas e te direi quem és” fosse indiscriminada e amplamente adotado como critério de escolha eleitoral, teríamos um massivo e surpreendente número de votos nulos, como “nunca antes visto nesse estado e país”.
Minha esperança é alimentada por reconhecer que existem aqueles que também se cansaram desse mero jogo de retórica, característico da disputa pelo poder. E combatem a política profissional construindo, no mais das vezes anonimamente, um grande jardim que beneficie toda a humanidade – no dizer de Rubem Alves.
Publicado em: Governo
Eu também concordo com que se diga de Roseana, que há mais de 12 anos no governo não consegue tirar o maranhão do penultimo lugar em desenvolvimento.
A educação é uma lástima, sem professores, sem escolas de qualidade, sem rumo na segurança..Nunca se matou tanta gente como nesse governo da filha do ditador do maranhão. nunca se roubou tanto banco como nesse atual governo. Nunca se roubou tanto dinheiro público como nesse atual governo. daí a razão para que o candidato dela não passar de 15 por cento. Despreparada, assim como sua equipe, um monte de gente que não consegui andar no tempo..Vive presa as antigas forma de fazer politica e de ver o eleitor apenas como votante e não participante. Por isso vai perder a eleição por se achar a bala que matou kenedy, por se achar a unica rosca do saco!! Já vai tarde!!