É impressionante como nós seres humanos temos a vocação para mentir, enganar, ludibriar e chegarmos ao ponto de falar meias verdades para nos defender.

Terminei de ler com “exclusividade” no blog do jornalista Marco D’Eça uma carta do Junior Bolinha, acusado de ser o agenciador do assassinato do jornalista Décio Sá.

Na verdade, o Bolinha usou das meias verdades para se livrar de sua participação ativa no crime de Décio Sá.

O certo era ele ter contado, em carta ou através de coletiva, quem foram todas as pessoas que participaram da tal reunião no Restaurante. Talvez aí esteja o porquê do secretário Aluisio Mendes não ter levado a sério o pedido de clemência do Junior Bolinha.

Caso o Bolinha não quisesse apenas blefar para se livrar e contasse todos que estiveram na reunião, com certeza essa carta tomaria outros rumos.

Meias verdades utilizada como blefe fica obscuro as verdades que deveriam vir à tona!!! As verdades trariam à tona o consórcio como forma estratégica para mandar eliminar o jornalista Décio Sá.

Apenas vi o fio do novelo… Puxa ele todo Junior Bolinha!!!

É como disse Bertrand Russel: “Todo o homem, vá ele para onde vá, é acompanhado por uma nuvem de confortáveis convicções, que o seguem como moscas num dia de Verão.” Ou quiçá o que disse E. Morin: “Não é apenas pela sua sociedade e pela sua cultura que os indivíduos são subjugados; são-no também pelos seus deuses e pelas suas ‘ideias’!”.

  Publicado em: Governo