As novas capitanias hereditárias

Publicado em   23/mar/2013
por  Caio Hostilio

Existem aqueles que mesmo depois de perderem a excelência “divina” ainda se acham deuses e ultrapassam os limites da insensatez, ainda mais quando diz que na casa desses “deuses” da qual fez parte é feito ilicitudes na calada da noite… Seria esse um super onipresente?

JB

Por Siro Darlan

O Conselho Nacional de Justiça tem prestado bons e relevantes serviços à sociedade, sobretudo quando coloca freios nos arroubos de poder de alguns cidadãos que esquecem que todo poder deve ser exercido em nome do povo e em seu favor, pois dele emana, e, pensa equivocadamente que o poder lhe foi outorgado para servir-se.

Antes do advento do CNJ, os excessos não tinham limites, mas agora ainda há muito que se limitar porque ainda há quem pense que é “Deus” e aqueles que têm certeza que O são. Tem-se combatido um bom combate, embora apareçam algumas “abobrinhas” desnecessárias como a critica a amizade entre juízes e advogados. Ora se todos são de uma mesma família jurídica, é inevitável que tenhamos vínculos de amizades, amorosos, familiares, acadêmicos, etc…

Da mesma forma não há nada contra os vínculos familiares entre os magistrados que escolhem a mesma carreira dos pais, mas é preciso mais cuidados para que não seja visto pela sociedade como favorecimento pessoal quando num mesmo Tribunal 13% de seus membros têm estreitos vínculos de parentescos de paternidade e filiação. Afinal o conhecimento não é genético, e nem sempre filhos de craques jogam tão bem quanto os pais.

Na última indicação dos eleitos para a vaga de desembargador pelo quinto constitucional, os três eram filhos de desembargadores, como se pudéssemos passar a coroa de pai para filho numa republica democrática. Há quem defenda a eleição popular para o cargo de magistrado, mas essa também não é a melhor solução já que no campo político esse percentual de nepotismo é ainda maior.

Algo indica que esse processo de escolha precisa ser aperfeiçoado para não parecer que o poder judiciário ainda vive um regime monárquico, embora a república já seja uma realidade mais que centenária.

  Publicado em: Governo

9 comentários para As novas capitanias hereditárias

  1. Adson Silva Braga disse:

    ……

    • Caio Hostilio disse:

      Miquotinhaengana, você que eu a leve para sua casa, onde só mora você e sua mamãe, para a gente fazer uma sacanagem e assim se mostrar que você só não gosta dos porcas? Vamos lá!!!

  2. Adson Silva Braga disse:

    …….

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