É preciso que o prefeito Edivaldo Holanda Junior tome as providências que o caso requer. Rever todo o convênio junto ao BNDES para construção do canal do Rio Gangan. Ver se todo o dinheiro foi disponibilizado e se todo o projeto foi concluído. Verificar a empresa contrata, através de licitação (assim espero), que deu suporte técnico tanto a Prefeitura quanto ao BNDES. Buscar junto a empresa construtora do canal todas as informações sobre o tipo de material utilizado na obra e quais foram os técnicos que assinaram as medições da obra. É necessário que se veja se no projeto já não existiam essas desapropriações. O prefeito Edivaldo Holanda Junior não pode ocorrer em erros de malversação para corrigir um ato irresponsável de improbidade de alto grau do ex-gestor de São Luís. Seguir o princípio de retirar as pessoas e levar para um lugar seguro é um ato responsável e que deve ser feito, mas com práticas paliativas…
Na manhã desta quinta-feira (14), o secretário de Urbanismo (Semurh), Felipe Camarão, e a vereadora Rose Sales estiveram reunidos com os moradores das casas sobre o canal Cohab-Cohatrac. O encontro foi realizado na sede do Centro Social Urbano (CSU) e teve como objetivo dialogar sobre a desapropriação da área.
As obras do canal do Cohatrac/Cohab não resistiram a forte chuva e parte da estrutura foi arrastada pela força da água. Em vistoria realizada pela Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp) foi detectado que as saídas de escoamento de águas pluviais foram obstruídas pela rede de esgoto e o acúmulo de dejetos provocou alagamentos nas casas construídas sobre o córrego e em várias ruas da Cohab.
A desobstrução dos córregos e a limpeza dos canais são algumas das medidas emergenciais tomadas pela administração municipal para diminuir os impactos do período chuvoso para as 45 famílias que residem sobre o canal.
Equipes técnicas e assistentes sociais da Prefeitura de São Luís irão avaliar as estruturas das casas e em dois dias os moradores serão informados sobre os valores indenizatórios.
Segundo Felipe Camarão, reuniões já estavam acontecendo há cerca de três semanas para agilizar os acertos sobre valores indenizatórios e desapropriação do canal para dar continuidade a obra e evitar situações de calamidade ainda maiores.
“Nós recebemos essa missão e vamos resolver a situação que se encontra. Esse canal deveria ter sido concluído em 2011. Já tivemos reuniões com a comunidade e, com transparência, diálogo e trabalho conjunto com os moradores chegaremos a um consenso e valores justos a essas pessoas. Em primeiro lugar vamos atentar a segurança dessas famílias e garantir a elas o direito fundamental da moradia”, declarou o titular da Semurh.
A situação das famílias está sendo avaliada pela Secretaria da Criança e Assistência Social (Semcas) e Defesa Civil para devida adequação no aluguel social. Posteriormente, a Semcas também efetuará o cadastro para sorteio no programa do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida.
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