A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) esclarece que as ações iniciadas na última sexta-feira (25), na “Estação Ecológica do Sítio Rangedor” são relativas ao Programa de Compensação e Reposição Florestal que será ali será realizado pela Vale S.A e ainda no Parque Estadual do Bacanga.
Esse Programa de Compensação e Reposição Florestal, devidamente autorizado pela Sema, tem a finalidade de cumprir as determinações do Termo de Compromisso Unificado, firmado entre a empresa Vale S.A e a Secretaria de Meio Ambiente, em 28 de dezembro de 2010.
A Sema esclarece ainda, que tal Termo de Compromisso, é referente à compensação florestal devida pela empresa em decorrência de várias autorizações de supressão vegetal (desmate) obtidas para as obras realizadas no Complexo Portuário Ponta da Madeira, em São Luís.
Uma iniciativa inédita da Sema, que em 2012 conseguiu fazer com que a Vale SA cumprisse a obrigação de compensação florestal, diminuindo assim, os impactos ambientais causados pela supressão vegetal nas áreas do Complexo da Ponta da Madeira, combinando com a recuperação ambiental necessária nas áreas protegidas estaduais.
O Programa de Compensação e Reposição Florestal será iniciado em 2013 na “Estação Ecológica do Sítio Rangedor” e, em 2014, no Parque Estadual do Bacanga, com o plantio de 48 mil mudas na “Estação Ecológica do Sítio Rangedor” e 289 mil mudas no Bacanga, totalizando 337 mil mudas de espécies nativas.
O plantio ocorrerá no primeiro ano do Programa. Já a manutenção e a reposição de mudas nesses locais serão realizadas nos dois anos seguintes. Na “Estação Ecológica do Sítio Rangedor” o Programa de Compensação e Reposição Florestal será implementado em uma área de cerca de 25 hectares, e no Parque Estadual do Bacanga, em uma área de 166 hectares.
Na “Estação Ecológica do Sítio Rangedor” o plantio de mudas será antecedido de recuperação do solo. Isso porque as áreas apresentam o solo exposto, com muita laterita, e de conformação irregular. Tais características comprometem a sobrevivência das mudas pela pobreza de nutrientes e altas taxas de erosão e exigem uma preparação prévia com a utilização de tratores e de outras máquinas pesadas.
Publicado em: Governo
[…] Fonte: Caio Hostilio […]