Simplesmente jogaram a responsabilidade para o governo do Estado

Publicado em   21/dez/2012
por  Caio Hostilio

pedro fernandesOntem (20), estive na reunião promovida pela Seduc, cujo objetivo era tratar das diretrizes do ensino/aprendizagem para o ano eletivo de 2013, que tem a obrigatoriedade de oferecer 200 dias de aula, isso com ensino de qualidade. Diante dessa quantidade de dias e observando os períodos de férias e recesso (Julho e Janeiro), as aulas começam no mês de fevereiro, coisa que é cumprida pelo governo do Estado.

castelotaO problema é que os alunos da rede municipal de ensino público de São Luís que deveriam terminar o ensino fundamental em dezembro de 2012, só devem concluir a carga horária obrigatória em maio de 2013. Como regulamentar essa situação? Os representantes da Secretária de Educação do Município de São Luís não se fizeram presentes ao encontro, para poder debater o assunto com o secretário Pedro Fernandes e sua equipe de educadores e do Conselho de Educação.

Quanta irresponsabilidade com a coisa pública e, principalmente, com o cidadão ludovicense que busca estudar para poder vencer na vida.

Esse país tem uma história cheia de perdas, de exclusões e de manutenção de privilégios de minorias. A herança que as crianças e os jovens, hoje a maioria da população, recebe dessa história caracteriza-se pela opressão, pela carência, pelo descrédito e ausência de perspectivas, pela perplexidade.

A crise da educação atinge níveis intoleráveis. A política de desobrigação do poder público (grande parte dos gestores) com a educação pública, gratuita e de qualidade cada vez mais vem excluindo crianças, jovens e adultos das escolas e aprofundando as desigualdades sociais.

Como pode o governo Castelo abandonar setores prioritários, tais como saúde e educação. Isso é uma demonstração de desamor tanto com a terra quanto com seu povo, que não participam o dia a dia da picuinha politiqueira do Maranhão.

Deixar o caos como vingança a seu adversário político é um ato hipócrita e canalha, haja vista que o atingido não será seu adversário, mas sim o povo mais carente, que é a maioria da população.

  Publicado em: Governo

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