“Apenas vou cumprir uma exigência constitucional (…) é uma coisa de rotina”, disse Sarney, de 82 anos, aos jornalistas.
Vinte e dois anos depois de deixar a Presidência da República, o senador José Sarney (PMDB-AP) assume amanhã (12), interinamente, a Presidência da República até domingo.
Consciente de que está cumprindo apenas uma exigência constitucional devido às viagens da titular Dilma Rousseff para França e Rússia, do vice Michel Temer a Portugal e do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), ao Panamá, Sarney quer uma passagem pela presidência discreta, ou seja, não pretende receber visitas oficiais, nem despachar.
Na manhã da quinta, era previsto que ele recebesse à porta de sua casa o comboio presidencial, com seguranças e batedores formados por homens e mulheres. A bordo do carro oficial, coisas já dispensadas. Ele vai direto para a garagem do Palácio do Planalto, onde subirá ao gabinete da Presidência pelo elevador privativo, passando longe da rampa por onde desceu em 1990, quando passou sua faixa verde-e-amarela para o ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB-AL).
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