Não vou culpar aqui o Ministério Público e nem tampouco o Poder Judiciário, mas sim as leis caducas que regulamentam este país e dão diversas aberturas, liminares, agravos etc. para facilitar a impunidade e garantir a corrupção.

Na política, quem vem lutando para mudar é o atual presidente do Congresso Nacional, José Sarney, que parece ficará para o ano quem vem, por força de seus pares.

Acompanho a dificuldade do TCE, MPMA e do TJMA para driblar os entraves e fazer valer as devidas responsabilidades de gestores corruptos.

Qualquer pessoa em sã consciência sabe que um gestor municipal foi eleito para cumprir um mandato de quatro anos – no caso de João Castelo – de 1º janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012. Logo suas prerrogativas como gestor por tudo que aconteça no município de São Luís nesse período é de sua inteira responsabilidade. Então, que assuma suas responsabilidades até o fim, pois o povo lhe confiou esse trabalho.

Já fiz vários textos, dos quais fui completamente mal interpretado, talvez pelas pessoas não souber captar os pontos a serem analisados nos questionamentos críticos. Já falei aqui sobre educação e o ano eletivo ainda não terminou. Já falei aqui sobre a saúde pública e a cada dia o caos aumenta.

Um dos últimos foi “O Castelo paralisou as obras, mas deixou a pergunta no ar…”, editado no dia 19 de novembro. Não demorou em que o prefeito declarasse a paralisação da obra do VLT.

Veja alguns trechos do texto:

Era mais que evidente de que se perdesse a eleição, o prefeito João Castelo paralisaria diversas obras. Uma por conta da prefeitura e outras por conta dos próprios contratados. Assim funciona no Brasil, isso independente de quem esteja no governo.

As obras que um governo paralisa são aquelas de longo prazo, cujos recursos sempre envolvem contrapartidas de sua gestão. Também paralisa obras que geram despesas desnecessárias no apagar das luzes de um governo, como taparem buracos, diminuição dos serviços de coleta de lixo etc.

As obras em que os contratados abandonam são aquelas feitas diretamente com a Prefeitura, onde não entraram recursos federais, estaduais ou de financiamentos. Os empresários sabem que jamais recebeu de outro prefeito o trabalho executado e, por isso, abandonam de imediato essas obras. Caso você dê uma volta em qualquer cidade brasileira, você vai encontrar sempre esqueletos de obras. Aqui no Planalto do Vinhais II existe um esqueleto de Ginásio Poliesportivo desde a épocaem que Jackson Lagoera prefeito de São Luís.

Esse é um dos maiores desperdícios do dinheiro público.

Mas sejamos corretos, pois o prefeito João Castelo perguntou a todos se continuariam com o VLT. Eu se fosse candidato, responderia que sim, mas faria um novo projeto e o VL elétrico.

Castelo, também, chamou a atenção para várias obras de saneamento básico, muitas delas ainda por terminar. Aí é que entra a gestão coerente que chamo a atenção no início desse texto.

Uma equipe em gestão pública tem que ser coesa, prestar a atenção nos mínimos detalhes desde as falas de campanha eleitoral, dela se tira o foco dos pontos críticos e daqueles que não se pode deixar parar!!!

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