Postado por Caio Hostilio em 21/ago/2012 - Sem Comentários
Na tarde da ultima segunda-feira, o deputado Roberto Costa (PMDB) fez uma denúncia grave durante o seu discurso na tribuna da Assembleia Legislativa. O parlamentar denunciou a agressão sofrida por uma equipe de jornalismo na cidade de Bacabal, durante a cobertura jornalística de uma inauguração de uma praça.
“Eu venho a esta tribuna para denunciar um fato muito triste ocorrido, sábado à noite, na cidade de Bacabal. Uma equipe da TV Difusora de Bacabal foi cobrir a inauguração de uma praça pública, na cidade de Bacabal, sábado à noite e foi impedida de trabalhar pelo secretário Municipal de Obras do Município, secretário do Prefeito Lisboa, da cidade de Bacabal, que tentou, de todas as formas, impedir o trabalho da imprensa, inclusive com agressões físicas. Na ocasião, o repórter cinematográfico, Romário Alves foi agredido fisicamente pelo secretário chamado de Leivinha e pelos seguranças do senhor prefeito de Bacabal. Foram agredidos ele e a jornalista Janaína Soares”,denunciou o parlamentar.
Costa afirmou que esse tipo de atitude não condiz com a realidade de um Estado democrático de Direito. “Um ato que, na nossa ótica, não condiz mais dentro de um Estado
Democrático e dentro do trabalho de uma imprensa livre. Inclusive, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Luis já emitiu uma nota de repúdio às agressões sofridas pelos jornalistas na cidade de Bacabal, e também já encaminhou também à FENAJ e mandou comunicar também ao Ministério da Justiça”, disse o deputado.
“Nós não podemos mais admitir que em uma cidade, como Bacabal, uma cidade com mais de 100 mil habitantes, um povo trabalhador, que luta pelo seu sustento, seja marcada ainda por esse tipo de agressão, contra a imprensa que é livre. O mais interessante é que, após as agressões, o senhor Leivinhas e os seguranças tentaram fugir do local para não serem conduzidos até a delegacia, e foi preciso o apoio da população para ajudar a polícia a conduzir os agressores até a delegacia Então, nós estamos aqui hoje também fazendo o nosso ato aqui de repúdio às agressões sofridas aos jornalistas, na cidade de Bacabal”, afirmou o parlamentar.
Roberto Costa finalizou dizendo esperar não acontecer mais esse tipo de atitude. “Esperamos que esse tipo de atitude não ocorra nem na cidade de Bacabal e nem em cidade nenhuma do Maranhão e nem do Brasil. A imprensa é livre! Nós vivemos num estado democrático, onde temos que saber conviver com os elogios e também com as
críticas. E o trabalho da imprensa, naquele momento, era um trabalho de informação à população, de informação à sociedade de Bacabal.”, finalizou o parlamentar.
Postado por Caio Hostilio em 21/ago/2012 - Sem Comentários
Tolerância para com todas as crenças. Respeito para com todas as opiniões. Cortesia para com todos os indivíduos.” Os princípios de Quintino Bocaiúva expressos por ele em editorial do jornal “A República”, ainda nos primórdios da campanha que derrubaria a monarquia, foram citados nesta tarde, da tribuna, pelo presidente José Sarney. Em discurso de homenagem aos cem anos da morte do político, escritor, jornalista e instituidor da República, Sarney lembrou a presença do ex-senador e ex-presidente da Casa, assim como as causas defendidas por ele: “A herança de Quintino Bocaiúva é de um homem que luta e se entrega profundamente a suas convicções. Ninguém mais do que ele foi responsável pela República”, destacou.
Em um longo pronunciamento, o presidente Sarney teceu a trajetória do político no contexto histórico brasileiro e seus dois destinos: a imprensa e a República. Pontuou os marcos de tal trajetória como a fundação, por Bocaiúva, do primeiro Clube Republicano; a redação do Manifesto Republicano, publicado pelo jornal A República que defende a nova causa; a sua eleição como chefe do Partido Republicano em maio de 1889 e, a partir de então, a sua carreira no Senado até 1911, período no qual foi eleito e reeleito presidente da Casa. No episódio da proclamação da República, o marechal Deodoro da Fonseca que aceitara encabeçar o movimento, comanda as tropas republicanas que se dirigem para o confronto com as governistas. A ele junta-se, a cavalo, um único civil, Quintino Bocaiúva, relata Sarney.
Ao lado da campanha republicana, Bocaiúva destaca-se também entre os defensores do abolicionismo e no combate pela liberdade de imprensa, apontou Sarney em seu discurso. “Quintino Bocaiúva chega ao fim da vida pobre. É Pinheiro Machado que promove uma subscrição pública para dar uma casa a sua família de 12 filhos. Morre em 11 de julho de 1912, fazem cem anos”, arrematou. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e o presidente da Mesa, senador Tomás Guilherme Correia (PMDB / RO), parabenizaram Sarney pelo pronunciamento e a oportunidade do relato histórico. Cristovam se referiu à sua satisfação de assistir hoje às duas falas de Sarney (além de Bocaiúva, os 200 anos da Constituição de Cádis ) que ele classificou de verdadeiras “aulas”.
Íntegra do discurso
Postado por Caio Hostilio em 21/ago/2012 - Sem Comentários
Hoje (21), o deputado Rubens Junior (PcdoB) usou da tribuna da Assembléia Legislativa para falar do resultado do IDEB. O parlamentar trouxe parâmentros que poderiam se chegar a um debate mais produtivo e, assim, chegar em fatores que possam de fato traduzir em mudanças educacionais.
Contudo, verifica-se que o debate ainda está longe de chegar nos fatores que levam a
educação brasileira ainda oferecer apenas uma educação quantitativa e não qualitativa.
Esse debate não pode ser politiqueiro, mas sim educacional, coisa que fica a quem da
realidade, visto que a bancada de parlamentares mostram desconhecimento educacionais.
Muitos politiqueiros falam asneiras sobre os índices péssimos educacionais sem ter o mínimo de conhecimento de causa para debater sobre as causas e os verdadeiros fatos que levam os ensino/aprendizagem nesse país patinar nos índices quantitativos e não litativos. Simplesmente usam das politicalhas e jogam as responsabilidades em fulano ou em cicrano, sem que se pare para debater e ver o quanto os gestores, principalmente os
municipais, não cumprem com suas obrigações, de acordo com a LDB 9394/96, com o
ensino infantil e o ensino fundamental.
Sem essa base educacional (princialmente a alfabetização – ensino infantil) e o ensino fundamental, o corpo discente fica desprovido de conhecimentos que possam levá-lo a ter uma progressão no ensino médio e no superior… Os índices estão aí!!!
O debate não pode se restringir apenas a formação continuada do corpo docente e até na melhoria do seu salário, sem que primeiro não se defina a linha pedagógica a ser adotada nesse país. A educação brasileira ainda segue a imposição do “tecnicismo” da Lei 5692/71, imposta pela didatura militar, com avaliações objetivas (resposta do professor) tirando o
questionamento crítico do aluno e aulas expositivas e não dialogadas.
No dia 17 de julho 2012, postei aqui “Afinal, por que a educação não obtém qualidade?”, onde início questionando: Seria por falta de recursos? Não!!! Por falta de
planejamento estratégico e melhores definições de ensino/aprendizagem? Com certeza!!! Principalmente com definições de linhas pedagógicas adequadas e cobranças “in loco” das responsabilidades pelas etapas educacionais. A educação no Brasil é mal debatida e quando levam para o lado político é que a coisa se transforma numa tremenda bagunça.
Falei que a A LDB 9394/96 foi idealizada dentro de um parâmetro municipalista, cuja responsabilidade pelos principais anos da formação educacional de cidadão ficou município. A Educação Infantil, que tem sob sua tutela a Alfabetização – o aluno mal alfabetizado sobre as conseqüências até no nível superior -, e o Ensino Fundamental, que vai da 1ª a 8ª série.
No entanto, essa mesma LDB não se preocupou em dirimir qual linha pedagógica seria adotada no país e nem tampouco as condições que seriam dadas para formação qualificada e continuada ao corpo docente aos municípios brasileiros.
Por outro lado, as universidades não estimulam e divulgam os cursos de licenciatura, principalmente em química, biologia, física, matemática, história, geografia e até letras (língua portuguesa). Com isso, a deficiência de professores nos municípios e até nas capitais é muito grande.
Quando será que passarão a debater os problemas – que não são somente do Maranhão, mas dos demais estados – dentro dos parâmentros científicos?
Postado por Caio Hostilio em 21/ago/2012 - 14 Comentários
O candidato da coligação Chapadinha Mais Feliz, o médico e deputado estadual Magno Bacelar (PV), realizou ontem, sábado (18), o primeiro grande ato de sua campanha nestas eleições municipais.
Ao lado do candidato a vice, Irmão Gomes (PSB), e dos candidatos a vereador dos treze partidos que apoiam o seu retorno para ao comando do município, ele liderou um misto de carreata e passeata, com mais de seiscentos carros, centenas de motos e milhares de pessoas.
O evento mobilizou os partidários de Dr. Magno (como ele é conhecido), da cidade e zona rural do município, e foi uma demonstração da força política, liderança e do carisma que o parlamentar tem entre os seus conterrâneos.
O clima no município era festivo. Por volta das 15h, uma multidão se concentrava em frente ao colégio João Gomes, no bairro Areal, aguardando a chegada de Dr. Magno e Irmão Gomes. A carreata percorreu as principais ruas e avenidas da cidade. Os candidatos fizeram parte do percurso a pé, depois subiram na carroceria de um carro. Por onde passava, o cortejo era saudado por partidários e simpatizantes do grupo 43, que se aglomeravam nas calçadas e sacadas de suas residências e comércios, segurando bandeiras e cartazes.
Ao chegar à praça do Praça do Povo, onde outra multidão se aglomerava aguardando a comitiva, Dr. Magno falou de sua trajetória de vida e da sua luta política para levar desenvolvimento para a região do Baixo Parnaíba. Ele apresentou ainda aos eleitores as propostas de trabalho para o município em sua nova gestão.
Postado por Caio Hostilio em 21/ago/2012 - 5 Comentários
É preciso que o MP passe a questionar algumas verbas e suas aplicabilidades!!! Recursos para a educação não se restringe apenas nos repasses do Fundeb, existem recursos do FNDE!!!
O Ministério Público do Maranhão ingressou, no dia 16 de agosto, com Ação Civil Pública de obrigação de fazer contra o Município de Aldeias Altas para que seja determinada, em caráter liminar, a imediata interdição da Unidade de Ensino Antonieta Castelo até a conclusão da reforma necessária para garantir ensino de qualidade aos seus alunos.
Na ação, o promotor de justiça Fábio Menezes de Miranda, titular da 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Caxias, da qual Aldeias Altas é termo judiciário, solicita que a Prefeitura seja obrigada a transferir os alunos, no prazo de cinco dias, para outras unidades de ensino próximas de suas residências, garantindo-lhes transporte escolar. A transferência deve perdurar até a conclusão da reforma.
O Ministério Público requereu ainda que as medidas sejam acompanhadas e fiscalizadas pelos comissários de menores da Comarca de Caxias e pelo Conselho Tutelar de Aldeias altas. Solicitou também, como antecipação de tutela, que o município seja obrigado a promover todas as reformas necessárias para o reinício imediato da reforma, bem como a sua conclusão em tempo razoável, a ser estabelecido pela Justiça.
A Ação Civil baseou-se em cartas e gravações de áudio elaboradas pelos alunos em que denunciam as precárias condições da escola Antonieta Castelo. Apesar de ter passado por recentes reformas, em 2010 e 2011, possui salas de aula insalubres, não tem ventiladores, faltam carteiras, a oferta da merenda escolar é irregular e o sanitário masculino está interditado desde setembro de 2011.
O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de Aldeias Altas e o Conselho Municipal do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) reforçaram as denúncias e pediram providências da Justiça e do Ministério Público.
De acordo com o promotor de justiça Fábio Menezes de Miranda, ao ser notificada para prestar esclarecimentos sobre a denúncia, a secretária municipal de Aldeias Altas, Edivana Ferreira de Sousa, comprometeu-se a tomar providências para solucionar o problema, mas nada foi feito. “Permanece inalterada a situação de precariedade da escola, causando prejuízo irreparável aos seus alunos, que são submetidos a um ensino sem qualidade, haja vista a falta de estrutura lá existente”, informou o promotor, baseado em inspeção realizada por servidor do Ministério Público.
Redação: José Luís Diniz (CCOM-MPMA)
Postado por Caio Hostilio em 20/ago/2012 - 6 Comentários
A ex-deputada Teresa Murad reuniu cerca de 10 mil pessoas no primeiro comício da campanha pela Prefeitura de Coroatá, sábado à noite, em frente à rodoviária da cidade. No palanque com sua companheira de chapa, Neuza Muniz, com os deputados Ricardo Murad e Eduardo Braide, e com a ex-deputada Conceição Mota, a candidata a prefeita repudiou a violência e as ameaças que têm marcado os últimos dias da campanha em Coroatá, e prometeu reconstruir o município.
“Essa será a eleição das grandes oportunidades que Coroatá não pode perder. No nosso palanque não tem ódio, não tem vingança, não tem violência. Por isso, a família do 15 só irá crescer até o dia 7 de outubro, porque o que vemos nas ruas é que os coroataenses já escolheram Teresa para governar seus destinos nos próximos anos”, declarou Ricardo Murad, sob aplausos das milhares de pessoas que acompanharam o comício.
Eduardo Braide disse que Coroatá tem a chance de dar uma virada na sua historia, com o apoio da maior liderança política do Maranhão. “Vocês poderão contar com a força e a determinação de Ricardo Murad para trazer os recursos que Teresa vai precisar para desenvolver esta cidade”, discursou.
Conceição Mota endureceu o discurso ao condenar os atos de truculência praticados por adversários de Teresa Murad. “Eles estão desesperados porque sabem que essa campanha será vitoriosa. O povo de Coroatá não votará em baderneiros, em arruaceiros, em pistoleiros”, atacou.
Teresa Murad fechou o comício com um forte discurso, pregando a reação da população à política da intimidação dos servidores municipais imposta por seus adversários: “Sinto o clamor do nosso povo por mudança, e é isso que fortalece a nossa campanha a cada dia. Vamos chegar à prefeitura para reconstruir nossa cidade e dar melhores condições de vida ao povo de Coroatá”.
Postado por Caio Hostilio em 20/ago/2012 - 9 Comentários
A hipocrisia é um dos sentimentos mais baixos, denegrindo a criatura de forma irremediável, já que toda a sua ação se baseia na falsidade de propósitos que o hipócrita procura esconder, simulando ser virtuoso quando não o é. É comum nos temperamentos vulgares, o que lhes permite prosperar na mentira e nos ardis inescrupulosos que sempre armam, para tirar vantagem de tudo e de todos. Têm absoluta certeza de que praticam atos indignos, mas jamais confessam isso.
A hipocrisia reveste-se de numerosos matizes ou graus, já que o hipócrita finge sempre ter o que não tem. Assim, suas virtudes são pseudovirtudes, falsas, fingidas, simuladas, agindo sempre como um impostor. Para que a criatura de bons propósitos possa proteger-se da falsidade e dos falsos, vamos, nos parágrafos seguintes, apresentar alguns desses matizes, artifícios e subterfúgios.
Os hipócritas sempre projetam uma sombra sobre o ambiente em que atuam para melhor poderem simular as qualidades e aptidões que consideram vantajosas. Usam artifícios sutis e requintados e armam defesas de todo tipo para não serem desmascarados. Sua honestidade é indecisa, insípida, camuflada e, assim também, a sua moralidade. Não sabem ouvir a voz interior de sua consciência, isto é, procuram cúmplices para melhor facilitar a sua ação nefasta.
Os hipócritas não são movidos por nenhuma firmeza e, ao contrário dos virtuosos, não têm caráter digno. Esquivam-se à responsabilidade de seus atos, são ousados na traição e tímidos na lealdade. Sua habilidade de difamar, conspirar, confabular e agredir, muitas vezes com simulada suavidade, é ilimitada. Jamais se expõem ou revelam sua personalidade verdadeira, ostentando uma espécie de armadura, para não deixar visível o seu caráter. Têm absoluta certeza de que seus atos são indignos, mas não confessam isso nunca.
Procura abafar a dignidade dos simples, emudecer os escrúpulos dos incapazes de resistir à tentação do mal. Ao hipócrita faltam virtudes para renunciar ao mal e coragem para assumir a responsabilidade de seus atos. Nesta mesma linha de raciocínio, procuram destruir os sonhos, planos e projetos dos que têm entusiasmo, colocando defeitos em tudo.
Gabam-se simploriamente de serem honestos e bajulam os virtuosos, de quem têm inveja que não confessam. Procuram igualar-se às criaturas superiores, mas com um pouco de argúcia pode-se perceber esse disfarce. Às vezes, simulam submissão e até amor àqueles que detestam e carcomem. Sua perversidade os inquieta com escrúpulos que os envergonha, mas apenas em silêncio,em segredo. Sedesmascarados, descoberta a sua falsidade, sofrem o mais cruel dos castigos.
O hipócrita tem grande apetite por valores materiais, principalmente pelo dinheiro, e este o impele a descoberto. Não retrocede diante das artimanhas de seus adversários e costuma acumpliciar-se para vencê-los. Gosta de ser reverenciado, bajulado. Sabe farejar o rastro de negócios escusos, vende-se ao melhor ofertante, prospera através de maracutaias. Assim, parece triunfar sobre os sinceros e incautos, sempre usando ardis e motivos vis. Se, para obter os seus inescrupulosos propósitos vier usar a intriga, sua “honestidade” se macula e se torna capaz de todos os rancores. Por isso, é preciso tomar muito cuidado para não se colocar em seu caminho; se o fizer, desmascare-o logo de início, retire a sua máscara de forma a desestimulá-lo de prosseguir nos seus intentos, embora sabendo que, daí por diante, será por ele desprezado e odiado.
Em certo sentido, em muitas ocasiões, a hipocrisia pode causar mais mal que o ódio, embora este seja um dos sentimentos que mais corrói a alma humana. O homem digno é valoroso, mas o hipócrita é amedrontado. Por isso, o homem digno desabafa-se, enquanto o hipócrita simula, escamoteia, disfarça; aquele, sabe cancelar ou anular seu eventual ódio, enquanto este nem sequer admite que o tenha. Por isso, não abre o seu coração a ninguém e, sempre que necessário, finge ter ódio.
Com relação às crenças ou religiões, o hipócrita professa a que lhe é mais vantajosa. Dessa forma, escolhe ou adota uma religião por conveniência, não por convicções morais, ou seja, sua religião é uma atitude, não um sentimento interior. Por isso, não raro, costuma exagerá-la, assumindo a posição de fanático. Assim, nas horas de crise em que a fé agoniza no fanatismo, perde o alento e cai no exagero materialista de quase todas, senão todas as religiões, mudando de uma para outra com facilidade, já que não têm um ideal a preservar.
A moral do hipócrita está no fato de tirar vantagens de tudo e de todos; a moral da criatura virtuosa está nas boas intenções e na finalidade de suas ações, sempre objetivas, claras, honestas e dignas. O hipócrita é constrangido a manter suas aparências, enquanto que o virtuoso cuida de seus ideais com entusiasmo e otimismo.
A hipocrisia é um estado de ser mais profundo do que a mentira, já que esta é acidental e aquela, permanente. O hipócrita faz o contrário do que diz toda vez que isto lhe traga benefícios. Por isso, vive traindo a sua própria palavra ou embaralhando suas promessas quase nunca cumpridas ao pé da letra, transformando a sua vida interior em uma mentira metódica e organizada. De tão habituado à mentira, tem dificuldade de falar a verdade. Assim, aqueles que o ouvem, isto é, suas vítimas são iludidas por acreditarem que ele está dizendo a verdade. Daí que, o hipócrita, uma vez descoberto, não merece crédito, não se deve mais nele acreditar, é desleal e desonesto. Para se defender, então, o hipócrita se torna calculista, já que não consegue mais disfarçar o seu intento.
O hipócrita encontra na mentira o instrumento ideal para servir aos seus propósitos, já que nele os atos estão sempre em desacordo com as palavras. Qualquer que seja a sua posição social, o hipócrita está sempre disposto a adular os poderosos e a enganar os humildes, usando a mentira como sua arma. É uma postura totalmente oposta à do virtuoso, em que a verdade é condição fundamental. Enquanto o virtuoso mantém sempre uma condição de respeito e honestidade, o hipócrita é sempre bajulador. Está inclinado ao mal, mas como lhe falta ousadia, contenta-se em cultivar as aparências, desdenhando a realidade, mas não consegue usar o seu disfarce perante todos. Não consegue, porém, enganar a todos ao mesmo tempo e, quando é desmascarado, o mundo parece desabar aos seus pés.
O hipócrita detesta os homens retos, pois estes, com sua retidão, humilham os oblíquos que não confessam a sua covardia. Por isso, repetimos, simula tudo. Nele, até o sorriso é falso. Difama na surdina e trai sempre que necessário para atingir seus fins. Só pensa em si mesmo, caracterizando com isso sua acentuada pobreza de espírito. Com isso, fica-lhe difícil manter uma amizade verdadeira. Sendo indiferente ao mal do seu semelhante é, freqüentemente, levado à cumplicidade indigna para ajudá-lo a cumprir seus propósitos.
O hipócrita não hesita em levantar suspeitas se isso lhe interessar, e com sua palavra, destruir ou separar amigos e amantes, envenenando com sua suspeita falsa a confiança mútua que ali existia e, portanto, jogando por terra a harmonia que entre os amigos reinava. Outra vez, a mentira é o seu sustentáculo! Por isso mesmo, não tem sentimento para com a família, a classe, as raças e a pátria, não é simpático a qualquer ideal, mas pode simular simpatia mentindo para explorar melhor esses sentimentos. Dessa forma, o hipócrita só é generoso para obter vantagens e, como exemplo, podemos notar que só pratica uma ação digna quando tiver a certeza de que suas ações serão notadas. Tudo o que é seu tem mais valor, é supervalorizado e o que não lhe pertence, mas é por ele cobiçado, é subvalorizado.
Postado por Caio Hostilio em 20/ago/2012 - 4 Comentários
Assim podemos ver o resultado da pesquisa da Escutec. O ludovicense não crer mais em promessas mirabolantes, que não passam de engodos…
Numa cidade com mais de 1 milhão habitantes, seus munícipes esperam resultados práticos de curto e médio prazo.
O atual prefeito João Castelo chegou a seu teto máximo e a tendência e decrescer, principalmente quando começar a vir à tona as mazelas de sua gestão, durante o palanque eletrônico.
O ex-prefeito Tadeu Palácio, por sua vez, tende a estagnar… Sendo que poderá mostrar comparações de gestões, cujos resultados farão com que a população possa mensurar e tirar suas conclusões.
São Luís precisa de um prefeito!!! Não pensem que já foi escolhido… Tudo dependerá daquele que souber mostrar com clareza a realidade dos recursos recebidos, o orçamento e as aplicabilidades…
Quais os projetos de fato existentes para saúde, educação e infraestrutura, fatores preponderantes… Recursos existem, falta são agentes corretos e comprometidos com a coisa pública.
Como se pode ver, as maquiagens não colam mais!!! As enganações quanto a responsabilidade com a governabilidade de São Luís não ser do prefeito e outro engodo que já ficou pra trás…
Resta saber quem de fato será o escolhido para governar São Luís… Que ela precisa de um prefeito, isso ninguém tem dúvida!!!
Postado por Caio Hostilio em 20/ago/2012 - 4 Comentários
O candidato a prefeito de São Luís Washington Luiz, ao lado do candidato a vice – prefeito Afonso Manoel, e vereadores e lideranças dos partidos que compõem a coligação, realizou uma grande carreata neste domingo na região da Cidade Operária.
“Esta é uma região muito populosa e muito diversa em seu comércio e em suas atividades econômicas, e merece uma atenção especial do poder público municipal”, esclarece Washington. “A região da Cidade Operária deve encabeçar uma das 13 subregiões administrativas que serão organizadas pela nossa gestão, no intuito de deixar a prefeitura mais próxima das comunidades e dos problemas que elas enfrentam”, assinala o candidato.
Cerca de duzentos carros compareceram à atividade, entre candidatos a vereador, amigos e simpatizantes da candidatura petista, entre eles, a secretária estadual de Cultura, Olga Simão. “Estamos mostrando a força do 13. É Washington prefeito”, declarou.
Percorrendo as principais avenidas da Cidade Operária, Vila Ryod, Jardim Tropical, Cidade Olímpica e Jardim América, a carreata foi bem recebida por moradores da área. “A gente começa a acreditar numa mudança em nossa cidade”, empolgou-se a comerciante Simone Mafra.
No sábado, Washington visitou a zona rural de São Luís, indo até o bairro da Vila Esperança, localizada às margens da BR-135. O que ele pôde conferir foi mais uma localidade da Ilha abandonada pelo poder público municipal: muitas vias sem asfaltamento e onde havia algum asfalto, percebia-se a pressa do serviço mal executado.
“É possível notar que algumas vias tiveram um serviço feito às pressas, só pra demonstrar o poderio econômico que o candidato da prefeitura tem. Mas a nossa campanha é popular e feita nas ruas, mostrando que a vontade do povo pode ser mais forte que o dinheiro”, declarou Washington.
A Vila Esperança é cortada por um córrego que há muito tempo virou caída de esgotamento sanitário. Algumas casas despejam a água da cozinha diretamente no riacho.
A manicure Rosário Moraes conhece bem o incômodo causado pela sujeira: ela mora bem em frente ao córrego. “Não dá pra ficar na porta de casa quando dá seis da tarde por causa do monte de mosquitos que se acumulam nesse esgoto”, lamenta. “O mau cheiro também incomoda, especialmente nesse tempo de calor mais forte”, observa.
Para Afonso Manoel (PMDB), candidato a vice da chapa, a Vila Esperança foi abandonada pelo prefeito. “Precisamos tratar nossas comunidades com respeito e amor. É isso o que falta em nossa administração municipal e é isso que Washington e eu estamos oferecendo à nossa população. Votem 13”, arrematou.
Postado por Caio Hostilio em 20/ago/2012 - 12 Comentários