É sabido por todos que o brasileiro não tem o costume da leitura e, principalmente, das notícias de seu próprio interesse, seja no campo político, social ou econômico.
O brasileiro aprendeu a se informar apenas por noticiários televisivos e na maioria esmagadora nas conversas de corredores, praças, ônibus etc.
O brasileiro perdeu ainda mais a vontade pela leitura quando da Ditadura Militar, cuja censura proibia a mídia de divulgar as verdades sobre as áreas que conduzem a vida humana.
A maior vítima foi a educação brasileira, que deixou de debater em aulas de história, português, filosofia e sociologia, as matérias retiradas dos jornais de grande circulação no país.
As avaliações de Língua Portuguesa, por exemplo, no que se referia a interpretação de texto, buscando sempre uma avaliação subjetiva dentro da coesão textual, eram sobre matérias publicadas na Revista Cruzeiro, no Jornal do Brasil etc. O aluno além de aprender a língua em sua essência, aguçava seu senso crítico e questionador.
Hoje em dia não se ver mais esse tipo de trabalho na educação brasileira, cujos resultados são alunos desenformados e sem condições de debater em sua essência o que de fato acontece no país.
É preciso retomar esse tipo de atividade na educação brasileira, caso contrário estaremos formando cidadãos críticos sem causa!!!
É preciso à condição do sujeito/leitor, dada a uma seleção de conteúdos, resultando um conhecimento e dando a ele o direito de mesurar suas idéias dentro das circunstâncias em que vivemos.
É pertinente afirmar que, a concepção de leitura no sistema educacional é muito atribuída aos livros didáticos, tal recurso não é o suficiente para trabalhar uma gama de assuntos condizentes com a realidade do educando e seu contexto social.
O aluno tem que interagir com os acontecimentos. A leitura tem sentido amplo, é, sem dúvida, necessário ampliar essa prática a outras fontes de informação, pois se vive em um contexto que a globalização, reforçada pelo desenvolvimento acelerado das novas tecnologias da informação e comunicação, ampliou a velocidade da disseminação do conhecimento. No mundo moderno, para que o cidadão possa estar inserido aos novos padrões exigidos pela sociedade é indispensável à leitura para domínio de conceitos e intercâmbios de relações, para que, enquanto sujeito de seu mundo, possa intervir na sua realidade.
Diante disso, o jornal se firma como elo que possibilita e facilita às mediações do mundo.
É preciso refletir sobre isso… Só a educação pode mudar, mas sem dar condições ao aluno, nada muda!!!!
Publicado em: Governo
Fiquei muito feliz com a noticia de que o Deputado Pedro Fernandes sera o novo Secretario da Educaçao. Eu o conheço muito bem e sei bem de sua competencia e esforço como pessoa, parlamentar e profissional. Vamos torcer para que ele melhore os nossos indicadores.
Se ele montar uma excelente equipe de educadores, com certeza fará um trabalho brilhante, além de acabar com os vícios daquela secretaria.
Caio, em 2010 eu fiz um artigo em um trabalho no Mestrado cujo titulo foi: “A leitura como fonte de informaçao para novos conhecimentos”, vou ver se acho e lhe mando por email. Abraços!!!
Seria muito bom!!!