A vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Érika Kokay (PT-DF), simplesmente se calou diante da comprovação de que o Marcelo foi assassinado de fato pelo o Hospital Santa Lúcia de Brasília, devido ao manuseio e dosagens erradas nos medicamentos.
O presidente da EMBRATUR, Flávio Dino, trava uma luta árdua, solitariamente, em Brasília, para que os verdadeiros responsáveis sejam punidos, que são os proprietários daquele hospital, que sempre agiu como comerciantes e não salvadores de vidas humanas.
Na última audiência, dia 24/04/2012, a deputada Erika Kokay (PT-DF) apenas resumiu sua fala em: “Espero que tenhamos o compromisso para que essas mortes não caiam na impunidade. A impunidade naturaliza algo que não é natural. Isso não diz respeito apenas a uma discussão de Procon, porque não podemos reduzir o ser humano à condição de consumidor”. E depois em jogar para a Agência Nacional de Saúde (ANS) “tem um olhar muito pautado nas relações de consumo” e a “mercantilização da vida” não pode ser aceita. “Nós temos um processo de desgaste do SUS, que muitas vezes é deliberado, para justificar uma privatização dos serviços de saúde. Não podemos aceitar isso”.
Não é isso que esperamos como cidadão de uma comissão de Direitos Humanos de uma Casa que representa o brasileiro, senhora Erika Kokay, ainda mais da senhora que é de Brasília e conhece o histórico do Santa Lúcia.
Diante de tudo isso, qual será sua atitude para que realmente os verdadeiros responsáveis pela morte de Marcelo sejam punidos? Ou devemos acreditar que a impunidade prevalecerá?
Publicado em: Governo