É o de informar, com critérios, com fundamentações, buscando as verdades dos fatos e, principalmente, levando ao conhecimento da coletividade os acontecimentos de interesse social, político e econômico…
Ontem (23), estava num encontro, em São Paulo, com o jornalista Luís Nassif, cujo tema foi o desenvolvimento do Brasil… Em muitos momentos dos debates interagimos com os debatedores e buscamos exatamente a importância do jornalismo para mostrar ao povo quais destinos o país precisa avançar para que possa se desenvolver de fato… Dois pontos foram bem aprofundados, a educação e o papel significativo do jornalismo nesse contexto.
Às 20h ligo para o jornalista Décio Sá para informa-lhe do encontro e da função preponderante do jornalismo para que o país passe se desenvolver igualmente em todas as regiões. Despedimos-nos e ficamos de conversar hoje (24) sobre o encontro como um todo.
Cheguei às 02:30h. e ao ligar meu telefone vejo várias ligações não atendidas e muitas mensagens de que o Décio teria sido assassinado na Avenida Litorânea… Não quis acreditar de início, mas ao ver o comentário já rol do aeroporto, a minha ficha caiu…
Perdi um amigo… Que no seu silêncio costumeiro e seu jeito de sempre falar: “Estou em missão” e eu responder a ele: “Missão como? Tu és da Polícia Federal?”… Que tristeza!!!
Falar o que? Culpar a quem? Apenas dizer que calaram um jornalista!!! Deixou esposa, uma filha 7 anos e um filho que nascerá em outubro…
Condições para escrever hoje (24)? Não tenho nenhuma… Sobrou a tristeza da perda do amigo e a impotência de um teclado!!!
Publicado em: Governo
Prof. Caio,
É de estupor e revolta meu sentimento por essa noticia. Custo crer que respostas às opiniões contrárias de jornalistas seja essa barbárie, coisa que imaginava já haver desaparecido do Maranhão. Minhas condolências a familia de Décio e a minha solidariedade a todos os seus companheiros, bravos jornalistas do nosso Estado. Milton Calado
minhas palavras estão sofocas…
“Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão. Se fecharem os poucos caminhos, mil trilhas nasceram. Muito tempo não dura a mentira…”
Força à família de Décio Sá e a todos os seus amigos! À imprensa, que cumpre seu verdadeiro papel, sendo a voz do povo e pilar para a concretização de um estado democrático, peço que não se sinta oprimida e continue com o brilhante papel desse guardião da verdade que tão prematuramente foi-lhe tirado a vida, quer dizer, foi tirado do meio de nós, mas que recebeu uma nova vida!
Lutou o bom combate de cabeça erguida e caneta na mão. Engana-se quem pensar em opressão, a batalha não termina por aqui, foi-se um soldado da paz, milhares se elevarão.
Estamos feridos, mas tentaremos nos recuperar!!!