A máfia de Cachoeira deixa a Italiana e a Chinesa longe em organização… O alvo final era a Presidência da República!!!

Publicado em   05/abr/2012
por  Caio Hostilio

Com informações do JB

A máfia italiana e a chinesa ficaram completamente fora de moda depois que foi descoberta a máfia goiana, comandada pela dupla dinâmica Carlinhos Cachoeira e o “certinho” Demóstenes Torres. Quem imaginaria que no Goiás estaria uma organização criminosa com tanto poder fogo, isso no três poderes do Estado e nos poderes federais…

A audácia era tanta, que o alvo final seria a derrubada da presidenta Dilma e, assim, transformar o país numa Cachoeilândia.

Dinheiro a organização tinha muito!!! segundo os relatórios da Polícia Federal e do Ministério Público, existem inúmeras casas de jogos que exploram máquinas caça-níqueis na região de Valparaíso de Goiás e Águas Lindas (GO). “As provas colhidas até o momento indicam que José Olímpio de Queiroga Neto, Lenine Araújo e Carlinhos Cachoeira continuam atuando na exploração das casas de jogos ilegais. No intuito de manter em funcionamento as casas, sem interferência estatal, os donos das casas e/ou sócios, continuam pagando propina a inúmeros policiais militares e civis de Goiás, que atuam na região. Há informações inclusive de pagamento de propina a policiais civis de Brasília-DF que atuariam sob as ordens da quadrilha, dando segurança aos jogos ilegais”, diz o documento.

A PM de Goiás ampara a máfia. Um capitão, conhecido como Santos, recebia  pagamento das mãos da quadrilha de Cachoeira para permitir o funcionamento das casas de bingo. Já Antônio Carlos da Silva, o major Silva, era o responsável pela contratação dos policiais militares de Valparaíso envolvidos na segurança dos bingos de Cachoeira. Um coronel participava das benesses oferecidas pela quadrilha. Carlos Antonio Puas atendia pedidos da quadrilha para permitir o funcionamento do jogo ilegal, mediante recebimento de propina.

Segundo os documentos, Lenine Araújo de Souza, braço direito da organização, recebe uma ligação do ex-comandante-geral da Policia Militar de Goiás, coronel Carlos Antonio Dias, pedindo dinheiro referente ao mês de janeiro para saldar umas dívidas.

Carlinhos Cachoeira decidia quem pode ter bingo funcionando ou não e para isso corrompe inúmeros policiais civis e militares de Goiás. 

A máfia era terrível… Tinha como interlocutor para contratar informantes, o ex-funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Jairo Martins de Souza. Ele foi contratado por R$ 5 mil mensais para convencer policiais a se juntarem à organização criminosa. As investigações apontam que foram pagas propinas a políciais civis, militares, federais, rodoviários e até funcionários do Judiciário, que colaboravam no repasse de informações sobre operações que pudessem prejudicar o interesse do grupo. Entre eles estavam o corregedor-geral da Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás, Aredes Correia Pires, e o delegado da Polícia Federal Fernando Byron.

Contra Jairo foi expedido mandado de busca e apreensão para encontrar provas de sua participação em crimes de contrabando, falsidade ideológica, formação de quadrilha, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e violação de sigilo. O agente foi o responsável, em 2005, pelo vazamento das imagens que mostravam o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Materiais (Decam) dos Correios, Maurício Marinho, recebendo R$ 3 mil para conceder vantagens a um suposto interessado em negociar com a estatal. O material foi entregue ao diretor da revista Veja, Policarpo Júnior, que o divulgou, desencadeando a crise que ficou conhecida como escândalo do Mensalão. 

As relações estreitas que mantinham Policarpo Júnior, Jairo Martins de Souza e Carlinhos Cachoeira foram explicitadas nas gravações telefônicas realizadas durante a Operação Monte Carlo. Em conversas entre membros da quadrilha, o contraventor se coloca como principal fonte das matérias do jornalista. No total, eles teriam trocado cerca de 200 ligações e o contraventor teria auxiliado a publicação numa série reportagens. Em 2011, ainda de acordo com as escutas, Policarpo chegou a se encontrar pessoalmente com Cachoeira, que ordenou a um dos membros do seu grupo que fosse buscar o jornalista no aeroporto.

Cachoeira já estava na era da internet e expandiu suas atividades ilegais para fora do país.

Escutas realizadas pela Polícia Federal em junho do ano passado mostram que a organização criminosa pagou R$ 1 milhão pelos direitos do domínio bingoseguro.com. A despesa foi dividida entre dez pessoas – que pagaram R$ 100 mil cada – e arcaram com os custos de manutenção, estimados em R$ 70 mil reais. 

No trecho transcrito abaixo, Carlinhos Cachoeira diz a Lenine Araújo de Souza, apontado como o segundo homem na hierarquia da organização criminosa, que assim que arrecadar a quantia a enviará para que ele a gerencie. 

Carlinhos: ah ta. Deixa eu te falar. É… eu to chamando um povo aqui a entrar, (initeligível) se facilita a colocar aqui na rua, nos jogos né? É…chamei o Juninho, chamei o Marcos e o coisa, tudo com 10% aí referente a UM PAU, viu eu vou mandar o dinheiro todo pra você aí, você gerência isso tudo pra nós tá. Um milhão (ininteligível) e setenta por mês, ok?

Lenine: (ininteligível) 10% pra cada um…ok.

A página – que não está mais no ar – se descrevia como “fácil, segura e 100% legalizada”. De acordo com outros sites que incentivam a prática de bingo online, além de diversas modalidades de aposta, os usuários tinham à sua disposição salas de bate-papo para que pudessem interagir, tal qual em uma rede social. Eram pagos prêmios aos que preenchessem toda a cartela e aos que completassem linhas horizontais, verticais ou diagonais.

Essa máfia goiana é danada!!!

  Publicado em: Governo

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