Na madrugada de ontem (14), vim de Brasília no mesmo vôo do ex-deputado Clodomir Paz. Conversamos sobre o destino do PDT do Maranhão, mais especificamente o de São Luís.
Clodomir disse-me que esteve reunido com a direção nacional do partido para ver qual caminho será seguido, haja vista que seu compromisso é o da lealdade e não usufruir de uma aliança e depois jogar fora.
Perguntei a ele se no caso de outro candidato quisesse se lançar candidato a vice na chapa encabeçada por Castelo – como pretende Júlio França – ou ter candidatura própria, Clodomir foi categórico em dizer que todos têm o direito de discutir e lançar seu nome para concorrer, visto que quem decidirá são os delegados.
Quanto ao partido deixar de apoiar a reeleição de Castelo, Clodomir se mostrou um tanto constrangido, pois para ele o PDT e o PSDB, mesmo estando em lados opostos por divergências nacionais, aqui no Maranhão já caminham juntos há vários anos.
Mas a política do acordo firmado ficou para trás, hoje o pragmatismo e a sede de chegar ao poder fala mais alto. Aí foi o grande erro do prefeito Castelo, que apostou prematuramente em partidos que se dizem “esquerdistas”, quando na verdade são hoje os maiores fisiologistas.
O PSDB de Castelo não tem mais nada a oferecer ao PDT de Lupi, que faz qualquer negócio para mantê-lo na Câmara dos Deputados, enquanto que o conjunto de partidos que compõem a base em torno de uma candidatura apoiada por Flávio Dino dar essas condições.
Castelo queimou todos os seus cartuchos antes do tempo… Acreditou em quem não deveria acreditar como no PSB dos Tavares; no PPS do famigerado Paulo Matos; no PP malufista do vai e volta de Waldir Maranhão e no PDT do balacobaco de Lupi e Weverton Rocha…
Agora, sobrou para Castelo apenas dançar no ritmo do balacobaco e do Parangolé:
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