E as definições do “Belo” e do que é Estética, sempre estiveram presentes e foram ampliadas nas discussões filosóficas e artísticas. A beleza feminina, também uma manifestação do “Belo”.
Tanto faz ela ser intelectual, trabalhar, praticar esportes, estudar, freqüentar as clínicas de estética ou não… Todas são belas!!!
A beleza feminina pura ocupa um lugar no Cosmos, assim como as outras belezas naturais e não naturais. Um belo pássaro ou animal são bonitos, assim como um quadro, uma cidade, uma floresta, uma estrela, ou uma poesia. A beleza se manifesta em coisas livres do sentimento e pensamento humanos e deles não depende. Não há mal em se cultuar o “Belo”. Não há mal em se cultuar a Beleza Feminina.
Também é belo a mulher idosa, saudável e feliz… O harmônico, qualidade do Belo, está nítido e se manifesta na vida , na saúde, na alegria e no amor. A mulher, dos humanos a parte mais bela, só poderia ter sido a maior inspiradora da arte e dos artistas, desde os tempos antigos. A Vitória de Samothrace, a Vênus de Milo, as pinturas egípcias, a surrealista Gala de Dali, a beleza suave da mulher na Primavera de Botticcelli, a mulher na poesia de Vinícius de Moraes, de Drummond, obras maravilhosas inspiradas por elas.
E é claro, a beleza mudou através dos tempos. No passado a beleza feminina era só um rosto, privilégio de poucas que tinham a coincidência genética de ter um rosto com linhas harmônicas. Os costumes então não permitiam revelar o corpo. Nos tempos atuais todas as formas femininas são expostas, e essa agradável liberação de costumes deu às mulheres a possibilidade de outras manifestações de beleza, a beleza do corpo, que é muito mais “democrática”, porque acessível à maioria das mulheres. A nutrição, os esportes.
O belo, porém, tem algo mais que todas as outras Formas inteligíveis: é a única que pode ser vista também pelos olhos físicos, além de o ser pelos olhos da alma.
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