Hei Marcelo Tavares, sabe onde foi essa operação da PF? No entorno de Brasília…

Publicado em   01/mar/2012
por  Caio Hostilio

Jacqueline Saraiva

Antes de entrar na matéria do Correio Braziliense, gostaria de ressaltar que no Ipê, localidade próxima ao município de Luziânia e Valparaizo – no final dos anos 90 – foi presa a maior quadrilha brasileira de roubo de carreta, seguida de morte dos motoristas. Ali também foi onde mataram os fiscais da Receita Federal e do INSS e enterraram nos fundos de um Motel.  Veja o quanto o instituto mexicano desconhece por completo a realidade brasileira. O entorno de Brasília tem quase três vezes a população de São Luís e supera em violência, ou seja, uma verdadeira guerra urbana, a capital de maranhense em mortes e outros tipos de crimes em 60 vezes mais…

A Polícia Federal realizou na manhã de quarta-feira (29/2) uma megaoperação para prender suspeitos de corrupção. A operação, intitulada Monte Carlo, é feita em conjunto com o Ministério Público Federal em Goiás e com o apoio do Escritório de Inteligência da Receita Federal. O objetivo é desarticular uma organização que explorava máquinas de caça-níqueis no estado goiano.

Durante todo o dia, a PF deve cumprir 82 mandados judiciais, sendo 37 de busca e apreensão, além de 35 mandados de prisão e 10 ordens de condução coercitiva nos cinco estados. Segundo a PF, a investigação, iniciada há 15 meses, identificou vários servidores públicos que estariam envolvidos no esquema criminoso.

O chefe da quadrilha concedia a “licença” de exploração dos pontos a donos de galpões clandestinos, localizados em cidades goianas. Policiais civis e militares se dividiam entre as tarefas e faziam o fechamento de locais que não tinham a autorização do mentor do grupo. Entre os servidores públicos envolvidos, constam também dois policiais federais, um policial rodoviário federal e um servidor da Justiça Estadual goiana. Todos recebiam propina mensal ou semanal para trabalhar a prol da organização.

Em nota, divulgada nesta manhã, a PF informou que os presos e indiciados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, evasão de divisas e violação de sigilo profissional, além da contravenção penal de exploração de jogo de azar.

Uma entrevista coletiva será realizada às 10h30 no Auditório do Instituto Nacional de Criminalística, na Superintendência Regional da Polícia Federal. O nome da operação faz menção a um dos 11 bairros do Principado de Mônaco, onde são encontrados diversos cassinos.

  Publicado em: Governo

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