Afinal, as construtoras maranhenses estão cumprindo com as regras de engenharia???

Publicado em   25/fev/2012
por  Caio Hostilio

Então vejamos: Após o governo Jackson Lago praticamente construir a Rodoviária de Imperatriz e o governo Roseana fazer os acabamentos, o prédio mal foi entregue e passou a apresentar problemas sérios em sua estrutura e na pavimentação, mais precisamente onde estacionam os ônibus, que vem afundando a cada dia que passa.

A construtora da “obra que afunda” é a Santa Cruz Engenharia, que parece não corrigir seus erros de construção, visto que o Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) determinou que a empresa realizasse os serviços de correção no pavimento utilizado nas baias de acesso do terminal. A Sinfra detectou danos em diversos pontos da estrutura do terminal.

Na época, o secretário Max Barros considerou o problema grave e designou um engenheiro para acompanhar todo o andamento dos serviços. O certo é que os problemas começaram quatro dias depois da inauguração e estão até hoje causando transtornos aos usuários e às empresas de transporte rodoviário.

Com isso, seria providencial que a bendita Santa Cruz Engenharia, responsável pela execução das obras de construção da rodoviária, fosse novamente convocada, pois os serviços de reparo foram mal feitos e agora os ônibus estão afundando junto com a rodoviária…

Quando se fala de serviço mal feito parece que a coisa não se restringe somente ao Maranhão. O deputado Carlinhos Amorim (PDT), disse certa vez na  Assembléia que um dos pontos mais importantes acontecidos numa reunião da Comissão de Obras da Casa foi quando o superintende do Denit anunciou que seriam investidos milhões do PAC nas rodovias federais do Maranhão.  

Segundo Carlinhos, a BR 316, que liga o Maranhão ao Pará, e a rodovia federal que liga os municípios de Porto Franco a Grajaú, foram recuperadas recentemente, mas já estão cheias de buracos. Carlinhos Amorim disse que ficou assustado com o volume de recursos que o Governo Federal repassa para o DNIT no Maranhão, para a recuperação das rodovias que cortam o Estado. “São contratos milionários questionáveis, usados na recuperação de rodovia que não agüentam sequer um inverno e em pouco tempo estão deterioradas”, reclama o deputado.

Segundo ele, o exemplo é constatado na BR-216, que liga o município de Santa Inês a Belém, no Pará. “No trecho da rodovia dentro do Estado do Maranhão, a preservação é de péssima qualidade.

O mesmo vem acontecendo nas MAs que foram recuperadas na região tocantina. Todas já apresentam problemas… Isso só vem mostrar que as construtoras não seguem o que foi solicitado no edital e em sua proposta, principalmente no que tange os materiais de péssimas qualidades aplicados… Está de mudar esse cenário, tanto a nível estadual quanto federal.

  Publicado em: Governo

4 comentários para Afinal, as construtoras maranhenses estão cumprindo com as regras de engenharia???

  1. DANTAS disse:

    Caio,

    A raiz de todos os males é a corrupção. A SINFRA é um antro de corrupção. Ali a propina já quebrou até empresa: veja a empresa do Wanderley da antiga Del Rey, que quebrou só de dar propina àqueles larápios, que ainda estão por lá!

    Por outra banda, como é sabido, fiscal de obra pública ganha muito mal e é obrigado a fiscalizar contratos de valores vultosos, liberar pagamentos expressivos, ganhando salários de miséria, aí a tentação se torna grande. O sistema de fiscalização de obras públicas no Brasil é falho e precisa ser repensado urgentemente.

    Caio, aqui, isso não é só nas obras da SINFRA é em todas as unidades administrativas do Maranhão, veja as obras do TJ, Assembléia Legislativa, Caema, Sejup, Secretaria de Saúde do Estado, prefeitura de São Luís, prefeitura de São José de Ribamar etc., etc.

    Muitas das vezes, esses canalhas, engenheiros fiscais de obras, são usadas para operar para os seus superiores, diga-se: secretários, políticos, prefeitos e até para os governadores. Por isso quando as obras ficam imprestáveis, ninguém é punido. Não se aplica uma sansão administrativa sequer nas empresas faltosas. Vida útil de estradas no Maranhão é de no máximo 6 (seis) meses. E o Código Civil estabeleceu prazo de 5(cinco) anos para a garantia de execução de obras.

    Caio, onde teve muita corrupção mesmo foi na construção desse prédio novo do TJ e da nova sede da Assembléia Legislativa. A Lei 8666/93 estabeleu percentual máximo de 25% para aditivos e essas obras tiveram aditivos superiores a 1000% e ninguém diz nada o TCE – MA. e o MP são omissos e coniventes com essa aberração, talvez seja por isso, que dizem, que o Edmar Cutrim é um homem muito “habilidoso”, essas trocas de favores é que conseguem fazer pigmeus em “grandes homens” neste Maranhão.

    Os presidentes dos TCEs deveriam ser escolhidos, sim, em votação direta pelo povo, com prazo de permanência no pré-definido, mas para isto acontecer precisaríamos de um longo amadurecimento democrático, que ainda é um grande sonho de nós brasileiros.

  2. DANTAS disse:

    Caio,

    A raiz de todos os males é a corrupção. A SINFRA é um antro de corrupção. Ali a propina já quebrou até empresa: veja a empresa do Wanderley da antiga Del Rey, que quebrou só de dar propina àqueles larápios, que ainda estão por lá!

    Por outra banda, como é sabido, fiscal de obra pública ganha muito mal e é obrigado a fiscalizar contratos de valores vultosos, liberar pagamentos expressivos, ganhando salários de miséria, aí a tentação evidentemente se torna grande. O sistema de fiscalização de obras públicas no Brasil é falho e precisa ser repensado urgentemente.

    Caio, aqui, isso não é só nas obras da SINFRA é em todas as unidades administrativas do Maranhão, veja as obras do TJ, Assembléia Legislativa, Caema, Sejup, Secretaria de Saúde do Estado, prefeitura de São Luís, prefeitura de São José de Ribamar etc., etc.

    Muitas das vezes, esses canalhas, engenheiros fiscais de obras, são usadas para operar para os seus superiores, diga-se: secretários, políticos, prefeitos e até para os governadores. Por isso quando as obras ficam imprestáveis, ninguém é punido. Não se aplica uma sansão administrativa sequer nas empresas faltosas. Vida útil de estradas no Maranhão é de no máximo 6 (seis) meses. E o Código Civil estabeleceu prazo de 5(cinco) anos para a garantia de execução de obras.

    Caio, onde teve muita corrupção mesmo foi na construção desse prédio novo do TJ e da nova sede da Assembléia Legislativa. A Lei 8666/93 estabeleu percentual máximo de 25% para aditivos e essas obras tiveram aditivos superiores a 1000% e ninguém diz nada o TCE – MA. e o MP são omissos e coniventes com essa aberração, talvez seja por isso, que dizem, que o Edmar Cutrim é um homem muito “habilidoso”, essas trocas de favores é que conseguem fazer pigmeus em “grandes homens” neste Maranhão.

    Os presidentes dos TCEs deveriam ser escolhidos, sim, em votação direta pelo povo, com prazo de permanência pré-definido, mas para isto acontecer precisaríamos de um longo amadurecimento democrático, que ainda é um grande sonho de nós brasileiros.

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