Nos últimos oitos anos, procurei observar os prefeitos maranhenses que souberam administrar bem os recursos públicos e efetuar planejamentos eficientes, tanto no que tange a busca da qualidade vida, o crescimento econômico, a geração de emprego e renda e o incentivo ao crescimento de investimentos, com atrativos bem elaborados.

Vale ressaltar que gestão pública é responsável pelo desenvolvimento urbano e econômico de uma cidade. No entanto para que haja eficiência na gestão correspondente à administração de um município há que se estabelecer a organização na gestão, criar missões correspondentes ao desenvolvimento que se almeja alcançar para, enfim, realizar a gestão de forma eficiente e eficaz. Em uma gestão pública não se pode esquecer a capacidade de se atentar e permanecer no posicionamento da organização planejada, para que assim, a missão possa ser cumprida, que neste caso primordial é o desenvolvimento da cidade em benefício ao povo que nela reside. Uma boa organização na gestão pública está relacionada a uma alta capacidade de gestão, que por sua vez, relaciona-se com a “melhor relação entre recurso, ação e resultado”. Neste sentido pode-se dizer que quanto maior for a demanda, isto é, a necessidade de um planejamento eficiente no município, maior deverá ser a capacidade do gestor público, principalmente se os recursos disponíveis forem escassos.

Nesses oito anos vi os prefeitos Luiz Fernando e depois Gil Cutrim (São José de Ribamar), Deoclides Macedo (Porto Franco), Sebastião Madeira (Imperatriz), Júnior Marreca (Itapecuru), Liorne (Alto Alegre do Maranhão),  Newton (Anajatuba), Merciel (Grajaú) e Hilton Gonçalves (Santa Rita), se destacarem como excelentes gestores públicos.

Luiz Fernando mostrou ser um gestor público ímpar, pois administrou o município de São José de Ribamar sendo oposição ao governo do Estado, com isso ficando sem recursos do Estado. Contudo, efetuou obras importantíssimas de infraestrutura. Deu uma nova roupagem administrativa. Implementou a escola de tempo integral (O Liceu Ribamarense). Deu condições de funcionamento a área de Saúde. Gil Cutrim deu total continuidade ao trabalho exercido.

Deoclides Macedo, por sua vez, recebeu recursos dos governos José Reinaldo e Jackson Lago, porém aplicou dentro de seus objetivos. Sua visão de empreendedor deu um avanço a um município esquecido pelo tempo que supera toda e qualquer expectativa. Soube atrair investimentos. Está sabendo utilizar a Norte/Sul com uma visão futurista excelente. Aplica os recursos públicos de acordo com seus objetivos.

Sebastião Madeira é um político experiente. Sabe que com a politicalha não levaria o desenvolvimento e as benfeitorias que Imperatriz tanto precisava. Buscou conversar tanto com o governo do Estado quanto o governo Federal, mesmo sendo um tucano. Resultado: O povo de Imperatriz saiu ganhando muito.

Junior Marreca foi outro prefeito que administrou sem recursos do Estado Itapecuru durante o governo de José Reinaldo e Jackson Lago, mas soube implementar melhorias importantes no município em todas as áreas. Hoje, a frente da Famem, mostra o seu conhecimento de administrador público.

Merciel (Grajaú) é um prefeito com larga experiência administrativa. Sofreu com a falta de recursos do Estado durante os governos passados, mas se ver um município em franco desenvolvimento, com aspecto de desenvolvimento, de incentivo ao comércio e ao agronegócio.

Liorne (Alto Alegre do Maranhão). Trabalhou também sem recursos dos governos de José Reinaldo e Jackson Lago, porém soube conduzir uma gestão com muita eficiência, na área educacional, de infraestrutura, saúde… Sua gestão de um exemplo de transparência pública.

Newton (Anajatuba). Com toda dificuldade de um município da Baixada, ele vem apresentando um excelente desempenho administrativo, seja na condução orçamentária, financeira e contábil… Busca alternativas de viabilidades para melhorar a vida do homem do campo.

Hilton Gonçalves (Santa Rita). Pode-se dizer que ele foi um dos prefeitos mais agraciado pelos governos José Reinaldo e Jackson Lago. Até ai tudo bem. Mas ninguém pode negar que ele usou o dinheiro corretamente, que investiu na melhoria do município, no avanço da educação, da infraestrutura e da saúde, além de gerir com competência os recursos públicos.

Aproveito esse post para buscar mais uma vez alguns questionamentos que me intrigam desde que cheguei ao Maranhão:

1)- Existe oligarquia estanque? Pelo que se sabe, oligarquia não é interrompida. Essa “oligarquia” maranhense foi estanque diversas vezes… Somente a última vez foram sete anos, cinco do governo José Reinaldo (rompeu), cujos oposicionistas passaram a governar juntamente tanto no Executivo quanto no Legislativo; e dois anos e quatro meses de Jackson Lago, onde os “oposicionistas” eram diretamente integrantes do Executivo e maioria no Legislativo.

2)- Falam em soluções para o Estado. Se eles têm essa solução, por que não praticaram nesses sete anos ou deixaram algo que se aproveitasse? A única coisa deixada foi a Lei do Cão, da qual o presidente do Sindicado do Professores, Aldair José (PCdoB), e todos os deputados dos partidos da hoje “oposição”, inclusive o deputado federal Flávio Dino, foram favoráveis a Lei do Cão… Essa é a solução?

3)- Mas que solução tem a oposição e que modelo de gestão exemplar ela tem a mostrar? Pois já governam as principais cidades desse estado, principalmente a capital, há várias décadas. Você, leitor, ver algum modelo exemplar de gestão pública?

É preciso debater sobre isso!!! O grupo que denominam como oligarca nunca chamou esse assunto para o debate franco… Isso se faz necessário!!!

  Publicado em: Governo