Muitas vezes escutei os incentivadores no Maranhão dizer: “Vamos reagir contra o Exército”!!!

Publicado em   06/fev/2012
por  Caio Hostilio

Ouvia aquilo e pensa: “Quanta falta de responsabilidade!!! Esses incentivadores serão os primeiros a correr e deixar os PMS (pais de família) numa luta desigual”…

Primeiramente, os treinamentos são completamente diferentes… Policiais são treinados para manter a ordem, enquanto que militares das Forças Armadas, principalmente os que foram enviados para Bahia – grupo de pára-quedistas – são treinados para combate de guerra, ou seja, ser seu oponente como inimigo mortal…

Outro fator preponderante é a diferença logística e as estratégias de combate… As Forças Armadas se quisesse tomar o prédio da Assembléia do Maranhão e quiser tomar o prédio da Assembléia da Bahia, não haverá derramamento de sangue algum, pois o ataque será aéreo, onde jogarão várias bombas de gás lacrimogêneo e de fumaça, cujo resultado é deixar as pessoas sem visão, porém os militares entrarão com óculos de infravermelho, vindo de todos os lados, não dando chance alguma de reação…

Agora, vejo os PMs baianos tentar entrar em confronto com o Exército… Quanta inocência!!! Que os incentivadores sejam responsabilizados e respondam por seus intuitos politiqueiros e canalhas…

Hoje (06), por volta das 11h45, os grevistas quiseram enfrentar o Exército e a coisa não foi como imaginavam…  O tumulto acabou rapidamente com ação do Exército e os policiais desistiram de entrar no prédio da Assembléia e recuaram.

Vendo que o Exército não está pra brincadeira, os familiares que acompanhavam os PMs amotinados na Assembléia saíram do prédio durante a madrugada.

Enquanto isso… Cabral não acredita em greve da PM do Rio e diz as verdades…

Jornal do Brasil

“No Rio, há comando, há respeito da corporação a esse comando e garanto que nossos profissionais de segurança têm consciência de que o serviço deles é essencial”, afirmou Cabral. 

Apesar disso, ele concorda como governador baiano, Jaques Wagner, e disse que pode existir um movimento para levar a greve da polícia, que começou na Bahia na semana passada, a todo o país. 

“Desde o primeiro dia que chegamos ao governo, diagnosticamos tentativas de desestabilizar o Estado”, disse Cabral

“Desde o primeiro dia que chegamos ao governo, diagnosticamos tentativas de desestabilizar o Estado. Isso vem de um círculo reduzido que não tem tido apelo nas corporações. Esse grupo (não quero citar nomes de políticos, mas são aqueles derrotados nas eleições de 2010), alguns são oposição responsável e outros são irresponsáveis, que estimulam o quanto pior melhor. Mas as corporações não se contaminam. Eu percebo isso na PM, na Polícia Civil e nos Bombeiros. São instituições muito bem comandadas. Há comando, há respeito, há reconhecimento de conquistas. Aqui no Rio de Janeiro não prospera, eu não tenho dúvida que os profissionais têm consciência de que esta é uma profissão de serviço público essencial”, disse Cabral.

  Publicado em: Governo

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