Eu odeio agir pelo senso comum, porém não suporto que subestimem a minha inteligência.
Até agora a decisão da Justiça está baseada apenas em dizer que está cumprindo o desejo do governo do Estado, ou seja, que o dinheiro seja devolvido através do ICMS em parcelas… E eu e os ludovicenses com isso?
Se a governadora e o prefeito aceitam dessa forma é problema deles, mas outra coisa é o destino dos R$ 73,5 milhões, que advém do dinheiro do contribuinte, cujo objetivo era benfeitorias em infraestruturas para o bem-estar da população.
Eu não posso conceber que um judiciário que tem magistrados de primeiríssima linha, como Guerreiro Junior, Bayma, Cleones, Rachid, Raimundo Cutrim, Marcelo, Jamil Gedeor e outros, deixam que o Judiciário acate essa decisão esdrúxula de parcelamento de um montante dessa natureza de recursos públicos – mesmo que se tenha pedido para se pagar parcelado -, isso é ir de encontro ao respeito à coisa pública, aos princípios da moralidade e da ética.
O que se percebe com essa decisão é o seguinte: A o dinheiro vai ser devolvido em parcelas a perder de vista, porque foi isso que o governo do Estado quis; não precisa mais de CPI e os R$ 73,5 milhões sumiram, ninguém viu!!! Isso é Justiça?
Então, podemos crer que a Justiça acha que o prefeito Castelo não deve nada e que os R$ 73,5 milhões foram gastos a revelia, pois quem manda é o prefeito no dinheiro…
Chega dessa história de ditames das leis… Aberturas… Seguindo o rito… Que se diga de passagem: não passa de uma falsa moralidade!!!
Agora, vem o secretário municipal de Fazenda, José Mário Bittencourt e deu entrada na segunda-feira (16) em habeas corpus no Tribunal de Justiça no sentido de evitar sua prisão pela CPI da Assembleia Legislativa que investiga o “sumiço” de R$ 73 milhões de convênio celebrado entre o município e o Governo do Estado em 2009.
Em minha humilde opinião, os magistrados maranhenses deveriam se reunir e debater sobre essa decisão tomada por esses três magistrados, visto que elas podem até está de acordo com as brechas que as leis brasileiras deixam, mas não condiz com o desejo, a ética, a moralidade que se espera dos gestores públicos…
Deixo apenas uma pergunta: O sumiço dos R$ 73,5 milhões ficará impune?
Publicado em: Governo