“Se continuar do jeito que está, [o Brasil] vai passar talvez a maior vergonha da história de todas as Copas”, garante.
Para o parlamentar, campeão do mundo em 1994, todas as áreas apresentam problemas e atrasos no cronograma de preparativos:
“Tudo. O Brasil tem problema nos estádios, nos aeroportos, na mobilidade urbana. O Brasil não está fazendo uma Copa que vai deixar legado para saúde, para educação, para acessibilidade. Estamos realmente 100% atrasados e infelizmente não existe, por parte dos órgãos competentes, nenhum tipo de ação para que isso modifique”.
<:figure>Segundo o Baixinho, a primeira medida a ser tomada para retomar o controle do processo de organização do Mundial seria a imediata demissão de Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“Ricardo Teixeira é uma pessoa que a gente tem que agradecer por ter trazido a Copa do Mundo, mas hoje enfrenta vários problemas de corrupção. Tem problemas com a Fifa, tem processos no Rio, no Brasil, fora do Brasil, dentro da Fifa, fora da Fifa, na CBF, no Comitê Organizador Local da Copa. Se ele deixasse a CBF agora, para ele seria até bom, porque resolveria isso definitivamente e logo. Ricardo Teixeira acha que não deve sair porque nada foi comprovado, e isso é verdade. Mas enquanto não é provado que ele cometeu algum tipo de crime, sou a favor que ele deixe a CBF”.
Se não bastassem as preocupações extracampo, para o eterno camisa 11 da Seleção Brasileira a equipe, hoje, correira sérios riscos de nem sequer se classificar para as fases mais agudas da competição. Para ele, é preciso fazer uma mudança radical no grupo de Mano Menezes:
“O Brasil, com o time que tem, não está preparado nem para passar da primeira fase. Tem que modificar os jogadores ou a forma de jogar, a parte tática. Eu convocaria de 60% a 70% dos jogadores que Mano vem convocando. A coisa não funciona, o time não anda. Falta treino e tempo para os jogadores se conhecerem”.
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