A proposta revisada do Estatuto do Educador do Maranhão será encaminhada à Assembléia Legislativa (AL) no dia 6 de fevereiro. A data foi acordada, nesta segunda-feira (26), durante reunião de trabalho entre o secretário de Estado de Educação, João Bernardo Bringel e a diretoria do Sindicato dos Trabalhadoresem Educação Básicadas Redes Públicas Estadual e Municipal do Maranhão (Sinproesemma).
A prorrogação do prazo de envio do estatuto à AL foi solicitada ao sindicato pelo secretário, tendo em vista que o documento ainda necessita de revisão e análise de alguns pontos. “Há ainda alguns pontos para serem discutidos e então encaminharemos a proposta à Assembléia”, explicou.
Para Júlio Pinheiro, presidente do Sinproesemma, o encaminhamento do estatuto à Assembléia é resultado de uma força tarefa da comissão, formada por representantes do governo e Sindicato, que está trabalhando na revisão da proposta. “Foi formada uma força tarefa para agilizar a conclusão do estatuto e encaminhá-lo à Assembleia Legislativa”, ressaltou.
Ao final do encontro foi definido um cronograma de reuniões para análise e discussão dos pontos que estão pendentes para redação final do Estatuto. As reuniões de trabalho acontecerão nos dias 4, 18 e 24 de janeiro.
Publicado em: Governo
Professor, o que acontece com a educação oferecida pelo Estado aos seus habitantes e todos aqueles que não podem pagar uma escola particular para educar seus filhos é algo que precisa ser seriamente repensado pelas autoridades e com a máxima urgência.
Vejamos:
1 – Do ponto de visto estrutural e funcional o Estado tem uma grade totalmente fora da realidade, pois existem quatro níveis com 25 categorias, que contempla gente sem nenhum formação para atuar na área de educação, e tem sido exatamente essas pessoas as mais beneficiadas com a ditas políticas de valorização dos profissionais da área nos últimos anos;
2 – A classe dos educadores sofre com a falta de uma liderança sindical que lute pelos reais interesses da categoria e de uma educação de qualidade, pois o que tem se visto são tomadas de medidas com fins puramente politiqueiros, causando com isto prejuízos irreparáveis para toda uma categoria, que mal representada e sendo utilizada de forma irresponsável por seus “líderes”, que deflagram greves inconsequentes, que como se sabe só tem provocado o desgaste da imagem dos educadores perante a opinião pública, que veem os educadores como profissionais sem nenhum compromisso com a educação e com futuro da nossa gente;
3 – Da parte da classe política não se conhece uma ação sequer que aponte para algo transformador, pois o que interesse para essa gente é ter uma massa ignorante para atender aos seus interesses eleitoreiros, que de dois em dois anos é obrigada a comparecer perante as urnas para eleger quem melhor represente os interesses das elites.
Por essas e tantas outras mazela é que sofremos as consequências de hoje não termos pessoas minimamente preparadas para ocupar as vagas dos empregos que exigem pessoas minimamente qualificadas para atuar e contribuir com o mundo do trabalho, e como resultado temos todo um contingente de pessoas excluídas do processo de desenvolvimento da nossa Terra, onde os empresários, que para cá destinam seus investimentos são obrigados a importar mão de obra de outra paragens para suprirem suas necessidades, deixando o nosso povo aleijado de todo esse “progresso”.
Lamentável!
Concordo… Mas uma das principais mundanças na educação brasileira está pautada no seu ensino/aprendizagem, visto que não tem definido uma linha pedagógica, as aulas ainda estão expositivas e não dialogadas e as avaliações objetivas, tudo dentro da linha tecnicista da lei 5692/71… É preciso formar cidadãos críticos e questionadores!!!