O secretário de Projetos Especiais, João Alberto, disse que não negociará mais com o baiano Prisco sobre a greve irregular dos policiais e bombeiros militares, visto que o mesmo desconhece a realidade do Maranhão.
João Alberto falou que a próxima reunião estará marcada para próxima sexta-feira (02), às 14h, mas que se os representantes maranhenses chegarem a um consenso e queira uma reunião antes do tempo, é só ligar para ele.
O secretário falou que a cada dia o representante Prisco apresenta mais e mais reivindicações. “Nossa proposta foi de 10,1% de aumento que eleva o salário do soldado para R$ 2.240,00, gerando um orçamento anual em R$ 60 milhões. Manteremos ainda o auxílio alimentação de R$ 250,00”, falou João Alberto.
Como já havia afirmado ontem, o líder da greve, o comandante Prisco, não aceitaria um percentual menor que 30%, que eleva o salário para R$ 3.800,00 e mais as outras reivindicações.
Na verdade, o baiano Prisco e o tal deputado Sampaio (PCdoB de Roraima), estão aqui para fazer de movimento um ato político e persuadir os militares maranhenses contra o governo Roseana.
Parece que alguns militares já começaram a entender que estão servindo apenas de massa de manobra e já estão querendo montar uma comissão formada por policiais maranhenses para fazer diretamente essa negociação.
Alguns dos deputados “oposicionistas” estiveram presentes na OAB, porém verificam que as reivindicações estão passando do limite e já mostram que não haverá acordo enquanto as exigências forem politiqueiras.
Um dos advogados da grave acha também que a presença do Prisco está atrapalhando uma negociação correta e concordou com a decisão do secretário João Alberto.
Vale ressaltar um fato muito estranho para uma negociação… Alguém já viu uma negociação que somente um lado exige tudo e não abdica de nada? E negociar com que não confia, mas exigem a sua presença? Você acha que isso se trata de uma negociação ou apenas pressões e exigências, baseadas nas artimanhas politiqueiras?
Adeus!!! Agora Dilma tem argumentos para demitir o mafioso Lupi
“Além da recomendação, a Comissão também fez advertência a Lupi”
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República recomendou, por unanimidade, a presidente Dilma Rousseff a exonerar o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, alvo de denúncias de irregularidades na Pasta. Segundo o presidente da Comissão, Sepúlveda Pertence, a recomendação se dá por ‘explicações não satisfatórias’ dadas por Lupi. Pertence também disse que Lupi deu respostas ‘inconvenientes’ à própria Comissão, ao Congresso e à imprensa. De acordo com Pertence, essa é a sanção que a Comissão pode aplicar ao ministro. Além da recomendação de demissão, a Comissão também fez advertência a Lupi. Questionado se a presidente Dilma agora vai demitir o ministro do Trabalho, Pertence respondeu: ‘Aí, não é um problema da Comissão’, disse ao final de reunião de rotina realizada nesta quarta-feria, 30, no Palácio do Planalto. Sobre o ministro das Cidades, Mário Negromonte, também alvo de denúncias na pasta que comanda, não houve abertura de processo.
Publicado em: Governo