Em pronunciamento no Plenário, na quinta-feira (15), o deputado federal Francisco Escórcio (PMDB-MA) defendeu os assessores e secretários parlamentares da Câmara dos Deputados. Chiquinho Escórcio destacou a luta diária dos funcionários da Casa, que não recebem o reconhecimento devido da Legislação Brasileira.
O parlamentar relatou a rotina de trabalho dos funcionários que, muitas vezes, segue madrugada a dentro. “Começamos a jornada de trabalho aqui às 7 horas, quando o meu motorista vai me buscar em casa, para estarmos aqui às 8 horas, 8h30min, nos cafés da manhã, nas Comissões e nos eventos da Casa. A partir dali não paramos mais; sai de uma e entraem outra Comissão; sai de um e entra em outro compromisso. Nós vamos, às vezes, até 2 horas, 2h30min, 3 horas, aqui na Casa”.
Apesar da extensa carga de trabalho, Escórcio lembrou que, muitas vezes, os assessores e secretários parlamentares não recebem alguns direitos trabalhistas como FGTS e hora extra. “Os funcionários daqui estão sendo judiados. Digo, inclusive, aqueles que são contratados nos nossos gabinetes que, às vezes, não têm Fundo de Garantia, não têm nada. Quando saem, vão com uma mão na frente e outra atrás”.
Escórcio chamou a atenção dos presentes no Plenário para que se faça aplicar dentro da Casa a lei aplicada fora dela. “Se nós estamos pedindo que a lei seja cumprida em todas as direções, nós temos que dar exemplo aqui dentro”, ressaltou.
Por fim, o parlamentar parabenizou os funcionários pelos serviços prestados à Casa e foi cumprimentado pelo presidente da Mesa, Roberto de Lucena, pela importância do pronunciamento. “E eu venho aqui em nome dos funcionários. Quero parabenizá-los. Quero dizer que eles prestam um grande serviço a nós tanto aqui, quanto no nosso Estado”, finalizou.
Publicado em: Governo
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E o primeiro bom exemplo seria acabar com aquele cabide de emprego e abrir concurso para o preenchimento dos quadros daquela casa. Foge à razoabilidade o número de “assessores” que cada deputado coloca na folha de pagamento das casas legislativas desse País. Pelo visto isto não incomoda o Deputado, que de forma veemente se solidariza contra a judiaria (“judiação”) praticada com aqueles que ganham salários altíssimos para pouco ou quase nada contribuir com a sociedade.
Acho que seria o viável, porém os cargos de confiança são necessários, pois um deputado não poderia encontrar o quadro de funcionário já pronto, que não seja de sua confiança e, principalmente, que serviu a outro deputado, que por ventura poderia ser um de oposição… Imagina o leva e traz!!!!
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Quando estudante, ouvia nos corredores aquela batida frase: “no Brasil nada se cria, tudo se copia”.
Como temos alimentamos esse habito de copiar as coisas alheias, bem que os nossos políticos poderia se inspirar nos modelos adotados na Alemanha, na Inglaterra, no Japão e tantos outros países onde a função legislativa é assistida por uma quadro de servidores devidamente selecionados e cada parlamentar tem direito a uma assessoria, que no máximo chega a uma secretária, um assessor jurídico, um assessor para assuntos parlamentares e só. Qualquer outra necessidade será suprida por um funcionário de carreira e de alta qualificação técnica.
E revoltante assistir a esse descaso com o dinheiro do contribuinte que é usado para garantir esses privilégios odiosos oferecidos a esses senhores que deveriam zelar pela boa aplicação dos recursos do contribuinte. Esse expediente de garantir esse número escandaloso de “assessores” para o vereadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores, ministros é secretários é um tapa na cara do cidadão além de ser um atentado às leis, a mora e os bons costumes.
Concordo com você.
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