Existiria algum vereador de São Luis capacitado para informar a soberana opinião publica da municipalidade ludovicense, se legalmente a responsabilidade ambiental e hídrica sobre as terras rurais e industriais localizadas na parte centro-sul e centro-oeste da capital maranhense, não é mais de competência da prefeitura e da câmara de são Luis?

Este questionamento que na sua totalidade é pertinente há algum tempo tem sido feito junto alguns vereadores de forma continuada por vários Movimentos Sociais sem merecer até o momento presente qualquer resposta por parte desses vereadores, que se dizem supostamente representar desta cidade, seus residentes e os recursos naturais envolvidos. 

E em se tratando de falta de responsabilidade ambiental e hídrica por parte da Câmara de São Luis, do modo como há três décadas continua sendo processada em terras antigamente de lavoura, a criminosa decantação a custo zero dos resíduos tóxicos e altamente tóxicos resultantes da produção da alumina e alumínio, causou-nos surpresa o encaminhamento de e-mail por certo vereador da capital São Luis, afirmando ele que a responsabilidade neste caso de propor uma CPI para enquadrar a questão negativa do fato, cabe a secretaria estadual (ma) de Meio Ambiente, garantindo ele ser a única responsável pelo licenciamento ambiental concedido, e demais licenciamentos ambientais nas terras rurais e industriais desta capital. 

Que edil, ambientalmente imbecil.

Certamente desconhece esse aloprado ignorante, que cada território municipal é soberano neste país. Tanto que precisou a Unidade da Alcoa de São Luis, da autorização da própria Câmara desta capital onde se situa uma de suas fabricas, imprescindível para que o processo de sua expansão operacional aqui fosse efetivado.

Entretanto não soube ou não se dispôs informar esse “zinho edil”, se houve a aprovação pelo plenário da Câmara, de uma autorização legislativa no sentido de que a partir de então (?) todo licenciamento ambiental em terras rurais e industriais desta capital seria de competência da secretaria de estado, enquanto os licenciamentos na zona urbana ficariam a cargo da prefeitura ludovicense.

Uma ilegalidade que vem sendo praticada desde algum tempo, em desrespeito a prefeitura, a câmara e aos técnicos da secretaria municipal de Meio Ambiente, e dessa maneira sem merecer qualquer questionamento por parte desses nossos “atentíssimos” vereadores, inclusive.

Uma pergunta que não pode calar: A secretaria do Meio Ambiente do Município só existe para prejudicar as obras que beneficiarão a coletividade? Por que nunca se manifestou sobre esse assunto? (frecom.tp@hotmail.com)

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