Acesso a internet: Classes C, D e E representam mais da metade do mercado

Publicado em   12/ago/2011
por  Caio Hostilio

Pesquisa do Data Popular aponta que as classes C, D e E representam mais da metade do mercado de internet banda larga do Brasil. Enquanto isso, as classes A B têm participação de 45%.

De acordo com o estudo, a penetração da internet banda larga ainda é maior nas classes A B, com 71%, seguida pela classe C, com 38%. Já as classes D E possuem penetração de 9%.

Segundo dados da pesquisa, as classes A B são a que mais possuem computadores, com 84%. Além disso, 79% afirmaram ter acesso à internet. Já a classe C possui 66,08% dos representantes com computadores, sendo que 54,53% disseram ter acesso à internet.

As classes D E, embora com menor representatividade, ainda possuem espaço para crescimento. De acordo com o levantamento, 25,05% disseram possuir computadores, enquanto 16,72% possuem acesso à internet.

O perfil dos usuários de internet da nova classe média é, em sua maioria, de jovens com até 24 anos, representando 51%. Além disso, são as mulheres as mais adeptas, com 51%. Do total de usuários, 54% são da raça branca.

Nas regiões do Brasil, o Sudeste é o que mais possui concentração de internautas da classe C, com 51%, além de ter o maior número de internautas do País, com 50%.

Nas redes sociais, a classe C é a que mais possui representantes, com 36 milhões. Enquanto isso, apenas um milhão de pessoas separa as classes A B e D E no ranking, sendo 13 milhões e 12 milhões, respectivamente.

Considerando MSN, Orkut, Twitter e Facebook, 76% dos representantes das classes A B e também da classe C participam de redes sociais. Já as classes D E lideram com 79%.

No uso do MSN para bater papo, as classes D E lideram novamente, com 69%, seguidos dos 66% da classe C que admitem o uso e 62% dos representantes da classe A B que também admitem usar para essa finalidade.

A pesquisa também revela que os internautas têm mais interesse por alguns assuntos, se comparados aos que não possuem acesso à internet.

Dos entrevistados, 65% dos internautas são mais interessados em conhecer outras culturas, contra 35% dos que não acessam a internet. Já 52% dos internautas são mais interessados por artes que os não internautas.

Enquanto 85% dos internautas se consideram criativos, 44% dos não internautas pensam da mesma forma.

Além disso, 87% dos internautas são preocupados com reciclagem, ao passo que, entre os não internautas, 61% têm a mesma opinião.

  Publicado em: Governo

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