A emenda saiu pior que o soneto. O prefeito João Castelo, no alto de sua arrogância contra o bem-estar da coletividade, tenta esclarecer em nota o embargo da obra da via. Seus argumentos são burrocráticos e sem consistência alguma. Esse papo de Alvará é conversa para boi dormir… Se já está tramitando um processo, não tem porque segurar e atrapalhar o desenvolvimento de São Luís.

Caso fosse cobrado a legislação municipal, muitas obras não poderiam está sendo efetuadas, haja vista que a burrocrácia é um dos grandes empecilhos, ainda mais com o aval do próprio prefeito.  

Por outro lado, o secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros, mostrou determinação e coerência com a coletividade ao informar que a  Sinfra vai manter a construção da Via Expressa, no Jaracati, em ritmo normal, apesar do embargo da Prefeitura de São Luís. Barros visitou o canteiro de obras durante a tarde, acompanhado dos deputados estaduais Roberto Costa (PMDB) e Jota Pinto (PR).

Segundo o secretário, toda a documentação exigida para a liberação da licença de uso e ocupação do solo e do alvará da obra já foi encaminhada desde o dia 13 de julho. A Prefeitura de São Luís ainda não se posicionou sobre o assunto, apesar do que diz a Lei Federal 9.051/95, que dá prazo de 15 dias para a emissão desse tipo de documento.

Com certeza, o prefeito João Castelo não atendeu a Lei suprema exatamente para atrapalhar um benefício que atenderá milhares de ludovicenses. Esse tipo de politicalha é que atravanca o progresso.

Convenhamos que isso seja um desrespeito ao dinheiro do contribuinte, visto que já foram assegurados mais de R$ 100 milhões, a Via Expressa beneficiará 300 mil habitantes e irá gerar 5.700 empregos diretos e indiretos. O projeto prevê a ligação da Avenida Colares Moreira – passando pela Carlos Cunha, próximo ao Sítio Santa Eulália – à Daniel deLa Touche, na altura do Ipase.

O prefeito João Castelo tem que ter consciência de que o povo não tem nada a ver com suas ratadas políticas, quando tentou cooptar o maior número de partidos para o seu lado. Suas picuinhas politiqueiras devem ser tratadas no seu gabinete e não tolhendo o direito da coletividade.

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