A Presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Brasil Maior com medidas de incentivo a indústria. O presidente do Senado, José Sarney, participou da cerimônia no Palácio do Planalto. A redução da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento de empresas que empregam grande número de funcionários é um dos destaques do plano.
O Plano Brasil Maior também prevê a preferência por empresas instaladas no Brasil nas compras e licitações do governo federal no setor de alta tecnologia, informática, comunicações, e nas encomendas para defesa e saúde. O setor público poderá pagar até 25% a mais por produtos fabricados no Brasil e encomendar diretamente a consórcios de empresas nacionais projetos de desenvolvimento tecnológico de itens como programas de computador.
O setor industrial terá ainda descontos nos impostos pagos na aquisição de máquinas e financiamentos do BNDES para investimentos em ciência e tecnologia.Com esses incentivos o Governo pretende diversificar e aumentar as exportações da indústria brasileira e reduzir em até 40% o déficit do setor que chegou a US$ 33,5 bilhões em 2010 e poderá ultrapassar US$ 51 bilhões neste ano.
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Sei não, mais o que podemos esperar de um plano que permite “….pagar até 25% a mais…” nas compras do governo? Certamente essa medida vai facilitar ainda mais a vida daqueles que sempre se locupletaram às custas desse expediente, que agora o governo oficializa.
A desoneração da carga tributária do setor produtivo é algo que precisa ser feito com a máxima urgência, assim como o incentivo ao consumo interno que é a fonte primária das receitas dos governos, e sem a arrecadação feita em cima do consumo interno os déficits nas contas do governo só tendem a se agravarem ainda mais, pois o que geraamos com as nossas exportações é muito pouco, haja visto que somos apenas fornecedores de matérias primas calçada em commodities que pouco ou quase nada contribui para o nosso crescimento, e tanto é prova que com a valorização do Real diante ao Dólar e um pequeno aumento no volume de compras Externas feitas pelo setor produtivo a balança comercial já deu sinais de que algo precisa ser feito, e a melhor forma para manter o equilíbrio e não permitir a falência total como as que ora ocorrem na Europa é priorizar o mercado interno, reduzir a carga tributária, baixar as taxas de juros, garantir a produção e incentivar o consumo.
Não alimento nenhuma esperança de que com as medida tomadas pela Presidente e sua equipe o País venha sofrer alguma mudança de rumo, receio que com essas decisões as coisam venham até piorar. Vamos aguardar e rezar bastante para que um milagre aconteça.
É… Você tem razão em muitos pontos… por isso o questionamento é sempre válido.