A cor da pele ou a raça é determinante no cotidiano das pessoas, principalmente quando o assunto é trabalho. Essa é a percepção dos brasileiros apontada por pesquisada divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ambiente do trabalho, o reconhecimento que existe discriminação é bem maior. Foi o que admitiram 71% dos entrevistados, total maior do que aqueles que consideram que a cor da pele faz diferença no convívio social (65%) e na relação com a polícia e o sistema judiciário (68,3%).
O DF apresentou o segundo menor percentual de pessoas que se declaram brancas (29%), frente à média geral de 49% e atrás do Amazonas, com apenas 16,2%. No DF, 41,1% consideram-se negros, pardos ou pretos, conforme a classificação apresentada pelo IBGE na entrevista — percentual maior do que a média geral do levantamento, de 22,7% e dos 24,7% verificados em São Paulo. Segundo o IBGE, 9,14% das pessoas das seis unidades pesquisadas disseram ser negras ou pretas.
De acordo com o levantamento, as mulheres foram as que mais reconheceram a existência da discriminação racial: 66,8% delas frente a 60,2% dos homens. Ao se verificar as faixas de idade, constata-se que a cor da pele conta mais entre as pessoas de 15 a 39 anos, na média geral.
Publicado em: Governo
hostiliocaio@hotmail.com
Caro Prof.Caio.
Sem dúvidas, esta constatação revela essa grande lástima da sociedade brasileira,o Racismo. Concordo com o Profº. Marcelo Paixão(UFRJ) “…no brasil não existe raça(conceito já destruído pela genética),mas existe o racismo!…”.Todos os dados estatísticos, revelados por orgãos respeitados, tais como, IBGE, IPEA, ONU etc. Atestam que os negros continuam em desvantagens. O episodio recente do professor Clóvis(UFMA) mostra ainda o quanto vivemos num país, onde o racismo parece ser nada de cordial! precisamos de Politicas Públicas, que incorporem ações concretas que visem a superação de toda e qualquer forma de discriminação ou preconceito.
Saudações , Profº Nonato Chocolate.
A ssim com a corrupção, o racismo é edemico no Brasil
O racismo no Brasil começa pelo governo que age segregando pessoas considerando cor de pele como se fosse “raça”, desconsiderando que o Brasil é o país com maior miscigenação do mundo. O fato é que muitos de pele escura/parda não se dizem negros, especialmente os de maior poder aquisitivo, estas pesquisas consideram a cor que as pessoas consideram ter, logo se vê que estão viciadas. Como essas pesquisas avaliam famílias que tem filhos de cor clara e escura, filhos de mesmos mais? Complicou?
Também!!!