Promessas, mentiras… Não caberá nas eleições de 2012

Publicado em   21/jul/2011
por  Caio Hostilio

Na sociedade maranhense de modo em geral, ouve-se falar muito em falhas e faltas na Gestão Pública, mas escuta-se muito pouco sobre as iniciativas e articulações envolvidas na remissão desta dilemática administrativa, já que os reflexos sociais deste gargalo são velhos conhecidos na vida do cidadão comum.

No Maranhão existem 218 gestores, sendo 217 prefeitos e 1 governador (a). Diante disso, observa-se que se somassem todos os recursos recebidos por todos esses gestores e aplicados corretamente em suas respectivas áreas de atuação, o Estado já tinha progredido no que tange as políticas públicas.

Os gestores maranhenses, principalmente os 217 prefeitos, não contavam com a LRF, com a CGU, TCU e, principalmente, com a Polícia Federal. O grande problema é que esses órgãos só se responsabilizam pelos recursos públicos repassados pelo governo federal, ficando livres os recursos de origem própria e com os repasses do governo do Estado. Aí entram os agiotas, que hoje tem nas mãos diversos prefeitos.

Caberia uma atuação mais eficaz do Ministério Público Estadual, do Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal de Justiça e da Polícia Estadual. Dessa forma diminuiria o desvio do dinheiro público.

Conceitualmente, “Gestão Pública” é a capacidade de fazer o que precisa ser feito. É conduzir a administração para cumprir sua missão através de planejamento, da organização, da direção, da coordenação e controle da vida pública.

Sendo assim, no caso específico de São Luís, onde as demandas são elevadas, porém os recursos orçamentários são grandiosos, como fazer com que a gestão Castelo (“Fusca”) acompanhe a uma gestão que realmente trabalhe dentro das verdadeiras prerrogativas da gestão pública (“Ferrari”) principalmente nos problemas sociais, educacionais, saúde e infraestrutura acumuladas?

Na verdade, percebe-se haver uma enorme distância entre o “falar” e o “poder fazer” em virtude dos cuidados na construção destas respostas não passar pela ante-sala do planejamento estratégico e continuado, temática fragilmente discutida no governo Castelo.

Neste cenário atual, vencer os vícios do emergencialismos, clientelismo, fisiologismo, cooptação e outros afins detonadores da moralidade republicana, necessita-se, antes de qualquer coisa, aplicar um “choque de gestão” no uso racional dos recursos disponíveis, atendendo com qualidade as demandas do usuário em conformidade com as políticas públicas promovendo, então, o bem-estar da sociedade ludovicense como um todo.

Portanto, prefeito João Castelo, é preciso democratizar a “Gestão Pública”, não ficar engavetando problemas ou espetacularizando soluções. É preciso agir urgentemente… As eleições acontecerão no próximo ano. Falta muito pouco tempo!!!

  Publicado em: Governo

Uma comentário para Promessas, mentiras… Não caberá nas eleições de 2012

  1. Edgar disse:

    Marcio e Daniel, esse ponto e9 credtico. Pequena parte da populae7e3o gosta de diuitscr poledtica. Eu mesmo ne3o gosto, pore9m percebi que ficar calado alimenta ainda mais a corrupe7e3o. Temos q mudar esse cene1rio (tf4 repetindo muito esse termo). Na universidade, a maioria dos jovens opta por ignorar a poledtica. Um exemplo positivo neste caso, se3o os jovens estudantes de direito. Grande parte buscam formae7e3o por conta de justie7a, pois este3o indignados com toda essa bagune7a em nosso paeds. Claro que no meio do caminho muitos perdem o foco e tornam-se mais um ponto negativo.De qualquer forma, consegui mudar minha mente e direcionar nos interesses positivos de nosso paeds. Irei acompanhar de perto cada notedcia e se possedvel, convencer pessoas a lutarem por um Brasil mais honesto.

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