Se depender da oposição, a governadora Roseana vai governar tranquilamente. Para isso basta acompanhar os oposicionistas na Assembléia Legislativa, que se resume a alguns incautos que vem se acomodando com as benesses da Prefeitura de São Luís, no emaranhado de partidos e acordos. Quando não é o deputado Marcelo Tavares esbravejando seu ódio pessoal, sem mostrar qualquer rumo em suas denúncias, vai o deputado Rubens Junior falar coisas sem sentido nos ditames das leis que regulamentam a administração pública.

Batida na última eleição tanto na votação para o governo do Estado quanto nas parlamentares, a oposição ao governo que aí está é tão fraca que não consegue se articular como tal e aposta não nos seus méritos ou deveres, mas nos possíveis erros da situação, quando não no noticiário, também ralo, de dois ou três jornais para fazer alguma coisa.

Agora mesmo, a torcida da oposição, mais precisamente do deputado Marcelo Tavares, era que o requerimento do deputado Raimundo Cutrim fosse aprovado e, assim, colocar seus intentos no mesmo balaio, coisa que não conseguiu.

Nota-se que a oposição ficou sem discurso, visto que os deputados repetem os mesmos trololós quase que diariamente.

Onde está o erro da oposição, é o caso de se perguntar. O erro é o mesmo cometido nas últimas eleições. A oposição se aglomera antes das eleições, visando às benesses daquele que está no poder, tal como estamos vendo a estratégia de Castelo, para divide-se na eleição.

Ora, é o próprio candidato derrotado Flávio Dino e o seu grupo (os Tavares) quem paralisa a oposição ao surgir de repente como o principal aliado do prefeito João Castelo, que não titubeou em dar o segundo maior orçamento do município, a Secretaria de Educação, visando o comunista não disputar as eleições de 2012.

Com isso, o grupo flavista/reinaldista inibe, por exemplo, a atuação dos outros partidos, que estão na espreita esperando qual será o desfecho dessa união PSB (dos Tavares) ao tucano João Castelo.  

Diante dessa última movimentação, os oposicionistas estão com o pé atrás com essa união entre o prefeito Castelo e o grupo flavista/reinaldista. Isso reflete diretamente nos Legislativos, deixando os oposicionistas sem rumo.

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