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Transparência tem que ser a dos atos administrativos e não a do prefeito e de seu secretário de infância e juventude. O que um homem público faz entre quatro paredes é problema dele. Mas, postar imagens como estas em redes sociais atenta contra a moralidade pública.

O povo não está a fim de ver prefeitos e secretários pelados. No caso em particular, é uma agressão, sobretudo à estética. Não se trata de falso moralismo. Mas, o homem público tem que se sacrificar para zelar por uma imagem.

O que não é o caso de Maricá. Que imagem restará para nossa cidade? A cidade que abriga mensaleiros? A cidade que recebe 20 milhões de reais mensais em ROYALTIES DE PETRÓLEO, e que precisa pedir 11 milhões ao BNDES para pagar obra milionária assinada com a LUXOR? A cidade que assinou contrato milionário com a EASY CAR, empresa brasiliense, pelo aluguel de 6 automóveis (580 mil reais)? Ou a cidade cabide de emprego que criou 98 subsecretarias apenas para acomodar “companheiros”? Talvez, caiba a imagem de cidade privada do Comperj!!!

A barriga pelada do prefeito e o nu do secretário postado no Facebook exprimem com eficiência a imagem desta administração pública. Uma administração imoral e promíscua. Um governo marcado por uma seqüência ininterrupta de atos ilícitos, imorais e antiéticos. De secretários-empresários que misturam o público com o privado.

Um governo apenas preocupado em criar factóides. Criando projetinhos com nomes bonitinhos, pondo no site e na mídia. Querem mostrar que são modernos, que estão aplicando um projeto de modernização. Mas, é mentira!! O governo que aí está representa a coisa mais velha que existe em nossa tradição de políticos aproveitadores.

Foi só anunciar os ROYALTIES em Maricá e acendeu a luz verde na cabeça da companheirada. Aí, veio gente de tudo o que é lugar. Amor por Maricá? Simpatia pelo povo? Idealismo? Boas intenções? Claro que não! É gente que por onde passa arrumou problemas, humilhou, confundiu… Simplesmente baderneiro.

A única “transparência” que esse governo quer nos dar é esta: a do próprio corpo. Mas, esta não é de nosso interesse, senhores. Guarde-a para a intimidade de seus lares. A transparência que queremos é saber o que o senhor fez com os 400 milhões em royalties? A transparência que queremos é a quebra do sigilo bancário do prefeito e dos secretários.

  Publicado em: Governo