Muitos, principalmente os mais jovens, colocam em primeiro lugar a realização profissional e a realização amorosa vem com o tempo. Outros pensam que a realização amorosa está em primeiro plano e a profissional é uma conseqüência advinda de quem ama e é amado de verdade. O certo é afirmar que não há como mensurar, visto que uma está relacionada a outra, pois ninguém é feliz somente realizado profissionalmente, assim como realizado apenas no amor.
Contudo, vale ressaltar que o amor é um sentimento sublime, que pode transcender barreiras, ou seja, a eternidade, enquanto que o profissional é apenas uma relação do ser humano no plano terrestre, visto que após a morte não se leva nada das conquistas da carne, por outro lado o amor é um sentimento da alma.
Todas as pessoas querem ser felizes, mesmo não sabendo definir com clareza o que vem a ser a felicidade. A felicidade é um estado de consciência em que a criatura se sente bem, em paz consigo mesma e com o mundo em que vive. Esse estado independe de se ter dinheiro, saúde, estabilidade, sucesso na autorealização, reconhecimento da sociedade, poder, fama e glória. A felicidade é, na verdade, uma condição de harmonização com Deus.
Assim, um homem pobre, desconhecido, doente, e que nunca tenha se realizado profissionalmente pode ser feliz, enquanto outro homem, que seja rico, bonito, saudável, poderoso, bem sucedido, com estabilidade econômica e reconhecido na comunidade pode ser infeliz.
Muitos passam a vida inteira perseguindo objetos de desejo ou metas de realização que tragam reconhecimento e fama, na tentativa de obter felicidade. Mas tão logo tais objetivos são alcançados e os desejos satisfeitos, a infelicidade volta a se instalar, pois a verdadeira realização lhe faltou, o amor!!!
Outros confundem a felicidade com a satisfação dos prazeres da carne e o exercício da vontade, como comer, gozar sexualmente, dormir, mandar nos outros, ter todo o conforto etc. Nada disso, porém, é a felicidade, e ela independe do grau de inteligência, da cultura, da sabedoria, do nível de compreensão da mente. Assim, um ser humano pode vir a compreender às vezes até transcendendo as suas limitações o que vem a ser o Universo e, mesmo assim, não ser feliz.
Tão complexa é essa questão da felicidade, que seria de se perguntar: Ao ser pregado na Cruz Jesus Cristo estava feliz? Uns diriam que, por um lado sim, por estar ali realizando a salvação da Humanidade, mas que, por outro lado não, visto que estava ali sendo atrozmente supliciado. Outros diriam que não, porque o sofrimento físico, naquele momento da crucifixão, se sobrepunha de modo inapelável ao gáudio espiritual, tanto assim que Jesus clamou pelo Pai, aparentemente em desespero. Já outros diriam que sim, que Jesus estava totalmente feliz, apesar da aparente infelicidade momentânea, porque seu Reino não é deste mundo e, assim sendo, os males deste mundo não poderiam afligi-lo a tal ponto que se sentisse infeliz. E ele resumiu os dez mandamentos em dois: Amai a Deus sobre todas as coisas e a teu próximo.
Diante de tantas incertezas, principalmente sabendo que a vida é uma passagem muito rápida vem os questionamentos: O que acontece após a morte?, Quem sou eu? De onde vim? Para onde estou indo?.
O certo é que o domínio da vida, como se vê, é um conceito amplo e claro, mas específico: consiste em ficar imune a tudo que cause infelicidade. Dentro do Cósmico, tudo é ligado. Assim, a individualidade é, na realidade, uma espécie de ilusão do plano material. E desta forma, a felicidade, que repousa no domínio da vida, o qual advém da harmonização com Deus e o amor.
Cada vez mais o ser humano sente medo de se entregar ou expor suas inseguranças, medos, emoções. É o medo demonstrar sentimentos como amor, amizade, gratidão, admiração e ser ridicularizado por outras pessoas que também já se acostumaram a viver sem nenhuma manifestação de afetividade.
A maneira como uma pessoa lida com seus laços afetivos influenciam e podem determinar seu sucesso ou fracasso pessoal e profissional, simplesmente pelo fato da dificuldade de se comunicar, expor suas idéias. Já está mais que na hora da humanidade reaprender a se amar e principalmente amar o mundo, as pessoas.
Deixar de lado, o medo de expor sentimentos como, dizer que ama ou admira alguém, elogiar, reconhecer, abraçar, comemorar, compartilhar, comemorar vitórias por menores que sejam, pois as grandes conquistas acontecem nos momentos simples, no dia da dia, na socialização. Ninguém consegue nada sozinho.
Portanto, viva o amor!!! E parabéns ao casal Marco D’eça e Leda, que completaram 15 anos de casamento, como se estivem ainda em Lua de Mel. Que Deus abençoe essa união e traga paz e o sentimento eterno.
Publicado em: Governo
Belo texto professor Caio e realmente parabéns ao casal de amigos Marco D’Eça e Leda, para nós é um prazer desfrutar da companhia e da amizade do casal e q a data de ontem possa ser comemorada ainda por muitos anos.
Com a benção de Deus!!!