Postado por Caio Hostilio em 14/jun/2011 - 82 Comentários
A lambança coroada de Natalino Salgado
Professor do Departamento de Sociologia e Antropologia da UFMA
Natalino Salgado assumiu a reitoria da UFMA em 2007, após dez anos à frente do Hospital Universitário, que expandiu e ao mesmo tempo enredou numa série de práticas clientelistas. Logo no início de sua gestão, pressionado pelo MEC e com atraso em relação à maioria das outras universidades federais, impôs a aceitação das regras do projeto de expansão do governo federal (Reuni) sem maiores discussões. E se assim começou, assim continuou. Era preciso não perder o bonde das verbas e promover as melhorias de que a universidade necessitava. Na verdade, estava dado o sinal para a sucessão de trapalhadas que culminaria numa reportagem do Jornal da Globo exibida nesta semana, integrando uma série especial sobre o ensino superior no país e cujo tema eram exemplos de abandono de instalações. Continue lendo A cena é impagável
Por outro lado, segundo informações precisas, o reitor Natalino Salgado tem por intenção ingressar na política e se tornar o prefeito de São Luís. Ele foi levado pelo Alan Kardec, hoje diretor do ANP, para o PCdoB. Desistiu do “comunismo”, com isso passou para o neoliberalismo do PSDB de Castelo, através do seu irmão Afonso Salgado. No afã de dar continuidade as suas intenções políticas, Natalino Salgado exigiu que seu irmão Henrique Salgado, prefeito de Pindaré, votasse em Gardeninha Castelo e em Gastão Vieira, visando recursos do MEC.
“Natalino Salgado tem como plano ser o vice de Castelo em 2012 e espera que Castelo saia para o Senado em 2014, abrindo pra ele a prefeitura de São Luís. Até agora não deu certo porque o PDT está vivo”, afirmou o informante.
De acordo com o informante, Natalino Salgado toma café com o PCdoB de Flávio Dino, almoça com o PSDB de Castelo e janta com o PMDB de Roseana.
Postado por Caio Hostilio em 14/jun/2011 - Sem Comentários
Nota 10 é mesmo nota 10!!!
Todos sabem de suas dificuldades lingüísticas, porém o deputado Magno Bacelar (PV), vem tirando o equilíbrio do deputado Marcelo Tavares, que vai sempre a tribuna detonar com o governo Roseana, mas sempre recebe a resposta de Magno Bacelar, que sabe qual é o pedregulho no sapato de Marcelo. Basta retomar as falcatruas, as ilicitudes, as politicalhas e a corrupção do governo José Reinaldo, que foi preso pela Polícia Federal por formação de quadrilha. Magno deixa Marcelo mais irritado quando diz que ele era o chefão do governo do seu tio. Na sessão de ontem, Magno mereceu nota 10 duas vezes, pois ao dizer que Marcelo não torce por time nenhum e que por isso é contra o título de cidadão maranhense ao Roberto Dinamite, presidente do Vasco da Gama, Marcelo disse que torcia pela transparência e contra a corrupção. Magno, com sua linguagem, respondeu que ele não poderia torce contra a corrupção, pois ele foi quem chefiou tudo que houve de corrupto no governo de José Reinaldo.
Cadê os 75 milhões?
No afã de atacar o governo Roseana Sarney, o deputado Marcelo Tavares disse que o governo tomou todo o dinheiro que Jackson Lago teria conveniado com São Luís e outros municípios. Marcelo faltou com a verdade, pois até hoje os R$ 75 milhões para construção dos elevados e recuperação das avenidas e ruas, o prefeito João Castelo não diz onde está. Olha que já rastrearam de toda forma e nada!!! O mesmo ocorreu outro prefeito, Humberto Coutinho, que não devolveu todo o dinheiro. Portanto, faltou apenas Magno Bacelar saber desse detalhe para ganhar nota 1000.
Marcelo ataca esquecendo o passado recente!!!
Com raiva por não ser o criador da Frente Parlamentar em Defesa da Baixada e do Litoral Norte Maranhense, foi a tribuna dizer que trabalhar contra essa frente e, principalmente, atacar o criador Jota Pinto. Marcelo disse que esse projeto é de Jackson Lago e que Jota Pinto já esteve ao lado de Jackson é não fez referência e respeitou a memória do ex-governador. Não vejo igualdade alguma entre os projetos, mesmo tendo quase o mesmo objetivo. Quanto ao dinheiro, Marcelo deveria perguntar aos seus companheiros de governo, Aziz Santos e seu irmão Leão Santos, onde foram parar os R$ 47 milhões que ele quer cobrar desse governo. Por outro lado, Marcelo jamais poderia falar no nome de Jackson Lago, pois o maior desrespeito que ele sofreu, segundo o seu próprio filho, Igor Lago, e sua esposa, Dona Clay Lago em entrevista ao Manoelzinho do JP, foi a covardia praticada por José Reinaldo e Flávio Dino nas eleições de 2010.
Falando em passado recente…
Por que o deputado Marcelo Tavares não sobe à tribuna para falar do Comitê Financeiro do governo José Reinaldo, das 400 estradas vicinais fantasmas – que ligavam povoados inexistentes, coisa que levou seu outro tio Dominici a adoecer -, das pontes que não vão e vem de lugar algum, dos convênios espúrios com entidades fantasmas… Bastam dois deles: Um com a Fundação Maria Pessoa de Chapadinha e o outro com uma fabriqueta de coxinha de galinha para estimular o esporte em Alto Alegre. Sem abusar da boa vontade do deputado Marcelo, todos gostariam de saber como se deu de fato a compra por R$ 20 milhões dos livros didáticos por inexigibilidade de uma editoria fundo de quintal lá do Paraná. Se ele não lembrar basta dar uma ligadinha para o Piquet, para Érica Braga ou para sua ex-tia Alexandra Tavares. O pagamento foi feito pelo Comitê Financeiro, que era formado somente por pessoas da família Tavares, tendo como presidente Alexandra.
Postado por Caio Hostilio em 14/jun/2011 - 11 Comentários
No dia 06 de junho, fiz o post “O PSB e a pragmática de Eduardo Campos”, cujo objetivo foi mostrar como funcionam as coisas no PSB depois da morte de Miguel Arraes, cujo resultado foi o partido se tornar pragmático, com isso visa apenas aumentar seu número deputados federais, senadores e governadores, pois assim aumenta a valorização do partido. Deputados estaduais e “lideranças” são considerados apenas meros chatos, que apenas atrapalham o partido.
O atual presidente da legende no Maranhão, José Antônio, Ribamar Alves, Luciano Leitoa e os históricos sabem bem disso… Pois foram covardes e traíram Ricardo Murad em detrimento do próprio Ribamar Alves e de Luciano Leitoa, que eram deputados federais. A covardia foi tamanha, que Ricardo Murad bancou a vinda dos delegados dos mais diversos municípios.
Agora, o deputado Ribamar Alves, em entrevista a Rádio Educadora, chamou José Antonio de covarde pelo fato ter concluído a reunião da instância realizada sábado (4) quando seriam definidos seis novos membros.
“O José Antonio fugiu, saiu correndo com a ata debaixo do braço como os covardes fazem, a pedido de Marcelo. O PSB é um partido democrático. Tem de ser respeitada a vontade da maioria. O que eles querem é o que tem de ser feito? Eles não têm a maioria no partido. A maioria é contra os métodos que eles estão usando”, disse Ribamar.
Na verdade, essa prática eu conheço muito bem, pois fui um dos dirigentes traídos covardemente quando o partido foi dado a Ribamar Alves e o então governador José Reinaldo, isso com total aval de José Antonio, que foi deputado graças ao cacife eleitoral de Ricardo Murad.
O resto do trololó… É uma cortina de fumaça, ou seja, apenas para justificar a intervenção do Diretório Nacional no Diretório Estadual, tendo como interventor um deputado federal ou senador de outro estado, que dará total abertura para que Ribamar Alves comande o partido no Maranhão. Eu já vi esse filme!!!
Alguém em sã consciência acredita que Eduardo Campos ficará ao lado das picuinhas de um ex-governador que vive no ostracismo, de seu sobrinho (apenas um deputado estadual, que não altera em nada as vantagens partidárias) que segue a determinação do tio para bater numa governadora do PMDB, que é filha do presidente do Congresso Nacional?
Acordem!!! Ricardo Murad e José Antonio eram os queridinhos… Todas as vezes que iam a Pernambuco… Era uma rasgação de seda!!! Uma postura socialista de fazer inveja!!! A luta pela liberdade!!! Tudo só da boca pra fora!!! As coisas já estavam arrumadas com os deputados federais Ribamar Alves e Luciano Leitoa.
Como o negócio é o teatro para dar sustentação às artimanhas já programadas, Ribamar Alves disse: “os ânimos estão acirrados”. “As espadas estão levantadas como Marcelo diz. Então, vamos empunhar as espadas para debater no duelo.”
Não haverá duelo algum… Marcelo Tavares, seu tio José Reinaldo e demais cupinchas saíram com os rabos entre as pernas. Não me esqueço do atual prefeito de Alto Alegre do Maranhão, Liorne, quando do encontro que traíram Ricardo Murado… Fizeram o prefeito vestir uma camiseta com o número da sua chapa e dos deputados estaduais, que ficaram atônitos sem saber o que de fato estava acontecendo!!!!
Portanto, aguardem os próximos dias e espere o PSB voltar aos braços de Ribamar Alves.
Ah!!! A covardia do PSB já é conhecida… Chegou até ser chamado por Jackson Lago como o vírus da oposição… Deu pra entender?
Postado por Caio Hostilio em 13/jun/2011 - Sem Comentários
Roseana garante recursos para o Turismo
Em Brasília, a governadora Roseana Sarney esteve hoje a tarde com o ministro do Turismo, Pedro Novais, para assinar o convênio no valor de R$ 3,18 milhões, que serão empregados na restauração do Palacete Gentil Braga, sobrado colonial do final do século XVIII, pertencente à UFMA e localizado à Rua Oswaldo Cruz, em São Luís. Antes da audiência no Ministério do Turismo (MTur), Roseana Sarney participou da cerimônia de posse da ministra Ideli Salvatti na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. De acordo com os termos do convênio assinado no MTur, do montante de recurso assegurado, R$ 2,86 serão investimentos do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), que conta com verbas de financiamento externo do BID e da CAF. Roseana apresentou ao ministro o projeto da Via Expressa, que os ludovicenses esperam com ansiedade. Com o ministro Edison Lobão, Roseana solicitou apoio para o projeto de iluminação subterrânea de toda a extensão da Rua Oswaldo Cruz (Rua Grande), principal via de comércio de São Luís. Lobão garantiu à governadora que irá acionar a Companhia Energética do Maranhão (Cemar) para fazer um levantamento e analisar o projeto, orçado em R$ 18 milhões.
“Firmeza não é defeito, é virtude”, diz Sarney sobre Ideli
Capacidade de articulação e firmeza foram citadas pelo presidente José Sarney como importantes atributos da nova ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, empossada hoje no cargo. “A escolha foi excelente, muito bem recebida dentro do PMDB”, disse, reforçando: “Sempre admiramos a sua capacidade de articulação e a sua maneira de dialogar. Às vezes ela é firme, mas na política muitas vezes tem que ser firme mesmo. Firmeza não é defeito, é uma virtude”. Sarney também ressaltou que a ministra catarinense é muito experiente, tem grande vivência parlamentar e conhece todos os políticos e partidos. “Vai ser muito bom para as relações com o Congresso e os partidos, a presença dela no governo”. A nova formatação que a presidente Dilma deu ao governo, com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, mais focada na administração e a ministra Ideli com atribuições mais políticas, será um facilitador no relacionamento com o Congresso, avalia Sarney, justificando: “O ministro Palocci estava muito sobrecarregado com atribuições dos dois setores.”
Chiquinho Escórcio sugere alterações no Exame da OAB e afirma que avaliação atual prejudica os candidatos
Durante audiência pública na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados acerca da obrigatoriedade do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o deputado federal Francisco Escórcio (PMDB-MA) defendeu a revisão dos critérios utilizados na avaliação dos recém-graduados em Direito e a legitimidade da OAB para aplicar as provas que habilitam seus candidatos a exercerem a advocacia. “Não sou contra o exame, mas contra a forma como ele é aplicado atualmente. O principal deles é a realização do exame somente depois de o candidato ter sido diplomado”, argumentou o deputado. Segundo o parlamentar, o diploma dá ao graduado o direito de exercer sua profissão, assim como em outras carreiras. “Esse impedimento, por meio do exame, é ilegal na minha visão”, disse. Francisco Escórcio defende a realização do exame para avaliar os candidatos no decorrer do curso. “Avalio, ainda, se a OAB não estaria querendo substituir a função do Ministério da Educação em fiscalizar os cursos de graduação, quando, na verdade, poderia pensar em convênio com o próprio Ministério para fazer a prova”, ressaltou.
“Olympic Day” será aberto nesta terça-feira, em São Luís
Será aberto nesta terça-feira (14), em São Luís, o “Olympic Day”, ação promovida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer (Sedel). A abertura do evento será realizada no Auditório Expedito Bacelar, no Centro Universitário do Maranhão (Uniceuma), no Renascença II, às 8h30. O “Olympic Day” será desenvolvido entre os dias 14 e 16 de junho em São Luís e tem o objetivo de difundir os ideais olímpicos, contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e saudável, bem como, solidificar seus norteadores fundamentais: esporte, cultura e educação. Na programação do evento estão confirmadas o mini-curso com teoria e prática sobre Movimento Olímpico e Olimpismo, com o professor Sérgio Graciano, da Confederação Brasileira de Handebol. Na oportunidade, será realizado um seminário de esporte escolar e de base da modalidade de Handebol destinado a professores da Educação e Educação Física. Embaixador do esporte no país, Robson Caetano irá visitar escolas da rede pública de ensino e aos jovens beneficiados pelos projetos “Esporte sem Drogas” e “Jovens Construindo Cidadania” da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) para a realização de uma clínica e palestras.
Dr. Pádua pede o asfaltamento da MA-275
“A pavimentação asfáltica da MA-275, rodovia que interliga os municípios de Sítio Novo a Amarante do Maranhão (47 km de extensão) representa um antigo sonho da comunidade, pois facilitará o escoamento da produção agrícola, da bacia leiteira e o transporte de alunos e passageiros”, disse o deputado. Preocupado com esse problema, o deputado estadual Dr. Pádua (PP) solicitou providências ao secretário de Estado de Infraestrutura (Sinfra), Max Barros, e à governadora Roseana Sarney para que a obra seja incluída no cronograma desse ano do “Viva Infraestrutura”. Dr. Pádua ressalta que o governo estadual iniciou o asfaltamento da MA-280 que interligará os municípios de Montes Altos a Sítio Novo do Maranhão (48 km de extensão) reduzindo em mais de 100 quilômetros o acesso a Imperatriz.
Convite do deputado Jota Pinto
Encaminhamos em anexo o convite e a programação da Frentre Parlamentar em Defesa da Baixada e do Litoral Norte Maranhense. Contamos com a presença de todos.
Jota Pinto
Deputado Estadual
Presidente da Frente
Luciano Moreira fala sobre Reforma Tributária
O deputado federal Luciano Moreira (PMDB/MA) participou de reunião do Conselho Deliberativo da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), na última sexta-feira, 10, na Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (Ampem). Na ocasião, Luciano ministrou palestra acerca das propostas mais recentes de Reforma Tributária e compartilhou com os representantes da entidade as atividades e rotinas de trabalho dele na Câmara Federal.
Morosidade da Turma Recursal
O trabalho de todos os juízes dos juizados especiais está sendo prejudicado pela Turma Recursal, responsável pelo julgamento dos recursos das partes que tiveram seus processos indeferidos. A Turma Recursal demora até cinco anos para julgar os recursos. A reclamação é geral. Tem vários processos engavetados, que foram protocolados no 10º Juizado da Fama, no dia 23 de março de 2010, e até hoje nada. Com certeza o corregedor Guerreiro Júnior não sabe disso!!!
Postado por Caio Hostilio em 13/jun/2011 - 10 Comentários
Vejo a empolgação para criação de mais de 100 novos municípios no Estado do Maranhão. Essas perspectivas não poderiam ser avaliadas de forma aleatória e sem estudos sociológicos, antropológicos, infraestrutura, extrativismo, condições básicas de água potável e saneamento básico, condições logísticas e que tipo de empreendimentos podem ser atraído.
Não!!! As coisas são feitas aleatoriamente, visando apenas às vantagens políticas e o bem-estar somente daqueles que já sonham com a Prefeitura e a Câmara de Vereadores do município criado.
Ora bolas!!! É sabido que um novo município apenas receberá de FMP uma parte proporcional ao número de habitantes que recebeu do município mãe. Na educação, receberá pelo total de alunos matriculados nas escolas existentes no novo município, o mesmo ocorrendo com os repasses do SUS.
Na verdade, os municípios mães vão adorar essa politicalha, pois não perderão quase nada de seus recursos, porém ficarão livres de várias pessoas, aumentando, com isso, os péssimos índices de IDH já existente. A miséria assolará as terras maranhenses ainda mais!!!
Vamos supor que desses 100 povoados, 10 tenham condições realmente de se tornarem municípios, porém só vão mostrar algum indício de crescimento após 10 a 20 anos. Antes disso continuará lutando para tentar superar ao menos o município mãe, coisa difícil de acontecer.
Em minha opinião, essa irresponsabilidade retardará ainda mais os avanços e o crescimento econômico do Maranhão. Já sabemos que o Estado não receberá mais dinheiro porque criou mais municípios e também não serão aumentadas as emendas dos senadores, deputados federais e estaduais, que políticos espertos não destinarão mais dinheiro para municípios (novos) que representam poucas vantagens eleitorais. Simplesmente só mudaram de nome: De Povoado para Município.
Por outro lado, a Assembléia Legislativa e o governo do Estado já programaram o orçamento para bancar essa quantidade de plebiscitos? O TSE já afirmou que a dará apoio, mas que não financiará tais consultas!!!
No Brasil existem 5.565 municípios. Você sabia que a maioria esmagadora vive apenas dos recursos constitucionais? Cuja geração de emprego e renda não existe? E que só melhoraram depois da criação do Bolsa família?
Portanto, o Maranhão não precisa de mais municípios, mas sim de melhores condições aos já existentes, que ainda não conseguem se sustentar sem recursos constitucionais.
Miséria por miséria é melhor deixar do jeito que está!!!!
Postado por Caio Hostilio em 13/jun/2011 - 3 Comentários
Vejam a matéria abaixo e saibam o porquê do meu post: “Afinal que tipo de médico a UFMA está formando?”. Vejam que vocês estão completamente fora da realidade e talvez seja por esse motivo que um médico confunda inficção intestinal com apendicite, levando uma acadêmica de direito a morte.
Conheça os 55 melhores cursos de Medicina do Brasil
Ranking traz as melhores faculdades e universidades particulares e públicas do país
05/07/2010 12h24
da redação
+ Medicina |
– Medicina é sua vocação? Faça o teste |
– Vídeo: a rotina de um médico |
– Estágio de Medicina: como é |
– Medicina x pavor a sangue |
Como acontece há 20 anos, o GUIA publicou o ranking dos melhores cursos superiores do Brasil, em diferentes áreas, de Administração a Zootecnia. No caso de Medicina, 55 faculdades receberam “estrelas” dos avaliadores.
+ As 20 melhores universidade públicas do Brasil
Os cursos selecionados foram classificados como ‘bons’ (três estrelas), ‘muito bons’ (quatro) ou excelentes (‘cinco’). As notas foram dadas com base em entrevistas a profissionais e especialistas de cada área.
Entre as faculdades particulares, nenhuma cobrava mensalidades menor que 1 500 reais. Entre os cursos classificados como “Excelente”, todos são oferecidos por universidades públicas.
As melhores faculdades de Medicina do Brasil |
Excelente ★★★★★ |
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em SP Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) USP (Universidade de São Paulo) USP Ribeirão Preto |
Muito bom ★★★★ |
PÚBLICAS Famema (Faculdade de Medicina de Marília) – SP Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) – SP UEL (Universidade Estadual de Londrina) – PR UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) UFPA (Universidade Federal do Pará) UFPel (Universidade Federal de Pelotas) – RS UFPR (Universidade Federal do Paraná) UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) UFRR (Universidade Federal de Roraima) UFS (Universidade Federal de Sergipe) UFSCPA(Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre) – RS UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) – RS UnB (Universidade de Brasília) – DF Unesp Botucatu (Universidade Estadual de São Paulo)PRIVADAS FCMSCSP (Faculdade de Medicina da Santa Casa de Misericórdia) Furb (Universidade Regional de Blumenau) – SC FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) – SP PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) PUCRS PUC-Campinas – SP PUC-SP Sorocaba UCPel (Universidade Católica de Pelotas) – RS UCS (Universidade de Caxias do Sul) – RS Ulbra (Universidade Luterana do brasil) – RS Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina) Univali (Universidade do Vale do Itajaí) – SC Univille (Universidade de Joinville) – SC UPF (Universidade de Passo Fundo) – RS |
Bom ★★★ |
PÚBLICAS Furg (Universidade Federal do Rio Grande) – RS UEA (Universidade Estadual do Amazonas) Uepa (Universidade Estadual do Pará) Uem (Universidade Estadual de Maringá) – PR Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) Ufam (Universidade Federal do Amazonas) Ufal (Universidade Federal de Alagoas) UFBA (Universidade Federal da Bahia) UFC (Universidade Federal do Ceará) UFF (Universidade Federal Fluminense) UFG (Universidade Federal de Goiás) UFPB (Universidade Federal da Paraíba) UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) – MG UFU (Universidade Federal de Uberlândia) – MG Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná)PARTICULARES FCMMG (Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais) Fepar (Faculdade Evangélica do Paraná) |
E agora qual será a desculpa para defender o curso oferecido pela UFMA mal administrada por Natalino Salgado!!!!
Postado por Caio Hostilio em 13/jun/2011 - 2 Comentários
Diante dos últimos acontecimentos, como a volta estranha da prefeita Bia Aroso ao comando do município de Paço do Lumiar, a morte de uma estudante de direito que morreu por confundirem apendicite com infecção intestinal, a politicagem na criação de novos municípios (sem nenhuma consistência), o assédio sexual de um desembargador a uma concorrente num concurso do judiciário, a hipocrisia politiqueira, a falta de recursos para manter uma casa de idosos com mais de 90 anos, vejo que São Luís está longe de deixar de ser uma província, mesmo tendo crescido muito e até se tornado uma metrópole.
Aqui as coisas são omitidas porque o fulano é amigo de sicrano, que é amigo do desembargador, do juiz, do empresário, do deputado, do senador, do deputado, do prefeito, do vereador, do dono jornal, do blogueiro, com isso não pode vir à tona as verdades dos fatos. Só aparecem aquelas que não contrariam os ciclos de amizade. Como querem crescer?
Muitos que acompanharam e viram os últimos acontecimentos citados acima, vão fingir que não viram. Outros vão se acovardar diante do que estão vendo. Os que têm esperança vão enfiar a cabeça, – que não tem, no buraco da covardia, – que lhes sobra, numa metamorfose de Franz Kafka, que transforma homens em baratas. Uma “casta” pelos carreiristas de carteirinha.
Quando Deus fez o mundo, destinou ao Brasil, terras, rios, mares, e as mais compactas das florestas, isentou-o de fenômenos naturais que lhes trouxessem quaisquer risco, fez do Brasil o paraíso bíblico prometido. Entremetes cometeu um grande pecado, esqueceu de criar um povo legitimamente brasileiro, coisa muito ruim, principalmente no Maranhão.
Por tudo isso o Maranhão não consegue atingir o seu destino. Cuja leitura preferida ainda é a fofoca e não as questões que melhoram de fato o Estado em todos os aspectos.
Mas o Brasil como um todo perdeu a noção de nação. É um país que dar mais valor a guerrilheiros e mercenários que aos seus heróis. Os brasileiros são apátridas, não defendem bandeira, pior ainda quando se trata das bandeiras estaduais, que hoje são hasteadas frente ao Congresso Nacional, expostas aos olhares nacionais e estrangeiros, esfarrapadas, sujas e imundas, sem que alguém seja responsabilizado, apesar das Leis que as protege, nossos símbolos de brasilidade, foram adicionados de cores ideológicas, nossos palácios abrigam, corruptos e malfeitores, transvertidos de ministros, sob a égide da incapacidade.
Não temos a figura do ”bobo do rei”, mas não nos faltam os reis bobos e ministros indefensáveis. Somos um barco que não navega, e que flutua por obra e graça do acaso. Corremos sempre atrás de prejuízos, jamais nos antecedemos aos problemas. Temos “apagão” de todas as espécies, desde moral, ético, aéreo, energia, saúde, educação, social, segurança e contratual. A politicagem atinge os três poderes, sem distinção, o governo se utiliza de infiltração partidária em todas as instituições com fins a cercear qualquer direito ou impedir a ação da justiça, isso nos leva ao Craus e aos Mrs. Beans da vida.
Contudo, o Maranhão é o estado que supera todas essas deficiências com maior fervor!!!
Postado por Caio Hostilio em 13/jun/2011 - 2 Comentários
Diante dos últimos acontecimentos, o Jurídico está em último lugar, depois vem as universidades brasileiras, logo acima estão os Legislativos, passa pelos Executivos, o Ministério Público, os Tribunais de Contas, as Forças Armadas, a Polícia Federal, a mídia e a de maior credibilidade, em minha opinião, é o Corpo de Bombeiros. Estou com os mineiros, que após pesquisa apontaram a Qualidade de Vida Relativo à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros, que lutam realmente para salvar vidas, mesmo não tendo equipamentos adequados e suficientes. São guerreiros.
A corporação foi atestada por 89,71%, como eficaz nos salvamentos e combates aos incêndios; bem como sua atuação inspira confiança e respeito na maior parte da população pesquisada (90,6%).
Também em Cuiabá, o Corpo de Bombeiros aparece em primeiro lugar como a instituição de maior credibilidade.
O Corpo de Bombeiros é a instituição de maior credibilidade junto aos chefes de família cuiabanos. É o que indica o terceiro relatório da pesquisa da Vetor Pesquisas. A corporação conta com um grau de confiabilidade de 96,9%, seguida pela Família (95,7%) e pela Igreja (90,6%).
Como se pode ver, a população não é besta e não se deixa levar por demagogias e hipocrisias.
Parabéns ao Corpo de Bombeiros!!!
Postado por Caio Hostilio em 13/jun/2011 - 58 Comentários
Cursos de Medicina: sobra quantidade, falta qualidade
O Brasil tem o maior número de escolas médicas do mundo. E nenhum controle sobre elas
Por Aureliano Biancarelli da revista Fórum
O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de escolas médicas. Só perde para a Índia. Em relação à população, ganha de todos – a Índia tem 1,2 bilhão de habitantes e 272 escolas, o Brasil tem 190 milhões de pessoas e 175 faculdades de Medicina. A China conta com 150 escolas e 1,35 bilhão de habitantes. Estamos na frente até mesmo dos EUA, que têm 130 faculdades de Medicina para cerca de 300 milhões de pessoas. Na fila do Ministério da Educação (MEC), estão outras 50 escolas aguardando sinal verde para funcionar.
O que poderia ser motivo de orgulho nacional virou vergonha e preocupação, além de sério risco para a saúde das pessoas. No último exame feito pelo Conselho Regional de Medicina paulista (Cremesp) para os graduandos paulistas, 55,94% não passaram pelos critérios mínimos para o exercício da profissão. Parte dos que se recusaram a fazer o exame certamente teria um desempenho pior. E se a prova fosse estendida a todo o Brasil, os resultados seriam com certeza ainda mais desastrosos.
Como as escolas não costumam reprovar alunos – especialmente no último ano – todos os graduandos já estão com seus diplomas na mão, inscrição nos conselhos regionais de medicina e com certeza atendendo pacientes.
“O médico não se forma com competência mínima”
O Brasil se encontra hoje como os EUA estavam cem anos atrás, com excesso de escolas e nenhum controle sobre elas. O governo criou uma comissão chefiada por Abraham Flexner (1855-1959) para visitar e elaborar um relatório sobre as 155 faculdades que à época existiam nos EUA e no Canadá. O relatório levou ao fechamento de muitas delas e convenceu governo e a sociedade sobre a necessidade de financiar e monitorar as melhores instituições. Nas conclusões, Flexner escreveu: “As escolas médicas eram essencialmente iniciativas privadas cujo espírito e objetivo eram gerar dinheiro… Um homem que pagasse suas mensalidades, assim, praticamente tinha seu título assegurado, assistisse ele ou não às aulas.”
Ao longo de sete anos, de 1991 e 1997, a Cinaem, uma comissão representativa de instituições médicas e de ensino de todo o Brasil, fez um minucioso diagnóstico das escolas de Medicina do país. Traçou o perfil dos alunos e professores, avaliou as instalações e o cumprimento do currículo. Em 1997, a comissão concluiu o relatório com uma frase curta e preocupante: “O médico não se forma com a competência mínima para atender às demandas da população”.
“Um exame no final do curso prejudica as escolas mais fracas, que têm o ciclo prático muito precário, e que leva o estudante a se preocupar mais com a teoria do que com o aprendizado na vivência com o paciente”, diz Avelino Zacarias, 24 anos, um dos representantes do sexto ano na atual turma da Unifesp, e que não fará o exame. Na sua opinião, o exame poderia ser realizado em três momentos: ao final do segundo ano, quando termina o ciclo básico; no final do quarto, com o fim da fase clínica; e no término do quinto, quando se está na fase profissionalizante.
Agora, reflitam!!!!
Postado por Caio Hostilio em 13/jun/2011 - 6 Comentários
Depois de quase 100 comentários, em sua maioria me atacando, sobre o post: “Afinal, que tipo de médico a UFMA está formando?”, não poderia de tecer o que penso a todos os alunos da UFMA sobre a universidade brasileira e seus agravantes.
A Universidade, como importante patrimônio social, se caracteriza pela sua necessária dimensão de universalidade na produção e transmissão da experiência cultural e científica da sociedade. Ela é, essencialmente, um elemento constitutivo de qualquer processo estratégico e de construção de uma identidade social. Neste sentido, a Universidade é uma instituição social de interesse público, independentemente do regime jurídico a que se encontra submetida e da propriedade do patrimônio material a que se vincula.
Esta dimensão pública das instituições de ensino superior se efetiva simultaneamente pela sua capacidade de representação social, cultural, intelectual e científica. E a condição básica para o desenvolvimento desta representatividade é a capacidade de assegurar uma produção de conhecimento inovador e crítico, que exige respeito à diversidade e ao pluralismo. Desta forma, não lhe cabe apenas preencher uma função de reprodução de estruturas, relações e valores, mas acolher os mais diversos elementos que possam constituir questionamentos críticos, indispensáveis para configurá-la como um dos fatores dinâmicos na evolução histórica da sociedade.
Assim entendida, a Universidade pode também contribuir para a adequação das estruturas do Estado às aspirações democráticas em curso na vida política, nacional e internacional, e, em especial, ser elemento ativo de intervenção democrática na vida da sociedade brasileira. Para realizar tais tarefas permanecem ainda atuais os desafios de democratização e autonomia da estrutura universitária, para garantir o desempenho da Universidade enquanto instituição estratégica da sociedade. A ela caberá a clarificação dos diversos projetos e viabilizar soluções para a complexidade dramática de uma sociedade que é caracterizada por elevados índices de concentração de renda, de baixos salários e de fome.
Vale ressaltar que as condições para a produção acadêmica na rede particular, salvo raras exceções, é incompatível com as exigências de qualidade acadêmica. Está prejudicada por elevadas cargas didático-curriculares; alta rotatividade de disciplinas assumidas pelo docente a cada ano ou semestre letivo e por uma absurda relação aluno/professor, ficando absolutamente clara a inadequação de critérios de mercado e lucratividade. A ausência de projetos de pesquisa, a precariedade das instalações materiais, sobretudo bibliotecas e laboratórios e a elevada jornada de trabalho dos docentes inviabilizam a qualificação e o aperfeiçoamento e implicam em um ensino massificado, pouco criativo e de baixa qualidade.
No que se refere à relação aluno/professor este quadro vem se instalando também na área pública, face à política do governo de sequer repor as vagas existentes, geradas, nos últimos anos por desligamento de docentes dos quadros, sendo substituídos por professores que não possuem didática para transmitir o conhecimento que possui.
A carência de recursos nas universidades e a aviltante diminuição dos salários geram atualmente um processo acelerado de privatização da Universidade Pública por dentro dela mesma. Em seu interior e ao redor, montam-se estruturas privatizantes, mediadas por Fundações de Apoio, criadas associativamente como empreendimentos privados com o objetivo de “suprir” as deficiências de recursos públicos e uma suposta agilidade na gestão de recursos. Como as fundações criadas pela UFMA.
Em conseqüência, cria-se um clima favorável à desagregação do ambiente acadêmico, favorecendo o individualismo, o empresariamento de docentes e pesquisadores, transformando-os prioritariamente em gerentes do ensino, da pesquisa e da extensão.
Qualquer proposta para a Universidade Brasileira que seja centrada apenas na reforma gerencial não pode ser identificada como um projeto de reestruturação da universidade. É absolutamente imprescindível repensar a Universidade, mas isto tem que passar necessariamente por um processo amplo que, democraticamente, defina modificações nas suas estruturas de organização e poder, no desempenho de suas funções básicas como ensino, pesquisa e extensão, do seu papel social, vale dizer, de sua interação com o conjunto da sociedade.
Só faz sentido falar em autonomia universitária se ela obedecer ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e estiver aliada, de forma indissolúvel, ao processo de democratização interna das Instituições de Ensino Superior. A dotação orçamentária global, conforme proposta pelo movimento docente, importante passo para a autonomia de gestão, financeira e patrimonial das Instituições e a plena participação da comunidade universitária na elaboração, fiscalização e execução do orçamento.
Autonomia para a Universidade significa também autonomia didático-científica. O conjunto da Universidade tem que ter condições de discutir e elaborar democraticamente políticas de ensino, pesquisa e extensão. A subordinação da Universidade às políticas governamentais tem se constituído numa “camisa de força” e num entrave à autonomia universitária. Se a Universidade não elabora um projeto científico-cultural com e para a sociedade, correrá, permanentemente, o risco de se subordinar a determinados projetos ou modismos de grupos ou setores dominantes da sociedade. Nesse sentido veja o caso do hospital Dutra.
É preciso fazer a avaliação da Universidade. Mas quem de fato tem um projeto de avaliação? Reduzir a avaliação a um mero constatar quantitativo de carências sem debater as questões reais que deram origem a elas é uma mistificação. Reduzir a avaliação ao debate da distribuição de recursos é uma fraude que permitirá às instituições que já têm recursos e pessoal altamente qualificado ampliarem a diferença em relação àquelas que não os possuem. Por fim, reduzir a avaliação da Universidade a um exame de final de curso é uma farsa.
É preciso que a comunidade universitária tenha dinamismo próprio para cobrar as deficiências das instituições de ensino superior. Seja na prática cotidiana, seja na elaboração de propostas concretas que possam levar a Universidade, enquanto instituição social de interesse público, a desenvolver o seu papel na sociedade brasileira.
A definição desta política institucional é urgente para que seja possível reverter o quadro atual no qual se vem procurando adequar a Universidade, ao padrão de acumulação capitalista consagrado pelas classes dominantes, com base em um modelo econômico internacionalizado, concentrador e excludente. A modernização conservadora imposta às Instituições de Ensino Superior consagrou a racionalidade empresarial e a tecnocracia como valores absolutos.
O trabalho docente (ensino, pesquisa e extensão) precisa ser avaliado sistematicamente, a partir de critérios definidos de forma pública e democrática, não só para se defender da tutela estatal e da influência do capital, mas também de qualquer esquema de privilégios corporativos da categoria.
A qualidade da Universidade concretiza o seu sentido e atinge a sua finalidade quando o produto do fazer acadêmico se torna acessível à sociedade, contribuindo para o seu aperfeiçoamento e melhoria da qualidade de vida da população. Para que isso seja possível defendemos a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão preceito que, aliás, veio a constar do texto constitucional, a partir de uma luta política do Movimento Docente.
A qualidade do ensino não pode ser pretendida abstratamente, sem que haja as necessárias condições materiais a um bom funcionamento da universidade. O ensino superior de boa qualidade está ligado indissoluvelmente à pesquisa, à extensão e à atividade crítica e criativa. Não cabe ao professor a reprodução estática, pura e simples do conhecimento. Cabe a ele, isso sim, o estudo e elaboração do conhecimento de forma dinâmica e viva, de maneira tal que lhe seja permitida a atualização e avanço na sua área de trabalho.
Diante do exposto, observe se seu curso está seguindo esses parâmetros e faça uma reflexão sobre o assunto.