O analfabetismo funcional constitui um problema silencioso e perverso que vem afetando o nosso país. Como todos sabem, o problema não está na falta de alfabetização, senão na própria. Explico: a política irresponsável de educação pública prioriza os índices sociais em detrimento dos resultados práticos no ensino.
Hoje em dia é muito mais importante, politicamente dizendo, que uma escola pública aprove todos os alunos, independente se saibam ou não ler ou entender o que estão lendo. Simplesmente, querem que todos os alunos sejam aprovados, desde aquele que só tira nota 10 até o que vai à escola só para vandalizar e tirar 0. Será que o aluno aplicado permanecerá com a mesma motivação ao ver que o colega, que só fez bagunçar o ano todo, também foi premiado com a aprovação? Acho que não!
Na verdade, o ensino público brasileiro trabalha com uma política de ensino/aprendizagem torta, sem que hajam de fato mudanças que modifiquem esses índices péssimos de ensino/aprendizagem.
Em um sistema de ensino sério e não manipulado, um maior índice de aprovação está, lógico, relacionado proporcional e diretamente à qualidade do ensino. Assim sendo, fazendo uma aplicação equivocada que utiliza o fim para justificar o meio, assim todos são aprovados para parecer que tudo vai bem nas escolas públicas. Nós sabemos que não dada à quantidade de gente que mal sabe escrever.
E o que é pior: já tem uma geração de analfabetos funcionais lecionando.
É triste comprovar que o fenômeno parece se estender como espuma. É triste ver que o interesse é a aprovação do que o aprendizado, como se o primeiro fosse uma exigência social impreterível e o segundo não tivesse mais que um simples caráter complementar.
O que você opina sobre o assunto? Acha que estas novas diretrizes de ensino irão diminuir o analfabetismo funcional?
Publicado em: Governo
O governo se preocupa com as estatísticas da educação, o professor faz que ensina e o aluno finge que aprende. O resultado não poderia ser outro e como a corda sempre arrebenta do lado mais fraco, são eles, os professores os culpados por todas essas mazelas, segundo o que tem sido amplamente divulgado pelas elites.
Segundo um ex-presidente, aquele do “esqueça tudo o que eu já escrevi” o sujeito que não dá para nada na vida vai ser professor, e deve de ser por essas e outras que a nossa sociedade passa por esse grave problema, pois confia àquilo que é de mais importante na formação de um indivíduo, que á a educação a qualquer um e, a sociedade aceita que essa função seja feita por aqueles que não deram certa na vida, que por não dispor de outro meio de sobrevivência vão para sala de aula ensinar o que eles não sabem e não foram capazes de desenvolver para si. Eu acredito que só mesmo uma pessoa sem as mínimas condições aceita ser professor, pois o valor que a sociedade a ele dispensa é incompatível e inaceitável para alguém que dispões de preparo e qualificação para sobreviver da sua capacidade produtiva. Só mesmo um “pobre coitado” aceita ser tratado da forma como os governantes tratam os professores, mestres e educadores em nosso País onde o salário de um professor não se compara ao salário de uma copeira ou uma servidor de cafezinho de qualquer dos poderes da república, com todo respeito às copeiras e aos serventes, pois tenho respeito por todas as profissões mesmo aquela onde só os mais humildes se sujeitam.
Como educação não é objeto da preocupação das elites e muito menos dos governantes essa situação vai continuar sendo essa coisa da forma como a conhecemos, e como não poderia deixar de ser as mazelas da nossa educação, todas elas passam por um personagem que é o professor, aqueles que mesmo sem os meios ainda consegue fazer as pessoas acreditarem que educação é algo valoroso para o desenvolvimento e a sustentabilidade de uma nação.
Ah! Só pra não esquecer: o governo do Maranhão, aquele que disse que faria “o melhor governo” da sua vida acaba de divulgar que o calendário, do ano de 2011 continua com a sua programação inalterada, prevista para ser encerrado em dezembro deste ano, mesmo tendo os professores da rede estadual de ensino ficado de braços cruzados durante um longo período, sem que o dito governo levantasse uma palha para resolver os problemas e atender as reivindicações da categoria, que não se sabe a troco do que “encerrou” a perniciosa “paralisação” que tantos prejuízos trouxeram para a nossa juventude, que agora corre contra o tempo, pois o ENEM tem data marcada já para o mês de outubro do corrente ano.
Agora diga: os governos, a sociedade, as instituições estão mesmo preocupadas com os problemas graves da educação que é oferecida ao povo? Acredito que não, pois se tivesse compromisso não pagaria tão mal aos nossos mestres e tão pouco aceitaria que “professores leigos” assumissem o papel de educador e fosse mandado para as salas de aula ensinar o que eles não sabem às nossas crianças.
Antonio, imagina como me sinto como professor e ter que deixar de fazer o que amo para tentar a vida de outra forma. É triste você estudar tanto e não ser reconhecido.
LEIAM o texto da aluna do município de Carutapera, Hida Juliana Pavão Quadros (3ºlugar nas olimpídas de língua portuguesa) ” Entre os rumores da greve!”.
“Parem, pensem….”
Fica aqui registrado.