A educação e seus agravantes

Publicado em   24/maio/2011
por  Caio Hostilio

Prioridade para classe C é a educação dos filhos

Na classe C, a educação dos filhos é prioridade entre as despesas da família. Segundo o estudo divulgado pelo Data Popular na segunda-feira (23), para 77% das famílias da classe C, a educação vem em primeiro lugar. Nas classes AB, 76% das famílias consideram a educação dos filhos prioritária. Esse índice cai para 75%, quando se trata das classes D e E. A classe C é a que mais fica feliz quando outras pessoas acham que estão bem de vida. Segundo o estudo, 25% dos integrantes dessa camada da população são assim, enquanto esse índice cai para 23% nas classes D e E e para 14% nas classes A e B. Além disso, a classe C é a mais feliz, resposta dada por 75%. Nas classes A e B, esse índice é de 69%. Na DE, 70% consideram-se felizes.

Assembléia Legislativa: A língua tem que evoluir. O passado das línguas e as línguas do passado

Constantemente temos visto várias matérias relacionadas com a história da Língua Portuguesa, as transformações que ela sofreu durante sua formação e mesmo as línguas que influenciaram sua estrutura. Mas como os estudos linguísticos se comportam diante dessas questões? Eis, então, que entra em cena a Linguística Histórica, um ramo antigo dos estudos da linguagem que dominou o século XIX e que, hoje, vem retornando aos círculos de pesquisas com uma nova roupagem. Vejamos, agora, um pouco sobre esses estudos por meio de alguns conceitos básicos e sua importância para uma formação sólida do profissional da linguagem.

Antes de qualquer coisa, é necessário deixar claro alguns conceitos. Primeiramente, a Linguística Histórica difere da História da Linguística. Esta é uma disciplina que focaliza as ideias e teorias linguísticas em uma perspectiva cronológica, isto é, como a ciência da linguagem se desenvolveu desde seus primórdios.

Por outro lado, a Linguística Histórica se concentra no estudo do desenvolvimento histórico de uma língua: como ela surgiu, quais línguas influenciaram sua estrutura e uso, o porquê de suas mudanças no decorrer do tempo etc. Ao mesmo tempo, a Linguística Histórica se preocupa com a reconstrução de línguas antigas, sejam elas mortas ou extintas. Nesse aspecto, ela pode se confundir com a Filologia. Esta também trabalha com a história de uma língua, porém, seu método difere do método da linguística histórica por seu objeto ser documentos antigos. A partir de tais textos, a Filologia estuda uma comunidade Linguística antiga: sua língua, sua literatura, sua cultura e sua sociedade. Assim sendo, ela é mais ampla que a Linguística Histórica.

Já a história interna trata da estrutura da língua e suas modificações no decorrer do tempo nos diversos níveis linguísticos (Fonética, Morfologia, Sintaxe etc.). Um clássico exemplo são os metaplasmos (saiba mais no boxe), transformações fonéticas que as palavras sofrem no decorrer do tempo, segundo as chamadas leis fonéticas. Um exemplo: uma das leis fonéticas é a chamada “lei do menor esforço” ou “lei da simplificação articulatória”. Essa lei prega que sempre quando falamos procuramos deixar a língua mais fácil de ser pronunciada para o aparelho fonador. Ela vai ao encontro da tendência da Língua Portuguesa de evitar palavras proparoxítonas. Tudo isso explica a transformação da palavra latina “óculu” (proparoxítona) em “olho” (paroxítona). Observe o processo: óculu > oclu > olho. Dentre as transformações nesse processo temos a perda da vogal “-u-” e a transformação do encontro “-cl-” em “-lh-“.

Portanto, antes de entrar nesse assunto, procurem pesquisar sobre as evoluções das línguas, cujas neolatinas – todas derivadas do latim vulgar -, foram as que menos evoluíram. Enquanto que as línguas germânicas, principalmente a inglesa, foram as que mais evoluíram e não houve prejuízo a palavra articulada e escrita.

  Publicado em: Governo

4 comentários para A educação e seus agravantes

  1. rogerio disse:

    Caro Hostilio,
    . O grande poeta português Fernando Pessoa ao morrer, deixou uma frase que juntamente com sua obra ficou para posteridade: “I don’t know what the future brings to me”. Nem eu !!!!!!!

    • admin disse:

      Se alguém soubesse do futuro, com certeza evitariamos muitas coisas. O mestre Fernando Pessoa sabia se expressar através das letras.

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