Vale quer boa relação com o governo, mas não fala das empresas falidas
O novo presidente da Vale, Murilo Ferreira, fez ontem sua primeira aparição pública a frente da mineradora. Ao lado de dois representantes do bloco de controle da Vale (Previ e Mitsui), Ferreira adotou um tom conciliador ao falar sobre a relação da empresa com o governo, desgastada no fim da gestão Roger Agnelli. “Queremos uma relação com o governo aberta, franca e construtiva. É interesse de todas as partes que isso ocorra de forma muito boa’, disse. Também presente ao evento, o presidente da Previ e do conselho de administração da Vale, Ricardo Flores, aproveitou para descartar uma maior ingerência do governo na empresa. ‘Nós vamos atuar dentro do nicho importante para a Vale. Ela é uma empresa privada’, disse. Mas não fala em pagar a dividas com as empresas que prestaram serviço a mineradora, não receberam pelos trabalhos realizados, levando a falência de várias empresas.
Pode vir aí o Partido Militar Brasileiro
“Nós vamos invadir o Congresso”, afirma o idealizador de o Partido Militar Brasileiro (PMB), capitão da Polícia Militar de Ourinhos (SP), Augusto Rosa. Mas antes que alguém se assuste com a sombra da ditadura, ele completa: “Pela via democrática”. No último dia 29, foi realizada a convenção nacional do partido, que já tem estatuto aprovado e mais de 5 mil pré-filiados nos 27 Estados do Brasil. Para a oficialização, o próximo passo é, de acordo com o capitão, levar a documentação à Brasília, onde ele aterrissa neste domingo(6), para publicar no Diário Oficial a demanda. Na segunda-feira ele faz o requerimento ao Tribunal Superior Eleitoral e o registro no cartório de notas. “Onde existe o caos, é o militar que dá jeito”, afirma o capitão, exortando sua categoria. Ele lembra que a instituição militar – que inclui os policiais, bombeiros, a Aeronáutica, Exército e Marinha – é das mais bem vistas pelo povo, segundo pesquisas. “Num país eminentemente cristão, nós somos considerados mais confiáveis que a Igreja Católica!”, exclama.
No Brasil, 57% das empresas têm dificuldades para encontrar profissionais e ainda tem gente contra as escolas técnicas.
Defendida ao longo das décadas, a fórmula para atrair talentos nunca foi problema para as empresas, tamanha era a oferta de mão de obra no mercado. Hoje, porém, encontrar profissionais qualificados disponíveis se tornou uma tarefa árdua, que, na maioria das vezes, obriga as companhias a formar seus próprios trabalhadores. Não à toa, o estudo da Consultoria Manpower revela que o Brasil é o terceiro país do mundo no ranking de escassez de mão de obra. Aqui, 57% dos empregadores enfrentam dificuldade em preencher funções, muitas delas básicas, como a de motorista — a média global é de 34%. O resultado é pior apenas que o do Japão (80%) e o da Índia (67%). Coincidência ou não, no Brasil, os maiores gargalos encontram-se em áreas estratégicas para um país que sediará competições globais como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Os profissionais mais escassos são técnicos; engenheiros; motoristas; operários; operadores de produção; representantes de vendas; secretárias e assistentes administrativos; trabalhadores de ofício manual; mecânicos; contadores e profissionais de finanças. Portanto, as políticas públicas que podem reverter esse quadro têm que ser apoiada por todos os políticos e não usar da hipocrisia politicalha. Entenderam “políticos maranhenses”!!!
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