Não poderia deixar de começar este post com uma concepção clara de Pedro Demo: “Assume-se, geralmente, que educação é parceira do conhecimento, e sendo este a fonte principal da inovação, estaria diretamente envolvida nas mudanças da sociedade e da economia, como quer, por exemplo, a assim dita “qualidade total”. Sendo desenvolvimento o reflexo direto da capacidade de mudar, educação desempenharia para tanto um papel central, dependendo de sua definição obviamente, e, neste caso, valendo como investimento fundamental.”

A Educação não pode servir de manobras politiqueiras. Acontece que politiqueiros, encastelados em mordomias imorais, em vez de contribuir com projetos aperfeiçoados para a educação, só pensam em destruir o que está sendo proposto.

Quanto se usa a “educação” para qualquer manobra politiqueira, os responsáveis por esses atos insanos e irresponsáveis estão destruindo o que existe de fato para diminuir a exclusão social num país em desenvolvimento.

É canalha e cruel, tirar o direito mais sublime de um cidadão, seja ele criança, adolescente ou adulto, como a educação, a saúde e a segurança.

A disputa pelo domínio dos sindicados de classe pelas forças sindicais como a CUT, a Conlutas e a Força Sindical, tem trazido problemas sérios para o bom andamento das negociações de classe por todo o país. Eles não estão preocupados com argumentos democráticos e nem tampouco em utilizar uma classe como massa de manobra para os seus intentos, mesmo que isso venha prejudicar a vida de milhares de pessoas.

Veja um exemplo claro disso, o Sindicato dos Professores do Maranhão (Sinproesemma) divulgou nota hoje anunciando o fim da greve da categoria, após 78 dias. A decisão só foi tomada porque os próprios professores abandonaram o movimento e voltaram às salas de aulas.

A direção atual do Sinproesemma, comandado hoje pelo PCdoB, vendo que não teria como arregimentar mais os professores e, assim, usá-los como massa de manobra para suas empreitadas pelo poder, teve que decretar o fim da greve, com isso mostrou fragilidade e deu espaço ao PSTU, através do Conlutas assumir o controle da situação.

Para conseguir que o Sinproesemma passe para a base do Conlutas, os dirigentes do PSTU não titubearam e partiram com gosto de gás pra cima dos dirigentes do Simproesemma, que são do PCdoB.

Na verdade, o Conlutas e a CUT vem travando uma luta árdua pelo poder dos sindicados de classe. O certo é a Conlutas usa do discurso contra as defesas da UNE e da CUT ao apoio dado ao governo Lula. Tudo indica que essa luta ainda vai causar muito prejuízo ao país!!!

Não sou contra essa disputa, desde que seja democrática. Porém que não usem a “educação” nas politicalhas dessa disputada luta pelo poder sindical brasileiro.

  Publicado em: Governo