A Petrobrás não está conseguindo atender a totalidade das cotas de gasolina acertadas com as distribuidoras. Fontes do setor relatam que estão recebendo 80% a 90% dos volumes do combustível que encomendam à estatal. O problema é maior entre as distribuidoras independentes, que atuavam mais no mercado de etanol. Procurada desde segunda-feira, a Petrobrás não deu entrevista.
As cotas não estão sendo 100% atendidas dependendo da região do País. O problema é que a demanda por gasolina cresceu demais, por causa da alta do etanol, mas no geral a Petrobrás tem se esforçado para não faltar combustível. Até agora os problemas têm sido pontuais e localizados.
A Petrobrás importou emergencialmente 1,5 milhão de barris de gasolina para atender a demanda extra. Cosan e Coopersucar também trouxeram 138 milhões de litros de etanol anidro, que é misturado à gasolina.
A demanda por gasolina bateu recorde no País, enquanto o consumo de etanol hidratado caiu vertiginosamente. Conforme o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), que representa 75% do mercado, foram consumidos 2,3 bilhões de litros de gasolina em março.
O preço do litro do etanol hidratado subiu 30,8% este ano e 37% em 12 meses, atingindo R$ 2,359 nas bombas. O consumidor fez as contas e viu que não vale mais a pena abastecer com álcool, que rende 70% da gasolina. Por conta da mistura de 25% de etanol anidro, a gasolina também subiu 7,5% deste o início do ano, para R$ 2,789 – mesmo com a Petrobrás mantendo os preços estáveis para as distribuidoras.
O etanol anidro, que é misturado à gasolina, teve a alta mais expressiva. Desde o início do ano, esse combustível subiu 98,7%, para R$ 2,4727, conforme cálculo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.
O governo discute reduzir a Cide, imposto que incide sobre os combustíveis, para aliviar o caixa da Petrobrás, mas manter o subsídio ao consumidor. Em anos anteriores, outro remédio utilizado foi reduzir a mistura de etanol na gasolina de 25% para 20%. ‘Neste ano o governo não adotou essa estratégia porque falta gasolina’, disse Adriano Pires, diretor do CBIE.
Dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostram que o crescimento da produção de gasolina não tem acompanhado o consumo. Em 2010, a produção de gasolina cresceu 8,8%, enquanto o consumo aumentou 17,4%, graças às vendas recordes de veículos. O crescimento da produção de etanol também não ocorreu no ritmo da demanda.
Alguns fatores prejudicaram a produção de etanol, o que provocou forte alta de preços nos últimos meses. Com a recuperação das cotações do açúcar no mercado externo, os usineiros optaram por reduzir a produção de etanol e transformar a cana em açúcar. Problemas climáticos também reduziram as duas últimas safras de cana.
Pode vir aumento de combustível por aí… São muitas as desculpas!!!!
Publicado em: Governo
Caro Hostilio,
É pura inverdade que está faltando combustivel. Na verdade está é faltando espaço fisico para armazenar o produto, isto sim. Se estão dizendo que não tem produto é jogo dos donos de posto. Trabalho no terminal e todos os tanques estão “Ate o talo”. Não ajude neste golpe dos donos de posto publicando este tipo de informação. Voce sabe onde buscar a verdade.
Essa informação é exatamente da própria Petrobrás. Agora, se você está afirmando isso, só vem confirmar que existe uma parceria entre a Petrobrás, os distribuidores e os donos de postos.
Petrobrás… Passado o período eleitoreiro tudo volta como era antes. Cadê o tão propalado “pre-sal” que rendeu tantos votos, cadê o gás dos poços de Capinzal do Norte que tanto contribuiu para aumentar os ganhos e a riqueza do sr midas, aquele que agora divulga o “potencial” do Maranhão produzir petróleo.
Num momento em que o dólar ocupa a menor cotação no mercado, o Ministro Lobão aparece com esse pacote vergonhoso.
Ninguém merece. E por falar em petróleo, por onde anda aquele projeto de o Maranhão vir a ter uma “refinaria”? Tudo bem preparado para angariar votos. É bom saber que logo esses “projetos” voltarão à baila no período eleitoreiro, e o povo mais uma vez vai acreditar e votar nessa corja que são estão preocupados com garantir as suas mordomias, os seus interesses e o povo que se dane.
Você falou, falou, falou e confundiu alhos com bugalhos…
Falei, falei e certamente tudo o que disse não agrada aos ouvidos daqueles que criam dificuldades para vender facilidades.
Há bem poucos dias não se falave em desabastecimento, em aumento dos preços dos combusíveis e todas essa mazelas, que passado o perído eleitoreiro surgem com praga.
E eu é que “confundo alhos com bugalhos…” tendo que pagar por todo esse descaso dos que vivem pouco preocupados com os interesses do povo.
Francamete Professor!
Antonio, não é que você esteja errado, o problema é que você quer culpar o Lobão. Convenhamos que essa responsabilidade seja do governo federal e da Petrobrás. Por outro lado, se os preços ainda não subiram foi exatamente pela não aceitação da presidente Dilma e do próprio ministro Lobão. Claro que o mercado de petróleo e de álcool no Brasil virou um bagunça generalizada.
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