Uma das frases mais usadas em qualquer seguimento é a de que ninguém é insubstituível. Convenhamos que isso seja verdadeiro, uma vez que todos nós somos mortais. Mas é sempre bom lembrar que toda regra tem suas exceções.
Posso citar uma dessas exceções, que já aconteceu com várias pessoas. Vejamos: Você pode se separar e seguir em frente. Mas não vai viver novamente as mesmas experiências que com o primeiro marido ou a primeira mulher. Terá novas experiências, melhores ou piores. Iguais, nunca. O que pode ser bom ou ruim.
Mas voltemos a substituição do Chiquinho Escórcio, que assumirá a cadeira de Pedro Fernandes na Câmara Federal. Não será uma coisa fácil para a governadora essa substituição, principalmente pelo conhecimento dos meandros, dos caminhos e das amizades que Chiquinho Escórcio tem na capital federal.
Chiquinho Escórcio aonde chega é bem recebido e todos o conhecem, sejam os ministros de Estado, os ministros dos tribunais, os senadores e os deputados federais. Seu acesso nesses é rápido e não precisa protocolos.
Por isso, vale ressaltar que o comprometimento de cada um é diferente, a expertise, o jeito de trabalhar, o comando, a relação com os demais funcionários, com os representantes governamentais… Muda-se de secretário e até office-boys e as coisas mudam e ficam diferentes. Só não se sabe se para bom ou ruim…
É fácil encontrar uma pessoa que tenha a mesma desenvoltura de Chiquinho Escórcio em Brasília? Sinceramente não sei. Porque quem entrar em seu lugar jamais será igual a ele, ou seja, pode ser inteligente, capaz e articulado, porém encontrará dificuldades para levar as coisas de acordo com as urgências que cada caso requer. Mas cada um deixa sua marca e isso é insubstituível. E não valorizar essas “marcas” é o grande erro de muitos gestores, por acharem que tirou um, coloca outro. Pior é quando há a troca e com estratégia errada.
Mas estive pensando nisso, na questão do comprometimento, depois a agenda cumprida pela governadora Roseana em Brasília. Tive a oportunidade de ver “in loco” o cumprimento da agenda montada por Chiquinho Escórcio e Hildo Rocha.
Em minha opinião, depois de ver as coisas darem certo em Brasília, a governadora Roseana terá que analisar bem num nome que possa manter ao menos os trabalhos desenvolvidos por Chiquinho Escórcio em Brasília.
Por isso, vale perguntar: Quem são os “pratas (ou ouros) da casa” para substituir Chiquinho Escórcio? Não se pode esquecer que cada um é cada um!!!
Publicado em: Governo