O calor dos debates em torno do tema e, principalmente, o conteúdo político-partidário que permeia tais discussões tem distorcido e, mesmo, omitido informações importantes e ignorado algumas verdades e, por envolver pessoas diretamente atingidas, como se o que elas estão fazendo é errado. Na verdade, a politicalha tem impedido uma discussão isenta sobre o assunto.
É preciso saber essa rede de hospitais é necessário para garantir o bom atendimento aos munícipes. Por outro lado, é importante pelo lado financeiro, pois o Estado poderá alcançar maiores recursos e, assim, prestar um serviço público de saúde com eficiência, além das verbas para manutenção definidas no orçamento para essas unidades.
Na verdade, os contrários a essa atitude correta da governadora Roseana Sarney e do secretário de Saúde, Ricardo Murad, são os donos dos hospitais particulares que vivem da verba do SUS. O certo é que o governo Roseana não quer dar continuar adiando a integral responsabilidade do Estado com a seguridade social e o SUS. Em minha opinião, chega de permitir a expansão do setor privado em áreas estritamente públicas, pois assim continuará permissivo com prática clientelista e patrimonialista.
O certo é que nesses 20 anos de SUS, a saúde tem sido negligenciada em prol de uma política econômica restritiva e de acordos políticos particularistas. Esse não é o projeto dos brasileiros. O projeto dos brasileiros é que se cumpra a Constituição. E aos governos cabe não somente ‘respeitá-la, mas também a de programar-la, coisa que Roseana Sarney e Ricardo Murad estão fazendo.
Esses 72 hospitais é a garantia de que as ações de promoção à saúde e assistência sejam ofertadas pelos serviços públicos, objetivando o acesso das populações socialmente discriminadas aos serviços, insumos e informações e contemplando, nas propostas de equidade, o fortalecimento do papel redistributivo da alocação dos recursos governamentais.
O Ministério da Saúde, por sua vez, dentro de sua política de incentivo ao desenvolvimento da assistência hospitalar à população e no incremento da qualidade da gestão e assistência, tem desenvolvido grandes esforços nessa área. Para tanto tem implementado programas como o de Centros Colaboradores para a Qualidade da Gestão e Assistência Hospitalar, o de Humanização da Assistência, o de Modernização Gerencial dos Grandes Estabelecimentos, o de Acreditação Hospitalar e realizado significativos investimentos no reequipamento e reforma de inúmeros hospitais em todo o País.
Vale ressaltar que esses hospitais são pequenos, mas é a solução para descentralizar o sistema de saúde e prover mais qualidade de atendimento para os pacientes. Com essas unidades, a população não precisa se deslocar para as cidades maiores em busca de atendimento.
Diante dos fatos, verifica-se que a construção desses 72 hospitais é preciso, pois levará as regiões do Estado um ponto de referência na saúde pública, tão carente nos municípios maranhenses.
Publicado em: Governo
RAPAZ, ESSE TEU COMENTARIO DEIXA NO CHINELO O PROFESSOR ACÁCIO, DE EÇA DE QUEIROZ. NÃO ENTENDI ABSOLUTAMENTE NADA DESSA PUXADA. PODE ACREDITAR.
Resposta: Então leia até entender…
Prezado Prof. Caio, que a saúde pública maranhense está carente em quantidade e qualidade de atendimento, isto é fato com ampla matéria sobre o assunto. Que existem muitos hospitais particulares que sobrevivem desta lacuna aberta pelo governo, isto também é realidade. Mas acho que seu comentário peca por dois aspectos:
1. SUBSTITUIR HOSPITAIS PARTICULARES POR HOSPITAIS PÚBLICOS, NÃO INTERFERE NA REMESSA DE RECURSOS DO GOVERNO FEDERAL. Ao contrário, a baixa qualidade administrativa do poder público pode tornar este custo ainda maior.
2. PARA SE ADMINISTRAR UMA ESTRUTURA MUITAS VEZES MAIOR QUE A ATUAL, NECESSITANDO DE MAIS MÉDICOS E OUTROS PROFISSIONAIS, não existe recurso federal em escala que cubra este crescimento exponencial. Continuaremos deficitários em termos de recursos para a Saúde.
A SOLUÇÃO, penso eu, não está apenas na quantidade, mas no dimensionamento adequado dos serviços médicos a serem prestados nos diversos hospitais para evitar que sejam contratados especialistas caríssimos para realizarem atendimento em um ou dois pacientes por mês, assim como para passarem apenas 1 ou 2 dias em cada hospital, com salários integrais, muitas das vezes pagos através não de contratação direta, onde os soldos são inferiores, mas através de instituições que mais de quadriplicam os custos por profissional na rede pública. NOVOS HOSPITAIS SÃO NECESSÁRIOS, mas um CORRETO PLANEJAMENTO DE VOLUME E QUALIDADE deveria ser realizado antes de se iniciar um PROJETO MEGALOMANÍACO.
Sobre estes assuntos, até agora o Secretário e a Governadora nunca fizeram um pronunciamento. Pode parecer que estão querendo tampar o sol com a peneira…
ESPERAMOS QUE TUDO SEJA VERDADE! VOCE SABIA QUE O MURO DE UM DESTES HOSPITAIS QUE AINDA NEM FOI ENTREGUE JA CAIU?
Resposta: Enquanto são criados os factóides, os hospitais estão em fase de acabamento.
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