Como esconder essa admiração? Saber que para chegar lá seria preciso ter humildade, inteligência e senso republicano!!! Saber que essa admiração advém da vida progressista do admirado, que buscou se elevar nas suas duas áreas de atuação, sobretudo chegando ao topo dessas duas áreas. Saber que o admirado foi quem deixou o que existe de progresso no Maranhão, tais como: O porto do Itaqui, a Ferrovia Norte/Sul e a visão nacional sobre uma terra distante. Saber que o admirado está entre os três presidentes da republica que realmente fizeram algo pelo trabalhador brasileiro (Getúlio Vargas, Castelo Branco) e ele, que propiciou ao trabalhador brasileiro o seguro desemprego, o vale transporte, o vale refeição e os 40% do FGTS nas rescisões trabalhistas… Além de ser o presidente que realmente valorizou a cultura, ato reconhecido por todos os artistas e escritores desse país.

A teoria de Jean Laplanche sobre as mensagens enigmáticas e a sedução generalizada são recursos teóricos importante no auxílio desse trajeto. Laplanche (1992) sugere que os imperativos do superego podem ficar bloqueados entre os dois tempos do recalcamento originário, portanto, não recalcados e, assim, indaga se esses não seriam “enclaves psicóticos” de toda personalidade.

É a partir desses pressupostos que se pode propor algumas questões: seriam esses “enclaves psicóticos” os fatores que originam a severidade do superego? A identificação narcísica com o pai está relacionada com esses enclaves que permanecem como corpo estranho no próprio superego? Se o superego é assim constituído, a violência é o destino inexorável para o sujeito freudiano?

  Publicado em: Governo