Arquivo de maio de 2015

Pra quem Flávio Dino e seus cupinchas falaram em Timon? Apenas por servidores municipais!!!

Postado por Caio Hostilio em 25/maio/2015 - 1 Comentário

11311032_766413853473573_1516972291_nUma imagem fala mais que mil palavras!!! A lingüística agradece, haja vista que o signo X significado joga por terra todo tipo de mudança das verdades acontecidas de fatos!!!

O discurso feito pelo governador Flávio Dino em Timon foi apenas para os servidores municipais, isso devido à convocação da Prefeitura, coisa que coaduna com a pesquisa divulgada, cujo posicionamento do povo é o de desencanto com os discursos mirabolantes disparados desde a entrada do ex-juiz na política.

Com certeza, o povo já viu que tudo não passou de uma grande falácia!!!

Segundo afirmativas, sequer 500 pessoas tiveram saco para escutar as promessas mirabolantes, principalmente aquelas que não refletem a realidade vivida hoje pelos maranhenses com o “novo e a mudança” de Flávio Dino.

Vamos ver mais fotos:

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Flávio Dino: jamais poderá chamar excedentes do concurso da PM no ano de 2015…

Postado por Caio Hostilio em 25/maio/2015 - 1 Comentário

FlavioDinofacePrimeiramente, sua gestão agiu fora dos ditames da administração pública quando mudou artigos do edital do concurso público para Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Por outro lado, como cansei de afirmar aqui nesse espaço, ele não poderia chamar os tais 1000 excedentes do concurso da PM, haja vista que estaria descumprindo a LDO.

Com isso, ficou empapuçando com conversas fiadas, cujos resultados são esses discursos de que vai até aumentar o número!!!

NÃO VAI COISA NENHUMA, POIS TEM POR OBRIGAÇÃO CUMPRIR A LDO, QUE FORA APROVADO NA LEGISLATURA ANTERIOR, ISSO COM APROVAÇÃO DE SEUS CUPINCHAS!!!

POR OUTRO LADO, O AGRAVAMENTO DA INSEGURA VEM SE DANDO POR INCOMPETÊNCIA DE SUA PRÓPRIA GESTÃO, QUE MEXEU NO COMANDO DA PM AO MANDAR VÁRIOS COMANDANTES VESTIR PIJAMA, CONFORME DISSE NA MATÉRIA “Andrea Murad lamenta mortes em Panaquatira‏… Já Flávio Dino prefere se calar!!!

Brasil: O país das presepadas!!! MEC pagou bolsa do Prouni a mortos e a alunos de alta renda, diz auditoria

Postado por Caio Hostilio em 25/maio/2015 - Sem Comentários

UOL  

wap-midia-indoor-prouni-exame-nacional-do-ensino-medio-prova-educacao-universidade-1373981124354_300x300Uma auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União) aponta que falhas no controle do sistema do Prouni (Programa Universidade para Todos) fizeram o governo federal conceder e pagar bolsas a alunos já mortos. Além disso, outros beneficiados estavam fora da faixa de renda indicada e alguns continuavam inseridos como recebedores de bolsas mesmo com o curso concluído.

Para chegar à conclusão de que pessoas mortas recebiam a bolsa, foi feito um cruzamento de dados entre o Sistema Informatizado de Controle de Óbitos (Sisobi) com o sistema de dados do Prouni. O resultado encontrado foi que 47 beneficiários já haviam morrido e contavam como “em utilização-Bolsista Matriculado.” O mais grave é que um deles morreu antes de se tornar bolsista do Prouni –outros 46 morreram após o recebimento da bolsa.

A auditoria avaliou não só cursos, como dados dos campi, candidatos e bolsistas de todas as regiões do país. A investigação envolveu 291 fiscalizações, além da análise de dados do SisProuni (Sistema Informatizado do Prouni), entre os anos de 2005 e 2012. O resultado foi divulgada no último sábado (23).

A análise de dados da CGU incluiu 1.043.333 bolsistas, 1.548.768 candidatos inscritos no processo seletivo do 1° semestre de 2012 do Prouni e 1.833.039 familiares dos bolsistas.

Ao MEC (Ministério da Educação), a CGU recomendou “criar rotinas para a utilização do Sisobi quando do cruzamento de dados”. Em resposta, a secretaria do MEC informou à CGU que “incluirá no Módulo de Supervisão de bolsistas no Sisprouni o cruzamento do cadastro de bolsista com a base do Sisobi, assim como já fez com outras bases de dados oficiais” .

Segundo a CGU, uma nova consulta foi feita com base nos dados do 1º semestre de 2012, e não havia mais bolsistas mortos registrados como ativos.

Outros problemas

O pente-fino da CGU encontrou diversas outras irregularidades que, segundo o órgão, demonstram a fragilidade do sistema.

Uma delas é que alunos não brasileiros e não naturalizados recebem bolsa, o que é proibido pelas regras do programa. Segundo a consulta, 58 registros de candidatos foram achados.

“Esse fato aponta mais uma fragilidade no sistema, pois este deveria ter realizado críticas, impedindo o prosseguimento da inscrição de candidatos em desacordo com os critérios do programa”, relata.

A auditoria encontrou bolsas concedidas a candidatos cuja renda familiar não atendia aos critérios do programa. “Do cruzamento dos dados verificou-se uma ampliação do número de concessões para 4.421 bolsistas cuja renda per capita não atende aos critérios de renda do programa.”

Segundo a regra do Prouni, os estudantes com renda per capita familiar de até um salário-mínimo tem direito a bolsa integral, enquanto os que tem renda de um a três salários mínimos tem acesso à bolsa parcial.

Outra irregularidade é que cinco alunos estavam com status de “bolsa encerrada por conclusão do curso superior” e, ao mesmo tempo, possuíam “bolsa em utilização”.

Os resultados também mostram que as instituições de ensino superior tinham dados divergentes de número de alunos. “Verificou-se que dos 446 cursos avaliados, de um universo de 7.120, 113 deles (25,3%) apresentaram divergências nos quantitativos informados”, aponta o relatório.

Dos 86 campi analisados, 32,6% deles (28) apresentaram “inconsistências quanto à oferta de bolsas de 125 cursos.” Também foram encontrados CPFs com divergência de titularidade –entre 2007 e 2010 foram 402 casos.

Sobre os estudantes, 15% dos analisados tinham ausência de pelo menos um dos documentos prevista na legislação. É essa documentação que comprovava os critérios de elegibilidade do programa.

O Prouni concede bolsas de 50% ou 100% em faculdades particulares a estudantes de baixa renda. Em troca, as instituições de ensino superior recebem isenção fiscal. Entre 2005 e 2013, as bolsas levaram a uma estimativa de renúncia de receita das entidades privadas de R$ 3,94 bilhões.

Andrea Murad lamenta mortes em Panaquatira‏… Já Flávio Dino prefere se calar!!!

Postado por Caio Hostilio em 25/maio/2015 - 5 Comentários

Cadê as manifestações do governador Flávio Dino, que no início do seu governo foi visitar um policial hospitalizado?

De repente o “camarada” sumiu e sequer se manifesta sobre essa chacina em Panaquatira, onde um soldado da briosa Polícia Militar e mais dois inocentes foram assassinados.

O governador Flávio Dino preferiu ficar se esbaldando na praia… Isso não é do seu costume ou rotina.

Na verdade, estava na praia devido o resultado da pesquisa, cujo resultado revelou a queda acentuada de sua gestão pífia.

andrea e flávio dino

Como um governo pode ter credibilidade tendo agentes que agiram assim?

Postado por Caio Hostilio em 25/maio/2015 - Sem Comentários

Eis aí um do reflexo do seu desgoverno, Flávio Dino!!!

Eis aí um do reflexo do seu desgoverno, Flávio Dino!!!

A experiência de gestão que tanto alardeou Flávio Dino em sua campanha foi escondido a verdadeira experiência de seus aliados, coisa que todos estão vendo nas principais áreas de atuação, tais como: educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, turismo, indústria e comércio etc.

farraAlguém em sã consciência pode acreditar numa gestão que age de forma rasteira ao exonerar e demitir todos agentes públicos, isso nos diversos escalões? Coisa que desmonta o andamento coerente de qualquer seguimento, seja ele público ou privado?

márico jerryQuais seriam de fato os fatores para o avanço da bandidagem? Seria a falta de policiais, que em sua maioria entra totalmente cru e sem conhecimento do mapeamento das áreas comandadas pelos bandidos?

NÃO!!!

RATOTudo começou e piorou em todos aspecto quando o governo que aí está saiu colocando pijama naqueles comandantes que conduziam as ações policiais com maior ênfase…

Hei Flávio Dino, um corpo não funciona sem cabeça!!!

O pífio resultado de tuas promessas mirabolantes estão indo encontro aos verdadeiros princípios administrativos por conta de sua péssima equipe de trabalho, que sequer conseguiria administrar um boteco.

Princípios de dignidade e honra!!! Estudante que vendia bombons no ônibus se gradua em medicina

Postado por Caio Hostilio em 25/maio/2015 - 1 Comentário

Um exemplo de dignidade, de honra e, principalmente, de determinação. Jessé Soares conquistou registro profissional na quarta-feira (20). Médico conseguiu trabalho em hospital do interior do Pará.

G1

Médico diz que certeza de vida melhor foi motivação para continuar os estudos (Foto: Jessé Soares / Arquivo Pessoal)

Médico diz que certeza de vida melhor foi motivação
para continuar os estudos
(Foto: Jessé Soares / Arquivo Pessoal)

“A senhora pode ficar tranquila, tome este remédio que o bebê está bem”, recomenda o médico Jessé Soares a uma paciente que procurou atendimento no hospital de Limoeiro do Ajuru, onde o jovem trabalha há cerca de um mês. “Ela está grávida e caiu, mas vai ficar tudo bem”, explica.

Assim como sua paciente, a trajetória do médico também teve momentos em que foi preciso levantar para ver tudo ficar bem: o jovem que vendia bombons nos ônibus de Belém para pagar as despesas com material da faculdade de medicina da Universidade do Estado do Pará (UEPA) concluiu o curso e conseguiu seu registro profissional na última quarta-feira  (20).

“Foram vários momentos em que batia uma angústia de querer estudar e não ter condições, mas sempre vinha um sentimento de que, quando eu terminasse, as coisas seriam melhores. E estão melhorando”, comemora.

Casado e pai de duas meninas, Soares diz que espera receber o primeiro salário para poder comemorar a conquista com amigos e a família. “A cerimônia na universidade foi simples, agora aguardo o fim do mês para receber e fazer uma comemoração com os amigos”, disse.

Segundo Soares, o próximo desafio é escolher uma área de especialização, que pode ser oncologia ou neurocirurgia. “Estou estabilizando minha vida para fazer residência. Eu quero oncologia ou neuro, que são áreas que exigem bastante dedicação e estudo. Ainda não decidi se vou fazer as provas no final do ano ou em 2016”, relata.

Determinação

Jovem divulgou uma foto sua com a mensagem 'Jessé Soares: estudante de medicina e vendedor de rua" para conseguir doações para concluir o curso (Foto: Jessé Soares / Arquivo pessoal)

Jovem divulgou uma foto sua com a mensagem
‘Jessé Soares: estudante de medicina e
vendedor de rua” para conseguir doações para
concluir o curso
(Foto: Jessé Soares / Arquivo pessoal)

Soares nasceu em Limoeiro do Ajuru, cidade com 25 mil habitantes localizada no nordeste do Pará, perto da ilha do Marajó. Ele conta que passou mais da metade dos seus 25 anos no município, completando o ensino médio graças ao esforço da mãe, agente comunitária de saúde, e do pai, carpinteiro. Como outros ribeirinhos, Soares aprendeu a pescar, colocar armadilhas no rio para capturar camarões, subir no açaizeiro, e as técnicas da marcenaria para produzir móveis e utilitários.

Sua primeira aprovação no ensino superior foi no curso de licenciatura em física, mas a pontuação obtida pelo então calouro garantiria vagas em cursos mais concorridos – foi daí que ele decidiu, em 2009, tentar cursar medicina.

A minha história é legal porque terminou bem, mas não desejo o que eu passei para ninguém.”

O jovem foi aprovado e se mudou para um quitinete no bairro do Guamá, em Belém. No mesmo ano, a namorada dos tempos de cursinho ficou grávida da primeira filha do casal. Com isso, aumentaram os gastos, e o jovem precisou completar a renda vendendo bombons por R$ 0,50 nos coletivos da capital.

Porém, o tempo que o jovem gastava nos coletivos limitava as horas disponíveis para o estudo. Para conseguir se graduar, Jessé fez uma campanha nas redes sociais em 2013, arrecadando dinheiro suficiente para se manter até o final do curso.

Segundo Soares, sua dificuldade serviu de motivação para garantir o futuro das filhas Ewelyn e Ana Clara. “Eu vou investir na educação delas, para que não aconteça com elas o que aconteça comigo. A minha história é legal porque terminou bem, mas não desejo o que eu passei para ninguém. Espero que elas tenham uma vida mais fácil”, disse.

A JUDICIALIZAÇÃO DO JORNALISMO

Postado por Caio Hostilio em 24/maio/2015 - 1 Comentário

Por Sérgio Mattos

livros_loucoEstamos atravessando um período em que o conceito de equilíbrio entre os Três Poderes, tal como concebido por Montesquieu em “O Espírito das Leis” está sendo posto em xeque, sofrendo alterações, devido ao fenômeno da Judicialização do Estado. Como diz Ricardo Kotscho

Com o enfraquecimento do Legislativo, dos partidos e das lideranças políticas, sindicais e empresarias, o Poder Judiciário foi aos poucos ocupando o espaço vazio para ordenar a vida nacional num processo que chegou ao auge no ano passado [2013] durante o julgamento do Mensalão, em que as leis vigentes passaram a ser apenas um detalhe. […] Depois da “politização do Judiciário”, chegou a vez da “judicialização da vida cotidiana”, como pudemos notar em vários fatos recentes nos quais, por qualquer motivo, as pendências na sociedade são encaminhas para os homens de toga decidirem sobre o que pode e o que não pode, o que é certo e o que é errado (KOTSCH,2014).

Neste novo cenário, o Judiciário tem assumido um papel de agente político, ocupando espaços nas áreas de atuação do Legislativo e do Executivo, no sentido de atender às necessidades sociais cada vez mais diversificadas. O chamado Quarto Poder também tem sido atingido pelo processo de judicialização, tanto de forma direta como indireta, gerando conflitos entre o judiciário, a imprensa e os jornalistas, quando entra em jogo as ameaças à liberdade de imprensa por meio da indústria de liminares que tem crescido, impedindo a publicação de material jornalístico, constituindo-se em verdadeiros atos de censura judicial.

O processo de judicialização tem atingido a imprensa também no que concerne às rotinas de produção de conteúdos através da, já denominada por alguns, como a “Judicialização da pauta jornalística” que de certa forma tem valorizado mais o Judiciário do que os outros dois poderes. Quem está em evidência na mídia brasileira nos últimos anos é o Poder Judiciário, o Supremo Tribunal Federal, os juízes e promotores que passaram a ser fontes diárias de matérias jornalísticas. Instituições como a OAB, advogados e juristas especializados nos mais diversos ramos do Direito passaram a ser fontes requisitadas ganhando cada vez mais espaço na mídia. No entanto, essa judicialização da pauta jornalística não eliminou os conflitos na relação entre o judiciário e a imprensa, muito pelo contrário. Isto porque existem os que afirmam que a mídia tenta influenciar as decisões da justiça com o peso da pressão da opinião pública e outros que se queixam da “censura jurídica”, apesar da Constituição vetar a censura (SILVEIRA, 2011).

A Constituição de 1988 assegura em seu artigo 5º, inciso XIV, o acesso à informação, resguardando-se o sigilo da fonte quando necessário ao exercício profissional, entre outros dispositivos que também tratam da atividade da imprensa. Com relação à censura, a Carta de 1988 apresenta texto específico sobre comunicação social (capítulo V), em seu artigo 220, no qual afirma que a manifestação do pensamento não sofrerá nenhuma restrição e, nos parágrafos 1º e 2º, veda totalmente a censura, impedindo até mesmo a existência de dispositivos legal “que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística, em qualquer veículo de comunicação social”.

Apesar dessas garantias, a nossa Constituição, segundo Nelson Jobim, então no exercício a presidência do Supremo Tribunal Federal, é de “absoluta obscuridade no que se refere a conflitos entre direitos individuais e direito à informação”, o que na interpretação de juristas, torna-se difícil lidar com essa questão no âmbito da lei quando esses direitos estiverem lado a lado em um mesmo processo, porque são incompatíveis e opostos (MATTOS, 2005). Diante disso surgem perguntas como as que o próprio ministro Nelson Jobim coloca: A liberdade de expressão sobrepõe-se aos direitos individuais? É possível compatibilizar os dois? Se não, algum deles sobrepõe-se ao outro?

Essas perguntas ainda estão sem respostas diretas, necessitando, segundo Jobim, de uma ampla discussão nacional “para resolver essa incompatibilidade, ou uma hierarquização desses dois direitos, e isso deve ser promovido pelos jornais, pois quem não cuida de si mesmo deixa os outros cuidarem”. Enquanto o debate nacional não esclarecer o conflito ficaremos a mercê de interpretações. A Constituição diz que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente da sua violação” (MATTOS, 2005, p. 19-20).

O Código Civil, no artigo 20, diz que “salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização de imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se destinarem a fins comerciais”.

O artigo 21 completa a possibilidade de censura por intermédio da Justiça: “A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma”.

Considerando essa brecha jurídica foi que, durante o I Encontro regional de Liberdade de Imprensa, realizado em São Paulo, no ano de 2005, os participantes concluíram que “os meios de comunicação devem estar permanentemente atentos para que a busca a notícia nos casos que envolvam a privacidade das pessoas não desqualifiquem o direito à informação. É preciso respeitar os limites do bom senso, mas esses limites devem ser definidos pela própria mídia”(Jornal ANJ, março 2005, p.11). Foi recomendado ainda que os veículos de comunicação devem estar atentos aos artigos do Código Civil que permitem, na prática, a censura prévia.

Além de todas estas particularidades, deve-se destacar outra, tão danosa quanto a censura policial ou judicial, que é a concentração da mídia nas mãos de uns poucos grupos. Esta concentração de propriedade tem crescido mais ainda diante da convergência tecnológica, favorecendo aos conglomerados exercerem o poder de seleção, para não dizermos de censura, sobre o que deve ou não ser divulgado. A mídia tem denunciado ameaças à liberdade de expressão, ao mesmo tempo em que defende conceitos de liberdade de expressão e liberdade de imprensa, que numa análise mais apurada, podemos constatar que o que estão defendendo mesmo é a liberdade de empresa.

Apesar de a censura oficial, formal e regimental ter acabado com a promulgação da Constituição de 1988, continuam a existir variadas e novas formas que visam o controle do fluxo da informação e ou do seu conteúdo por meio da manipulação sutil da informação, quando a imprensa perde a capacidade de estabelecer diferenças e passa a trabalhar os fatos baseando-se em generalizações; por meio do constrangimento, da omissão (autocensura) e da indiferença, que a meu ver é a pior de todas as formas de censura porque pode ser praticada abertamente por qualquer pessoa física ou jurídica e independe de leis. Um dos principais problemas de censura enfrentados pela imprensa brasileira refere-se às decisões e interpretações da Justiça.

Desde 2009, quando a Lei de Imprensa foi extinta e a cassação do diploma de jornalista efetivada, como sendo resquícios da ditadura, que a prática do jornalismo ficou mais vulnerável, devido ao volume de ações ajuizadas contra jornalistas e seus veículos com o objetivo de intimidação. A Constituição de 1988, em seu artigo 5º, inciso IV reconhece a liberdade de pensamento como direito fundamental e assegura a plena liberdade de imprensa.

No entanto, a cada escândalo ou denúncia veiculada pela imprensa surgem inúmeras ações ajuizadas contra jornalistas e veículos de comunicação que resultam no impedimento da publicação de notícias sobre tal pessoa ou tal assunto, na retirada imediata dos conteúdos disponibilizados em plataforma digital (sites e blogs na internet), seguido da condenação da reportagem e de seu autor por crime e danos morais calúnia, injúria e difamação, inibindo a imprensa, disseminando a autocensura e subjugando os veículos economicamente mais frágeis.

É por isso que a censura e a judicialização da imprensa continua despertando as atenções dos pesquisadores, com a produção de estudos específicos e os debates em torno desses temas têm sido frequentes. As estatísticas são os fundamentos para esses estudos, debates e encontros.

Atualmente, 2015, qualquer pessoa hoje pode entrar com processos de qualquer natureza contra um jornal ou um jornalista na tentativa de intimidá-los.

Há alguns anos, a revista eletrônica Consultor Jurídico veiculou matérias abordando a assustadora judicialização da imprensa. Segundo o levantamento realizado pela ConJur, em 2007 havia praticamente uma ação para cada jornalista de um grande grupo de comunicação (3.133 processos para um universo de 3.237 profissionais que exerciam jornalismo nas princípios empresas de comunicação (FIDALGO,2014).

Apesar de inúmeras demandas contra a imprensa com o objetivo de intimidar e impedir a veiculação do noticiário, não se pode deixar de reconhecer que os Tribunais de Justiça têm corrigido a maioria dessas violações constitucionais e são poucos os processos deferidos. No entanto, devido ao descompasso entre a abertura do processo e a sua decisão final, o mal já foi feito, atingindo principalmente a figura do jornalista que intimidado pode adotar a partir daí a prática da autocensura.

Na Bahia, nos últimos anos temos acompanhado inúmeras tentativas de cerceamento da liberdade de imprensa com o ajuizamento de inúmeras ações nas quais tentam processar apenas o jornalista como pessoa física, deixando muitas vezes a empresa de comunicação fora do processo, numa ação de intimidação para fazer calar o profissional e estimular a prática da autocensura. A título de exemplos citarei apenas dois casos. Um acontecido em 2008, quando só a Igreja Universal entrou com 35 ações contra o jornal A Tarde e contra um de seus repórteres, o jornalista Valmar Hupsel, em várias cidades brasileiras.

Outro caso, mais recente, ocorrido em 2014, quando empresários imobiliários da Bahia ajuizaram ações contra o jornalista de A Tarde, Aguirre Talento,em três varas distintas contra o mesmo profissional pelo fato dele ter denunciado que eles (os empresários) estavam destruindo o resto da Mata Atlântica de Salvador. O juiz da 15ª Vara Criminal acatou as acusações de calúnia, injúria e difamação contra Aguirre Talento, condenando-o à pena de seis meses e seis dias em regime aberto revertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de 10 salários mínimos para reparação dos danos causados. Considerando este fato como tentativa de intimidação, de atentado à liberdade de imprensa, jornalistas, reunidos em Maceió, em abril de 2014 aprovaram moção de repúdio apresentada pelo SINJORBA, da qual transcrevemos trecho a seguir:

Os jornalistas reunidos no 36º Congresso Nacional dos Jornalistas realizado em Maceió, Alagoas, manifestam veemente repúdio à sistemática perseguição que vem sendo empreendida por empresários do setor imobiliário baiano, que processam as pessoas físicas dos jornalistas baianos, sem processar a empresa A Tarde que publicou as reportagens sobre a destruição da Mata Atlântica em Salvador, nos últimos cinco anos. São alvo das ações os repórteres Biagio Talento, Regina Boschichio, Patrícia França, Vitor Rocha, Felipe Amorim, Aguirre Talento e Valmar Hupsel Filho, este alvo de uma ação civil com pedido de indenização de R$ 1 milhão (BLOG DE JADSON, 2014).

Estamos hoje (20/05/2015) aqui reunidos, neste 1º Encontro Justiça e Imprensa na Bahia, para discutir aspectos da relação entre a Justiça e a Imprensa, o que louvamos, parabenizando as instituições promotoras do evento, ABI, AMAB e SINJORBA, além dos profissionais envolvidos na organização do mesmo. No entanto, queremos deixar bem claro que somos contra todo e qualquer tipo de cerceamento da liberdade de expressão e da liberdade de informação, pois a censura é a ferramenta usada para defender os interesses políticos e econômicos do momento. A censura sempre foi usada para isso, para manter o status quo, dos interesses políticos e interesses econômicos.

A censura nunca foi defendida por ninguém de sã consciência, pois ela só interessa àqueles que carregam o espírito arrogante dos ditadores. A censura é um instrumento por meio do qual se pode manipular a realidade e, exatamente por isso, ela deve ser execrada.

Diante do exposto, o que não podemos aceitar, sem protestar, é a postura adotada por alguns juízes, que tem se arvorado como árbitro da liberdade de imprensa e por meio de liminares vem amordaçando a mídia e intimidando os profissionais.

Hei Flávio Dino, não é o Oceano Atlântico que está precisando de água potável!!!

Postado por Caio Hostilio em 23/maio/2015 - 2 Comentários

marE ainda vão uns paspalhões à tribuna da Assembléia Legislativa falar que esse governo vai partir para as providências preventivas, quando não conseguem sequer colocar em prática as providências corretivas!!!

11013617_1633608476858398_6989534861710567206_nEsse vazamento na rede de água potável, que já deveria ter sido visto pela gestão da Caema, que mostra uma fome tremenda em gratificações, já está acontecendo há três dias.

mar 1A irresponsabilidade é grande, haja vista que o vazamento está comprometendo a base desse poste!!!

mar 4Imaginem quantos milhares de litros, que poderia está caindo nas torneiras de suas casas, estão indo para o Oceano Atlântico, que não precisa de água!!!

mar 3Aí está o governo do Novo e da Mudança… Com certeza estão preocupados com as gratificações e sobre o abastecimento de água?

Melhor calar!!!

Em pesagem, Chris Weidman dispara contra Vitor Belfort: ‘Tem 38 anos e continua roubando’

Postado por Caio Hostilio em 23/maio/2015 - Sem Comentários

BBk8UUV.imgO clima esquentou de vez! Na pesagem oficial do UFC 187, ocorrida nesta sexta-feira (22), em Las Vegas (EUA), finalmente Chris Weidman e Vitor Belfort deixaram de se provocar apenas pela imprensa e realizaram a encarada mais tensa do evento, obrigando até o presidente do Ultimate, Dana White, a intervir e separar os dois atletas que disputam o cinturão dos médios (84 kg) amanhã.

Com todos os atletas do card ficando dentro dos limites de suas respectivas categorias, Weidman e Belfort foram os penúltimos a entrarem no palco para subir na balança. O brasileiro pesou 83,4 kg, enquanto o americano bateu 83,9 kg. Mas o momento de maior tensão veio quando eles ficaram frente a frente. O campeão passou a dizer algumas palavras a Belfort e apontou o dedo para o carioca, que respondeu. Na hora de falar para o público, que em grande parte era brasileiro, Chris não poupou seu adversário.

dana-white-belfort– Eu deixei ele (Belfort) com os testes de doping dele. Sou dez anos mais novo e esse cara ainda está com testosterona mais alta que eu. Ele tem 38 anos e ainda está roubando – acusou o americano. Belfort, por sua vez, apenas enalteceu que vive um grande momento.

– Para mim é um sonho que se realiza. Estou vivendo um sonho e estou pronto para vencer amanhã – afirmou o carioca antes de ouvir as palavras do campeão.

Parte III: Por que a secretaria de turismo está sendo denunciada pelos servidores?

Postado por Caio Hostilio em 23/maio/2015 - 7 Comentários

O espaço continua em aberto para os esclarecimentos da Secretária de Turismo Delma Andrade

Mais uma falácia da preocupação com os resultados no Governo Dino: o caso da Secretaria de Turismo.

Delma-Andrade-1Toda a gestão dinista – assim que se apoderou da máquina pública – advogou a ideia de que os governos Sarney e os por eles (Sarneys) apoiados nada tinham feito em favor do Estado do Maranhão. Era esse discurso (e ainda é) a regra dentro da Administração Pública. Dizendo não serem como os da “gestão passada”, prometeram não operar a famigerada técnica da “caça às bruxas”, terminando por descumprir a tal promessa em todas as secretarias de estado, sem exceção. Foi assim no Turismo, na Sinfra, na Casa Civil, foi e é assim em quase toda a estrutura do Estado. Dino, desrespeitando a mão-de-obra local, num claro ato de desvalorização, começou a enxertar técnicos de fora, como no caso do Turismo.

Delma Santos de Andrade possui um currículo invejável, uma formação acadêmica elogiável, mas – ao mesmo tempo – é dona de um comportamento repugnante, a ponto de repelir as pessoas, injetando – como dizem profissionais bem de perto dela – um modo de trabalhar tenso, em meio ao comumente utilizado assédio moral, sempre em companhia (cercada) dos técnicos que ela também trouxe de fora. O certo é que – provavelmente pelo ambiente insalubre que é capaz de causar – seus números, seus resultados são absolutamente inexpressivos.

A mão-de-obra local, de tanto que não era boa, foi substituída pela de fora, alicerçada em assessoria de comunicação que não sabe escrever, por uma assessoria de planejamento que sequer consegue entregar, informar as metas, sequer consegue iniciar o PPA, por um Secretário-Adjunto (Marcos Vinicius) que não sabe lidar com pessoas, tampouco entende o mínimo de promoção turística do Maranhão, essa – em suma – é a gestão Delma Andrade! Conseguem reduzir os níveis tributários do querosene de aviação civil e não melhoram em um único ponto percentual o nível de visitação do Maranhão, sequer contribuindo para a melhoria da ocupação da rede hoteleira local. Aliás, como se pode falar em melhoria do turismo, em preocupação com a melhoria do turismo maranhense, se até dois dos três postos de informação turística foram fechados?

Governador, é essa a Secretaria ideal de Turismo Estadual num governo chefiado por um ex-presidente da Embratur? Decepção para os que o elegeram e estímulo grande para os que desejam seu posto. Mais fáceis são de ocupar cadeiras vazias que as ocupadas e amor (cego amor) não dura para sempre. Eis duas lições que duramente o Governador vai acabar aprendendo.

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