Mostrando total desmonte do sistema de saúde do Maranhão, o desgoverno Flávio Dino encontrou uma desculpa canalha para justificar essa façanha contra o povo maranhense. Foi com essa atitude esdrúxula, que escrevi no dia 17/03/2015 “Agora, a desculpa para desgraceira oferecida na saúde é a saúde preventiva!!!”, onde disse entre outras coisas: As favas com essa cantiga de grilo, que é mais velha em todos os seguimentos de atuação e que nesse país nunca foi visto com respeito, haja vista que os referidos gestores, sejam eles da iniciativa pública ou privada, sequer conseguem cumprir com os parâmetros corretivos ou curativos, isso quando se trata de saúde!!! Vão com essa conversa pra cima de otários!!! Diga aí quando foi, por exemplo, senhor deputado Levi Pontes, quando foi que Vossa Excelência, quando foi secretário de saúde municipal – como gosta tanto de alardear – conseguiu cumprir com o PSF, isso com todas as equipes completas e atendendo a contento os munícipes? Não venha com as histórias mirabolantes de que o governo federal não repassou os recursos!!! Portanto, deputado Levi Pontes (SD), seu pronunciamento feito na sessão de hoje (17), ressaltando a importância da medicina preventiva para evitar a superlotação nos leitos dos hospitais em todo o país, seria viável se os prefeitos desse país não desviassem os recursos e os aplicasse corretamente, caso contrário nunca haverá atendimento básico na saúde e sequer saneamento básico, senhor deputado.
No dia 18/03/2015 escrevi “Se não conseguem manter a manutenção preventiva, imagina a saúde preventiva!!! Se gato caiu do teto é porque lá tem de tudo!!!” e escrevi no dia 18/03/2015 “A enganação com a saúde preventiva: cadê o PSF? E a desgraceira com a saúde curativa: desmanche das UPAs!!!”, onde disse entre outras coisas: A saúde preventiva se restringe basicamente em programas antigos nesse país, cujas prefeituras recebem recursos e sequer colocam em prática as ações que poderiam amenizar a procura da saúde curativa. Os programas: Saúde Bucal, PSF e de saneamento básico são antigos e com certeza já deveriam está em pleno desenvolvimento e funcionamento na área do Itaqui/Bacanga e adjacências. Cadê as equipes do PSF da área do Itaqui/Bacanga? Cadê a saúde bucal da área do Itaqui/Bacanga? Cadê os projetos de saneamento básico da área do Itaqui/Bacanga? Então, como querem falar em saúde preventiva se não conseguem sequer fazer com que o prefeito da capital cumpra com suas obrigações?
Ontem (19), o programa Bom Dia Brasil mostrou a seguinte matéria: Centenas morrem a espera de UTI em hospital público do Piauí, onde a sociedade dos médicos intensivistas afirma que 193 morreram em um mês. Segundo o SUS, Piauí tem um déficit de 140 vagas de UTI.
Para Kelson Veras, presidente da Sociedade de Terapia Intesiva do Piauí, a maioria dessas mortes ocorre por falta de suporte. “A quantidade de mortes em termos numéricos é relevante, contudo, mais relevante ainda é a forma como essas pessoas morreram. Elas morreram precisando de um suporte que lhes daria alguma chance de sobreviver”, afirmou.
O Piauí tem ao todo 170 leitos de UTI do Sistema Único de Saúde, sendo que o próprio SUS reconhece que o estado deveria ter 310.
“Elas (as pessoas) não morrem, não é porque elas têm que morrer. Elas vêm a óbito por falta de estrutura para dar suporte à vida. Elas não falecem por acaso, mas por uma falta de estrutura do serviço de saúde”, disse o Emmanuel Fontes, presidente do CRM-PI.
Já no Maranhão, com a história mirabolante de saúde preventiva para fechar unidades hospitalares e até alugar um prédio na Avenida dos Holandeses, por um preço bem acima do mercado, vem abandonando unidades de saúde, cujo resultado é o fechamento de leitos, que tanto se precisa aqui no próprio Estado e nos demais.
Agora, vemos os hospitais de 20 leitos sendo fechados, os 50 leitos abandonados, os de 100 leitos (Macrorregionais) com as obras paralisadas e os em funcionamento com mortes por falta de oxigênio.
Fora tudo isso, o abandono do prédio da UPA de Imperatriz, que já consumiu milhões e milhões do dinheiro do contribuinte.
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