Mesmo com “gestores estaduais” querendo tirar o reta com as mortes pelo covid, ‘Bolsonaro 2022’ tem o dobro de ‘Fora Bolsonaro’ na pandemia, aponta Bites

Publicado em   04/mar/2021
por  Caio Hostilio

Levantamento realizado pela da consultoria Bites e publicado pela revista Veja, mostra que nos últimos doze meses, período da pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro, recebeu 9 milhões de tuítes com hashtags negativas, incluindo ForaBolsonaro, BolsonaroGenocida, ImpeachmentBolsonaroUrgente, e BolsonaroAcabou. Em contrapartida, neste mesmo intervalo, foram registrados 18 milhões de tuítes — exatamente 100% a mais — com hashtags positivas em favor do presidente da República: Bolsonaro2022, FechadocomBolsonaro, EuapoioBolsonaro, Bolsonaro2026 e BolsonaroOrgulhodoBrasil, entre outras.

Ainda de acordo com o levantamento da consultoria especializada, no embate digital, o Bolsonaro continua levando uma enorme vantagem sobre os adversários. Suas publicações são replicadas milhões de vezes, independente do tema. As mensagens que registram o maior número de interações, por exemplo, nem sempre tem a ver com política. Muitas vezes estão associadas à brincadeiras ou piadas.

Uma das publicações mais  populares traz  uma imagem distorcida do presidente, como se fosse um fantasma.  “Bom vídeo”, escreveu Bolsonaro, em novembro do ano passado. Foi o bastante para o comentário rendeu mais de 8 milhões de visualizações. Nesse espectro de variedades, um dos campeões de audiência continua sendo o famoso golden shower — o vídeo em que dois homens aparecem numa bizarra prática sexual durante o carnaval. Isso não quer dizer que a política está em segundo plano no mundo digital.

Entre os dez tuítes mais replicados nos últimos 12 meses,  está uma publicação de janeiro de 2019, na qual o Bolsonaro faz críticas ao candidato petista derrotado na eleição de 2018, Fernando Haddad.

Desde o início do governo, presidente da República ganhou 16 milhões de seguidores. Hoje, o presidente conta com 39 milhões de pessoas em suas  redes sociais, incluindo Twitter, Instagram e Facebook. É um número que, em tempo eleição, pode fazer novamente a diferença.  “A nossa conclusão é de que o grupo pró-Bolsonaro é mais organizado e estruturado que  seus críticos, que não conseguem se concentrar em um único tema contra o presidente”, analisa Manoel Fernandes, diretor da Bites. Bolsonaro, ao que tudo indica, ainda continuará soberano no embate digital.

  Publicado em: Política

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