Postado por Caio Hostilio em 30/set/2013 - Sem Comentários
Inscrições para o I prêmio Ararajuba de jornalismo Ambiental poderão ser feitas até o dia 15 de outubro
Jornalistas profissionais e acadêmicos de jornalismo poderão inscrever-se no I Prêmio Ararajuba de Jornalismo Ambiental até o dia 15 de outubro. Os interessados em participar deverão entregar os trabalhos, de acordo com as regras do edital do concurso, no setor de protocolo, localizado no térreo da sede da Sema, à Avenida dos Holandeses , nº04, Quadra 06, Edifício Manhattan, Calhau, em São Luís, no horário de 13h às 18h. Podem participar do I Prêmio Ararajuba de Jornalismo Ambiental estudantes de Comunicação Social, Jornalismo e/ou Rádio e Televisão, regularmente matriculados em unidades de ensino superior públicas e/ou privadas, sediadas no estado do Maranhão, que estejam cursando a partir do 5º semestre e/ou do terceiro ano, conforme o regime adotado pela unidade de ensino e jornalistas com registro profissional que residam no estado do Maranhão, há pelo menos 03 (três) anos e, cujos os trabalhos tenham sido publicados ou veiculados em mídia do estado do Maranhão, no período de 1º de agosto de 2012 a 31 de agosto de 2013. Todos os trabalhos inscritos deverão ser focados no tema Sustentabilidade. A iniciativa visa premiar os melhores trabalhos jornalísticos, produzidos por profissionais e estudantes do Maranhão, focados no tema Sustentabilidade. Ao todo serão distribuídos 21 mil reais em prêmios divididos em seis (6) categorias. Cinco delas são destinadas a jornalistas profissionais e uma contempla os acadêmicos de jornalismo. A ficha de inscrição e o edital com todas as informações relativas ao I Prêmio Ararajuba de Jornalismo Ambiental podem ser obtidas no site da Sema (www.sema.ma.gov.br) clicando em edital ou na Assessoria de Comunicação da Sema, de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h, pelo telefone: (98) 3194-8900. O Prêmio Ararajuba de Jornalismo Ambiental foi lançado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema) no dia 5 de junho e as inscrições foram abertas no dia 20 do respectivo mês.
Seduc divulga resultado de seletivo para professores da EJA
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Secretaria-Adjunta de Projetos Especiais (Sape), divulgou, nesta segunda-feira (30), o resultado do processo seletivo simplificado para contratação temporária de professores para atuarem nas unidades prisionais e escolares da modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). A lista com os nomes dos classificados e excedentes no seletivo está disponível no endereço eletrônico do Diário Oficial do Estado (www.diariooficial.ma.gov.br), na data de 24/09/2013 e também no portal da Seduc (www.educacao.ma.gov.br). Os candidatos têm dois dias (1º e 2 de outubro), a partir da divulgação do resultado, para interposição de recursos, conforme edital do seletivo. As vagas são para unidades escolares dos municípios de Açailândia, Davinópolis, Lima Campos, Pedreiras, Morros, Olinda Nova do Maranhão e Penalva. Para as unidades prisionais, as vagas são para os municípios de Bacabal, Caxias, Davinópolis, Imperatriz, Pedreiras, Santa Inês, São Luís e Timon.
Postado por Caio Hostilio em 30/set/2013 - Sem Comentários
Informação foi divulgada pelo prefeito Gil Cutrim que, totalmente indignado, considerou como um “calote” o que o GF, através dos Ministérios envolvidos, está fazendo com o município e o seu povo.
O Governo Federal, através da Casa Civil, Ministérios da Educação, Saúde, Cidades e Desenvolvimento Social e Combate à Fome, se negou a assinar Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta que beneficiaria com a isenção do ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens e Imóveis) mutuários sorteados com unidades habitacionais do programa federal Minha Casa, Minha Vida construídas no território do município de São José de Ribamar. O TAC foi assinado no mês de agosto durante solenidade realizada na superintendência regional da Caixa Econômica Federal, em São Luís.
A informação foi divulgada pelo prefeito Gil Cutrim (PMDB) na tarde desta segunda-feira (30), durante audiência pública realizada na Câmara Municipal de Ribamar.
Em tom de total insatisfação, Cutrim mostrou aos vereadores e representantes da sociedade ribamarense resposta ao questionamento do município de São José de Ribamar, assinada pelo assessor da Casa Civil, Luiz Carlos de Azevedo, no qual o referido afirma “que as áreas jurídicas dos Ministérios e a própria Advocacia Geral da União indicaram empecilho em firmar o Terno de Ajustamento de Conduta, sob o argumento de que não há conduta por parte dos mesmos a ser ajustada, uma vez que o atendimento às demandas do município pode ocorrer no tramite legal dos processos”.
Azevedo sugeriu em sua resposta que seja assinado apenas um Termo de Compromisso, documento que, ao contrário do TAC proposto e já assinado pelas outras partes envolvidas, não prevê nenhum tipo de sanção em caso de descumprimento.
“O Governo Federal está dando um verdadeiro calote em todas as partes que assinaram o TAC e, principalmente, no povo de São José de Ribamar. Não iremos admitir tamanho desrespeito e, nos próximos dias, estaremos em Brasília para cobrar dos Ministérios envolvidos uma posição sobre esse assunto”, afirmou Cutrim, que ainda esta semana estará em Brasília, acompanhado da sua assessoria jurídica, buscando uma solução para o entrave colocado pelo Governo Federal.
O Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta foi proposto e assinado pelo prefeito ribamarense no mês de agosto juntamente com representantes do Governo do Estado (secretário Hildo Rocha), Prefeitura de São Luís (secretário Geraldo Castro), Ministério Público Federal (procuradora Ana Karízia Nogueira), Caixa Econômica Federa (Hélio Duranti, superintendente regional), além de Roberto Carlos Ceratto, superintendente nacional do PMCMV.
Na ocasião, também estava presente a diretora de Produção Habitacional da Secretaria Nacional de Habitação, Maria do Carmo Avesani, que ratificou a anuência do Governo Federal em assinar o Termo. Ela ficou responsável em levar o documento à Brasília para que recebesse as assinaturas dos respectivos ministros, o que não aconteceu.
São José de Ribamar vive uma situação atípica e totalmente diferente das demais cidades do Maranhão e do Brasil em relação ao PMCMV. No território ribamarense foram construídos sete conjuntos habitacionais do programa (Nova Terra, Turiúba, Pitangueiras, Nova Aurora, São José, Recanto Verde e Nova Miritiua), sendo que apenas dois (Nova Terra e Turiúba) foram destinados para atender a população da cidade. Os demais, apesar de terem sido construídos no território de São José de Ribamar, foram sorteados para mutuários inscritos no município de São Luís. Tal quadro resultará em um incremento populacional na cidade de mais de 50 mil novos habitantes, oriundos de São Luís, situação que não representa ao município de Ribamar nenhum ganho de receita para ser investida em prol destes novos moradores.
Os vereadores ribamarenses foram unânimes em prestar apoio à luta do prefeito e garantiram que irão formar uma comissão para ir a Brasília cobrar um posicionamento do Governo Federal.
O QUE DIZ O TAC QUE O GOVERNO FEDERAL SE NEGA A ASSINAR
De acordo com o TAC, as partes envolvidas têm um prazo de 01 ano para cumprir suas ações individuais previstas no acordo.
O Governo Federal, através dos Ministérios comprometidos, deve destinar à Prefeitura de São José de Ribamar recursos financeiros para dotar estes conjuntos habitacionais dos serviços públicos necessários, tais como obras de pavimentação e urbanização de vias; Creches; Escolas Unidades Básicas de Saúde; Centros de Especialidades Odontológicas; Centros de Especialidades e Diagnósticos; Centros de Referência da Assistência Social; dentre outros.
O município de São José de Ribamar se comprometerá, após apreciação e aprovação da Câmara de Vereadores e dentro do prazo para cumprimento do Termo, de editar lei municipal isentando da cobrança do ITBI, com efeitos retroativos, os mutuários beneficiados.
Cabe ao município de São Luís, de acordo com o Termo, garantir aos moradores dos conjuntos habitacionais construídos em solo ribamarense e inscritos pela capital transporte escolar para atendimento às famílias oriundas do município, por um prazo máximo de dois anos ou até a entrada em operação dos equipamentos de educação.
O Governo do Estado terá que garantir o número de vagas no Ensino Médio suficientes para atender a demanda gerada pela população ocupante dos empreendimentos
Já a CEF terá que entregar as unidades habitacionais aos respectivos beneficiários; promover a execução do objeto dos repasses de recursos do OGU/PAC no âmbito dos programas nos quais ela atua como agente operador; promover o registro dos contratos habitacionais no Cartório de Registro de Imóveis, após a edição da lei de isenção do ITBI para os beneficiários do PMCMV.
Postado por Caio Hostilio em 30/set/2013 - Sem Comentários
O secretário Chefe da Casa Civil, João Abreu, comandoureunião entre executivos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e secretários de Estado envolvidos no Programa Viva Maranhão, dentre eles o de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, e de Planejamento e Orçamento, João Bernardo Bringel, na manhã desta segunda-feira (30), no Salão de Atos, do Palácio dos Leões.
Durante o encontro foram traçados planos para que o programa avance ainda mais em 2014. O Viva Maranhão tem por objetivo assegurar desenvolvimento ao estado, por meio de ações nas áreas de educação, saúde, saneamento ambiental, segurança pública, gestão territorial, gestão pública, infraestrutura rodoviária, assistência social e mobilidade urbana, entre outras.
“Por determinação da governadora Roseana, os secretários envolvidos no Viva Maranhão e a diretoria do BNDESestão reunidos para traçar planos e, consequentemente, implementar todos os projetos até 31 de dezembro deste ano, para que em 2014 estejam em pleno andamento as obras previstas no financiamento contraído pelo Estado, na ordem de R$ 3,8 bilhões”, afirmou o secretário João Abreu.
O secretário de Planejamento e Orçamento, João Bernardo Bringel, lembrou que várias ações já estão sendo realizadas, por meio do financiamento. “Com essa parceira junto ao BNDES o Estado dispõe de crédito para investimentos na ordem de R$ 3,8 bilhões, o quetem contribuído para mudar a vida das pessoas, tanto no interior do estado como em São Luís”, ressaltou.
Também participaram da reunião, o chefe de Departamento de Gestão Pública do BNDES, Marcelo Côrrea Fernandes; o secretário de Indústria e Comércio, Maurício Macedo; secretário de Educação, Pedro Fernandes; secretário de Ciência e Tecnologia, José Costa; subsecretário de Saúde, José Márcio Leite; além de diretores do BNDES e representantes de demais secretarias e órgãos do Estado.
Parceria
No dia 4 de setembro, a governadora Roseana Sarney assinou a 2ª fase do contrato de financiamento entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e o Governo do Estado, autorizando mais R$ 2,8 bilhões em recursos para o Programa Viva Maranhão. Na ocasião, a assinatura da concessão de crédito foi acompanhada pelo chefe de Departamento de Gestão Pública do BNDES, Marcelo Côrrea Fernandes.
O Programa Viva Maranhão contempla investimentos totais de R$ 3,8 bilhões entre 2013 e 2016, voltados para combate à pobreza e redução de desigualdades, universalização dos serviços de saúde e de saneamento básico, qualidade de ensino, assistência social, segurança pública, qualificação profissional, capacitação científica e tecnológica, inclusão produtiva e superação da pobreza e mobilidade urbana.
Na esfera da gestão territorial, o projeto prevê um novo zoneamento ecológico-econômico, visando melhor monitoramento dos recursos naturais e da destinação e uso da terra. Já os investimentos em gestão pública envolvem a implantação de sistemas integrados de monitoramento e acompanhamento de programas e projetos governamentais.
Na área social, estão incluídos investimentos para ampliação e recuperação da rede hospitalar e de escolas, com a construção de centros de ensino integral, e a expansão do sistema de abastecimento de água. O projeto abrange também investimentos em segurança pública, com qualificação do trabalho de inteligência da polícia e ampliação do sistema prisional.
Postado por Caio Hostilio em 30/set/2013 - Sem Comentários
Aprovados, divididos por região e área de abrangência, serão convocados pela FSADU para participar de curso de formação.
A Fundação Sousândrade de Apoio ao Desenvolvimento da UFMA (FSADU) divulgou resultado de seletivo para os cargos de Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate a Endemias no município de São José de Ribamar.
Foi aprovado o quantitativo de 07 vezes o número de vagas para os cargos de ACS e ACE, divididos por região administrativa e área de abrangência. A lista com os nomes dos aprovados pode ser conferida no seguinte link http://www.saojosederibamar.ma.gov.br/noticia/divulgado-resultado-de-seletivo-para-acs-e-ace-no-municipio-de-ribamar
Os aprovados, conforme o edital do certame, terão que participar de curso de formação que será ministrado pela própria Fundação Sousândrade. A data do início do referido curso, que tem caráter obrigatório e classificatório, será divulgada em breve pela FSADU.
Após a realização do curso de formação, a Prefeitura iniciará o processo de convocação dos aprovados.
Postado por Caio Hostilio em 30/set/2013 - Sem Comentários
Podem-se chamar esses dois de dupla dinâmica!!! Depois de todas as peripécias, cujos partidos políticos viraram abrigos de delinqüentes, corruptos e, principalmente, de politiqueiros que tiveram seus interesses contrariados, além da divisão pra lá de esquisita do PDT e do PSB – fatiados mais que pão de forma -, parece que ainda lutam pela não candidatura de Eliziane Gama!!!
Mesmo vendo o fiasco da gestão de Holanda Junior, os politiqueiros se calam diante das mazelas na saúde, na educação, na mobilidade urbana, no transporte coletivo etc. Por que será? Ora bolas!!! Como bater na gestão que financiará a candidatura de Flávio Dino? O povo de se exploda!!!
O PPS parece que abriu os olhos e não se rende as cantadas dos emissários da dupla dinâmica.
O PSDB ainda não se encontrou, mesmo tendo candidato à presidência da República e, por isso, pode ficar a ver navios!!!
Em minha opinião, eles estão juntos, mas existem algumas rusgas entre o criador e a cria: (José Reinaldo X Flávio Dino)… José Reinaldo não quer sair dessa eleição de 2014 com as mãos abanando, haja vista que fez de tudo para que seu pupilo fosse eleito em 2006, inclusive com votos de Tuntum, município que Flávio Dino nunca pisou os pés.
Portanto, a onda “Vermelha, amarela, roxa, lilás, rosa etc” ainda não pegou vento e muitos seguidores estão vendo essa onda inchar de peças bem esquisitas, principalmente no que tange suas vidas políticas…
Ainda virão muitas marolas coloridas por aí!!!
Postado por Caio Hostilio em 30/set/2013 - 8 Comentários
O secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, esteve no fim de semana em dois municípios da Região Tocantina. No sábado (28), em Estreito, fiscalizou obras de pavimentação e assinou ordem de serviço; e em Amarante, entregou obras de pavimentação, drenagem e sinalização em dois bairros.
O primeiro compromisso de Luis Fernando foi em Estreito, onde, pela manhã, acompanhado do prefeito Cícero Moraes, e do secretário de Estado de Cidades e Desenvolvimento Urbano, Hildo Rocha, fiscalizou obras de pavimentação e assinou ordem de serviço no valor de R$ 1,5 milhão para mais 5 km de pavimentação nos bairros Projeto e Bandeirantes, uma parceria do Governo e município. Também presentes o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, e o deputado estadual Leo Cunha. “Essa parceria simboliza o esforço que o Governo do Estado e a prefeitura, de mãos dadas, estão fazendo para que Estreito se torne uma cidade mais bela e cada vez melhor,” disse Luis Fernando Silva.
O prefeito de Estreito, Cícero Moraes, destacou a importância da parceria e a dedicação do Governo do Estado em resolver os problemas dos bairros, que antes eram esquecidos pelo poder público. “O município vive um momento ímpar, estamos com total apoio do Governo do Estado e de todas as suas secretarias. Temos passado por muitas transformações, graças ao Governo, e isso é visível para toda a população. O secretário Luís Fernando não tem medido esforços para nos ajudar, o que para nós é motivo de muita alegria,” declarou o prefeito.
Amarante
À tarde de sábado (28), o secretário Luis Fernando desembarcou na cidade de Amarante, onde entregou obras de pavimentação, drenagem e sinalização no bairro Industrial e Vila Madeira. Ele estava acompanhado do secretário de Cidades e Desenvolvimento Urbano, Hildo Rocha, deputado Antônio de Pádua; e dos prefeitos Sebastião Madeira (Imperatriz), Ivanildo Paiva (Davinópolis), Vagtônio Brandão (Buritirana) e Jairo Madeira (João Lisboa).
“Inauguramos hoje a pavimentação da Vila Madeira e bairro Industrial complementando muitas obras que o Estado já fez aqui no município. Vamos construir casas e pavimentar mais ruas. E já estamos fazendo o projeto para realização do grande sonho dessa população: pavimentar Amarante a Sítio Novo”, destacou Luís Fernando.
Na presença da prefeita de Amarante, Adriana Ribeiro, o secretário Luís Fernando Silva também anunciou novas obras para a região, como a ciclovia entre os municípios de Tanque e Buritirana; ampliação da estrada para uma avenida até Amarante; projeto de casas populares; e a implementação de mais 3 km de pavimentação na cidade.
A prefeita de Amarante, Adriana Ribeiro, agradeceu a parceria com o Governo do Estado e destacou as obras que estão sendo realizadas na região. “Nós queremos agradecer por todas as ações que o Governo do Estado tem desenvolvido em nosso município. São muitas obras realizadas, pavimentações, estradas vicinais, é uma parceria que vem dando certo”, ressaltou.
A lavradora Maria das Graças relatou os problemas que a comunidade já enfrentou com a falta de pavimentação nas ruas de Amarante e o que mudou com as ações realizadas pelo Governo do Estado. “Era muito grande a nossa dificuldade, as ruas eram cheias de lama. Era quase isolado, nem bicicleta passava. Hoje, a rua está linda, melhorou muito, estou muito feliz”, disse.
Postado por Caio Hostilio em 30/set/2013 - Sem Comentários
Em entrevista exclusiva concedida ao Correio Braziliense, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que Marina Silva tem o direito de ser candidata à Presidência. Porém, o líder histórico do PT afirma que, caso o projeto da ex-colega de partido dê errado, é necessário brigar pelos votos que ela receberia.
Além disso, Lula também falou sobre temas sensíveis, como a reforma política, a divisão interna do Partido dos Trabalhadores e sobre o escândalo envolvendo a ex-chefe do Gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha.
Veja a íntegra da entrevista:
Na semana passada, foram criados dois novos partidos políticos, houve um grande troca-troca de deputados, para lá e para cá. Como você vê isso?
O fato de você legalizar um partido é o menos importante. Levar 10, 15 deputados, também. Eu quero saber é se na próxima eleição estes partidos passarão pelo teste das urnas.
Marina Silva talvez não consiga registrar o partido dela...
Quando nós fomos construir o PT, as exigências legais eram até maiores. Na primeira eleição, eu achava que seria eleito governador de São Paulo. Eu era uma figura estranha, um metalúrgico, levava muita gente aos comícios. Fiquei em quarto lugar. O Estadão fez uma pesquisa, dizendo que eu tinha 10%. Eu logo xinguei a imprensa burguesa (risos). E eu tive exatamente 10% (risos). Então, essas pessoas que estão criando partidos vão ter de trabalhar muito. E precisamos evitar as legendas de aluguel. Não serei contra, depois de tudo que fiz pela criação do PT. Eu não sei se a Marina vai cumprir as exigências legais. Ela é uma personalidade política do país, tem todo direito de criar um partido. Agora, tem de ter coragem de dizer que é partido, não tem que inventar outro nome, dizer que não é partido, é uma rede. É partido e vai ter deputado, como todo partido. Mas o que vai contar nas eleições de 2014 são os partido existentes, o PT, o PMDB, o PSB, o PSDB e outros mais.
Agora, sem a candidatura de Marina, a disputa presidencial se alteraria, não?
Ela ainda tem tempo. Ela tem de assistir o dia final do julgamento com a ficha de um outro partido do lado. Eu acho que a Marina tem o direito de ser candidata. Marina é um quadro político importante para o país. Caso ela não consiga o partido e não seja candidata, será importante saber para onde irão os votos dela. Ninguém pode perder o pé da realidade do país, achar-se melhor que o Congresso, que lá só tem corrupto, como vejo alguns dizerem.
O senhor mesmo já falou, quando disse que no Congresso havia 300 picaretas…
O Congresso é a cara da sociedade brasileira. Ulysses Guimarães dizia: “Toda vez que a sociedade começa a falar em muita mudança no Congresso, o Congresso piora”.
Quase 300, na realidade 280 deputados, foram responsáveis de alguma forma pela absolvição do deputado Natan Donadon em plenário…
Veja que eu não errei. O que acontece no Congresso acontece num clube de futebol, acontece no condomínio que a gente mora, na sauna… Você tem gente de qualidade, você tem gente de menos qualidade, gente comprometida com os setores mais à esquerda, gente comprometida com os setores mais à direita. Se as pessoas fossem de direita ou de esquerda era melhor do que serem simplesmente fisiológicas. O que eu acho que mata na política é o fisiologismo. E você não vai acabar com isso. É uma cultura política que está estabelecida no mundo, não é só no Brasil. E não é uma questão nacional, senão a Itália não tinha o Berlusconi.
Mas o senhor defende a reforma política, não é buscando superar estes problemas?
Eu defendo a reforma política mas acho que ela só virá quando tivermos Constituinte própria para fazê-la. O Congresso não vai aprovar. Pode fazer uma mudança aqui, outra ali, mas não uma reforma profunda. Defendo o financiamento público porque eu acho que é a forma mais barata e mais honesta de fazer campanha. Por que os empresários não defendem o financiamento público? Não seria melhor para eles, não ter que dar dinheiro para candidato? Mas eles preferem que os políticos dependam deles. Eu li a biografia do Juscelino, os dois volumes do (Getúlio) Vargas, do Lira Neto (escritor cearense), estou lendo a biografia de Napoleão Bonaparte e a do Padre Cícero. A política é sempre a mesma. Nos Estados Unidos, Abraham Lincoln precisou vencer os mesmo obstáculos. Penso que com partidos mais sérios e valorizados, com mais seriedade nas campanhas, a política irá se qualificando e motivando mais. Eu sempre digo aos jovens: mesmo que você não acredite em mais ninguém, e ache que todos são corruptos, não desista. O político honesto que você procura pode estar dentro de você. Ao invés de negar a política, entre na política.
O momento mais delicado da Dilma ocorreu durante as manifestações. E naquele momento, o PMDB, o principal aliado do PT, tentou emparedar a presidente no Congresso…
O ideal de um partido político é eleger um presidente da República, eleger a maioria dos governadores, eleger a maioria dos senadores, a maioria dos deputados federais. Isso é o ideal. Não parece maravilhoso? Pois bem, em 1987, o PMDB teve isso. O PMDB elegeu 306 constituintes e 23 governadores. O (José) Sarney teve moleza? Não teve. O principal adversário do Sarney era Ulysses Guimarães. Por isso eu prezo a democracia. Eu fico imaginando se o PT tivesse 400 deputados, 79 senadores. Iria ser fácil? Temos de aprender a lidar com a realidade. Angela Merkel acabou de ganhar as eleições na Alemanha mas, para governar, terá que fazer aliança.
E a divisão interna dentro do PT, entre lulistas e dilmistas?
Se houver alguém que se diz lulista e não dilmista, eu o dispenso de ser lulista. A Dilma é a presidenta da República e ela representa o PT. Eu não estou pedindo que as pessoas gostem de Dilma. Eu quero que as pessoas a respeitem na função institucional e saibam que o PT está lá para apoiá-la. O povo de Brasília votou no (José Roberto) Arruda porque acreditou que o Arruda ia fazer as mudanças prometidas. Não deu certo. Você vai dizer que o eleitor do Roriz era pior do que o eleitor do Agnelo? Não era. O eleitor vota esperando que as coisas melhorem. Se tivermos agora como candidatos Dilma, Aécio, Eduardo Campos e Marina, o Brasil está qualificado. Todos candidatos de centro-esquerda para a esquerda.
O senhor tentou evitar o rompimento de Eduardo Campos com o governo . Agora que aconteceu, como ficará este relacionamento. Ele pode sair do campo de sua influência, o campo da esquerda?
Eu não tenho influência. Mas eu gostaria que não tivesse acontecido o que aconteceu.
Quem errou?
Não sei, acho que todo mundo errou. E eu posso estar errado também. Pode ser que o governo e o Eduardo estejam certos no rompimento, e eu errado. Mas eu não dou de barato que o Eduardo é candidato. Ele tem potencial? Ele tem estrutura, sabedoria política? Tem. Ele pode ser candidato, como o Aécio, a Marina. Eu só acho que foi um prejuízo para a gente ter o PSB, e sobretudo o Eduardo Campos, do outro lado. Isso aconteceu apenas quando o Garotinho foi candidato contra mim, em 2002. Se ele vai ser candidato, nós temos de ter uma regra de comportamento. Se a eleição não terminar no primeiro turno, poderemos ter aliança no segundo turno. Ma eu não dou de barato que as coisas estão definidas na eleição. Nem para o Eduardo Campos ser candidato, nem para o Aécio ser candidato. Sabe-se lá o que o Serra vai tramar contra o Aécio? Nem para a Marina. Eu acho que a gente tem de ver o seguinte: temos de esperar, até março do próximo ano. São mais seis meses pela frente, até as pessoas anunciarem de fato suas candidaturas. Sei apenas que, entre todos, a Dilma é a que tem mais credenciais e é mais qualificada para governar o Brasil. Eu vou percorrer o Brasil como se eu fosse candidato.
Qual será a diferença, na disputa com o PSDB, em ter o Aécio como candidato, e não o Serra?
Eu acho que vai trazer mais dificuldades para o PSDB. O Aécio vai ter que se tornar conhecido. O Serra já é conhecido, tem o recall de outras disputas. Não é fácil criar um candidato novo num país do tamanho do Brasil. Então eu não sei como o PSDB vai conseguir se livrar do Serra ou se o Serra vai conseguir provar que tem mais qualidades para ser candidato. Mas o PT não pode escolher adversário . Tem que enfrentar quem aparecer, e acho que pode ganhar dos dois.
Sua participação na campanha da Dilma agora será diferente da que teve em 2010?
Tem de ser diferente. Em 2010 a Dilma não era conhecida. Fizemos uma campanha para que ela se tornasse conhecida, e para mostrar ao eleitor o grau de confiança que eu tinha nela. Obviamente que depois de quatro anos de governo a Dilma passou a ser muito conhecida e conseguiu construir a sua própria personalidade. Então já tem muita gente que vai votar na Dilma independentemente do Lula pedir. Naquilo que eu tiver influência, nas pessoas que eu tiver influência, eu vou pedir para votar na Dilma. O que eu vou fazer na campanha depende dela. Eu não quero estar na coordenação, eu quero ser a metamorfose ambulante da Dilma. Estou disposto. Se ela não puder ir para o comício num determinado dia, eu vou no lugar dela. Se ela for para o Sul, eu vou para o Norte. Se ela for para o Nordeste, eu vou para o Sudeste. Isso quem vai determinar é ela. Eu tenho vontade de falar, a garganta está boa. Eu estou com mais disposição, mais jovem. Apesar da idade, eu estou fisicamente mais preparado. Estou com muita saudade de falar. Faz tempo que eu não pego um microfone na rua para falar. Conversar um pouco com o povo brasileiro. Vou ajudar. Se for importante ficar quieto, eu vou ficar quieto. A única que coisa que eu não vou fazer é cantar, porque eu sou desafinado, mas no resto, ela pode contar comigo.
A prorrogação do julgamento do mensalão, levando as prisões de petistas no próximo ano, em plena campanha, pode atrapalhar os candidatos do PT e a própria Dilma?
Eu não acredito, não. As pessoas têm o hábito de menosprezar a inteligência do povo. A história não é contada no dia seguinte, a história é contata 50 anos depois. E eu acho que a história vai mostrar de que mais do que um julgamento, o que nós tivemos foi um linchamento, por uma parte da imprensa brasileira, no julgamento. Eu tenho me recusado a falar disso porque sou ex-presidente, indiquei os ministros. Vou falar quando o julgamento terminar. Uma coisa eu não posso deixar de criticar. Se pegar o ultimo julgamento agora (dos embargos infringentes), o que a imprensa fez com o Celso de Mello foi uma coisa desrespeitosa à instituição da Suprema Corte, que é o último voto. Ou seja, depois dela, ninguém mais pode falar. Eu fiquei irritado certa vez, quando eu era presidente, o (Sepúlveda) Pertence tomou uma decisão e alguém escreveu que José Dirceu tinha ganho no tapetão, sem nenhum respeito a uma figura como o Pertence. Veja a arrogância e a petulância de algumas pessoas. Elas amanhã poderão ser julgadas e vão querer o direito de defesa. A sociedade brasileira já aprendeu a separar o joio do trigo, inclusive pelo que tentaram fazer comigo em 2006, na campanha. Ninguém poderia ter sido mais violento comigo do que foi o (Geraldo) Alckmin. Todo mundo sabe o que aconteceu na véspera da eleição, quando o delegado da Polícia Federal mentiu que tinham roubado a fita (na realidade, um CD), sendo que ele mesmo fez a entrega para quatro jornalistas. (Aqui, Lula se refere ao “Escândalo dos aloprados” e ao vazamento das fotos de fotos do dinheiro usado para comprar falsos dossiês contra José Serra e Geraldo Alckmin). Todo mundo sabe o que houve na eleição do (Fernando) Haddad. Aquele julgamento (do mensalão) no meio da eleição, qual era o objetivo? Tudo isso o povo percebe.
Então o senhor acha que não terá efeito?
O povo sabe separar as coisas. Agora, o que não se pode é negar o direito das pessoas de exigirem provas. Eu sinceramente tenho muita vontade de falar, mas eu preciso me calar. Alguns companheiros estão condenados. Se amanhã a Justiça falar que absolveu, estarão condenados do mesmo jeito. Ninguém se dá conta do que aconteceu com a família das pessoas, com os filhos das pessoas. Esta substituição da informação pela versão que interessa não pode ser adequada à construção de um país democrático.
Voltando à questão eleitoral, o senhor disse em determinado momento que não podia trincar a relação com o PMDB, mas ela tem problemas. O senhor está ajudando a montar essas alianças nos estados?
Não. Não sou eu. O PT vai ter as coordenações regionais, a coordenação de campanha e a direção nacional. Aliás, o PT sozinho não pode cuidar disso. Tem de ser cuidado junto com o PMDB. Não é a primeira vez que a gente faz uma campanha com dois palanques. Houve estados a que não fui durante determinada campanha porque tinha problemas entre os aliados. Em 2010, em Pernambuco, por exemplo, construímos uma coisa sui generis, que foi colocar dois candidatos no mesmo palanque. Eu ia lá e falava com os dois do meu lado. Se fosse possível repetir isso sem tiroteio, seria ótimo. Mas eu acho que vamos ter problemas em vários estados. Temos que dar tempo ao tempo, esperar as divergências diminuírem para a gente poder construir a unidade. Em março, o quadro estará mais claro.
No Rio de Janeiro inclusive?
Sim. Nós temos de saber quem são os nossos adversários e construir a partir daí as nossas alianças regionais. Mas como é que você vai convencer uma pessoa que quer ser candidato a governador a não ser candidato?
Isso vale para o senador Lindbergh Farias?
Não é só o Lindbergh. Vamos entrar na cabeça do Lindbergh. Ele tem o mandato de oito anos e tem um intervalo agora no meio. Se concorrer, ele não perde nada, ele só ganha. Como funciona a cabeça dele: se não for candidato agora, em 2018 terá de disputar com o Eduardo Paes ou com o Sérgio Cabral, sei lá. Ele acha então que o momento dele é agora. Como você vai tentar convencê-lo? O cara tem oito anos de mandato, não tem nada a perder… Na pior das hipóteses, se ele perder, estará fazendo campanha para ele mesmo ao Senado em 2018. Isso vale para todos. Vai convencer no Pará que o cidadão não deve ser candidato. Ele pode ter 1% nas pesquisas e fala (Lula bate no peito): “Eu vou ganhar”. Em janeiro do ano passo, eu estava em casa todo inchado, quase sem poder falar, e implorei ao Humberto Costa não ser candidato a prefeito em Recife. “Humberto, pelo amor de Deus, o povo te elegeu senador. É um mandato de oito anos, você vai virar uma figura nacional. O PT precisa de você. Você quer voltar para Recife para fazer o quê, Humberto?” Ele então disse: “Se é assim que o senhor pensa, não serei candidato”. E quem foi o candidato? Humberto. Foi candidato na pior situação (Humberto perdeu no primeiro turno para Geraldo Júlio, do PSB). Quando a pessoa quer, é difícil evitar. Vocês acham que eu aprovei o Wellington (Dias) ter sido candidato a prefeito de Teresina? Um cara que saiu com quase 80% de aprovação, que o povo elegeu para senador, que desgraça ele tinha de ser candidato a prefeito de Teresina? Mas ele foi. Aí, quando toma a porrada que tomou, ele fala: “(Lula faz careta e imita voz chorona) É, você tinha razão”. Então vamos dar tempo ao tempo. A única certa é que a Dilma é uma candidata com amplas condições de ganhar as eleições. Ela vai ter mais o que mostrar. A economia vai estar numa situação melhor.
O tema econômico da hora são as concessões. Na eleição, a oposição não irá explorá-las como uma forma de privatização feita pelo PT, que combateu as privatizações tucanas?
Não é privatização. Deixa eu dizer uma coisa: é urgente mudar a lei 8666/93,que regula as licitações nesse país, se quisermos que as coisas aconteçam. Hoje, para fazer uma obra, são tantos os obstáculos, como eu já disse…TCU, Ibama, CGU, Iphan…Uma verdadeira máquina de fiscalização que emperra a máquina da execução. Então, é melhor passar pelo crivo uma só vez e entregar o serviço para o serviço para a iniciativa privada explorar, com mais facilidade e rapidez. A segunda coisa é que o Estado também não tem recursos. As concessões são um convite à iniciativa privada, que pode suprir a deficiência do Estado para investir. A Dilma estava na casa Civil, nós reuníamos os ministros e órgãos envolvidos nos projetos. Eu falava todos os palavrões que tinha de falar mas as coisas não andavam. Um problema aqui, outro ali. Temos que encontrar uma solução. A Dilma anunciou as concessões em junho do ano passado e os leilões só estão saindo agora. Se estivéssemos em 1955, começando a construir Brasília, nem a picada para o avião do JK pousar tinha saído.
Como o senhor avalia a decisão da CGU de pedir a destituição do serviço público da ex-chefe do Gabinete da Presidência de São Paulo, Rosemary Noronha, por 11 irregularidades, incluindo propina, tráfico de influência e falsificação de documentos?
Ela já estava demitida. O que a CGU fez foi confirmar o que todo mundo já sabia o que ia acontecer.
Mas tudo ocorreu dentro de um escritório da Presidência, em São Paulo…
Deixa eu falar uma coisa. A CGU julgou um relatório feito pela Casa Civil. E pelo o que eu vi do relatório, ele confirma as conclusões da Casa Civil. Todo servidor que comete algum ilícito tem de ser exonerado. O que valeu para o escritório vale para qualquer lugar no Brasil, no setor público. Vale para banco, vale para a Receita Federal. Vejo isso com muita tranquilidade. (Lula se vira para o assessor de imprensa e pergunta). “Não foi exonerado esses dias um companheiro que trabalhava com a Ideli (Salvatti)? (Lula se refere ao assessor da Subchefia de Assuntos Federativos, Idaílson Vilas Boas Macedo, após notícias de que faria parte do esquema de lavagem de dinheiro descoberto pela Polícia Federal na Operação Miqueias).
O que o senhor achou da reação do governo brasileiro em relação à espionagem norte-americana?
Dilma agiu certo. O que não podia aceitar a ideia que o (Barack) Obama tentou passar, de que não aconteceu nada. Com aquele jeitão imperial do Obama falar.
Quase três anos depois de deixar a Presidência, como o senhor gostaria de ser lembrado?
O que me importa é a forma como serei lembrado pelas pessoas. Algo que me marcou foi meu ultimo encontro com os cantadores de material reciclado e moradores de rua de São Paulo. Uma menina, afro-descendente, pegou o microfone e perguntou: “presidente, você sabe o que mudou na minha vida nestes oito anos?” Eu não sabia. E ela disse: “Não foi o dinheiro que eu ganhei, nem as cooperativas que organizei. Foi o direito de andar de cabeça erguida que o senhor me restituiu. Hoje, não tenho vergonha de andar com o carrinho catando papelão na rua. Me sinto tão importante quanto os que passam de carro ao meu lado”. Nada é mais gratificante que isso. Foi o que me inspirou a pedir ao Fernando Morais para tentar fazer uma biografia do meu governo, conversando com quem ele quiser: banqueiro, dono de jornal, metalúrgico, bancário, catador de papel. Ouvir o que as pessoas pensam é mais importante, pois todo mundo tem tendência a falar bem de si mesmo.
Postado por Caio Hostilio em 30/set/2013 - Sem Comentários
Afinal, o que levou o secretário de saúde do Município de São Luís, César Felix, a designar o servidor Celton Gley Silva dos Anjos a fazer o acompanhamento dos contratos e os recebimentos de todos os processos emergenciais da SEMUS?
Ele seria o responsável pelo suprimento de todas as unidades médicas do município? Muito esquisito!!!
É conhecida na área de suprimento da administração pública a designação de uma comissão para acompanhamento e recebimento de materiais patrimoniais de altíssimo valor, mas jamais tinha visto uma nomeação de apenas um servidor para receber materiais médicos/hospitalares de consumo, patrimonial e de serviço.
Por que os próprios almoxarifados dessas unidades não puderam receber essas aquisições emergenciais e seus respectivos responsáveis atestarem as devidas Notas Fiscais?
O que estaria por trás dessa designação onipotente? Para quem conhece bem uma área de suprimento, essa designação é completamente fora dos princípios administrativos…
Com a palavra o secretário César Felix!!!
Postado por Caio Hostilio em 30/set/2013 - 2 Comentários
Quantidade não quer dizer qualidade!!! Quantos políticos se saíram bem em determinadas eleições por conta de seus padrinhos políticos? Vários!!! Mas quando tentam vôo solo terminam vendo que não passam de fantoches e, assim, vem o verdadeiro desespero de um zumbi…
Como diria a hiena Hardy: “Oh dia! Oh vida! Oh azar!!!
Segundo informações, Rosângela Curado ao saber que o ex-prefeito Ildon Marques, seu “tutor político”, demonstra vontade de disputar as próximas eleições, teria sido abatida por um forte desânimo. Rosângela poderá ter se metido em uma verdadeira sinuca de bico. Com Ildon na parada e sem poder disputar uma vaga de estadual, se “não tiver cura” ela será somente uma “cabo eleitoral”.
Postado por Caio Hostilio em 29/set/2013 - Sem Comentários
Por mais que não queiram aceitar, os politiqueiros do Maranhão devem se curvar ao que foi dito no artigo de hoje (29), no EMA, do senador José Sarney: ” Maior mentira estatística do Brasil”.
O ex-presidente da República falou, em poucas linhas, a realidade praticada na política do Maranhão, cujo objetivo é o de transformar o estado em terra arrasada, quando se ver claramente o desenvolvimento econômico e social nesse estado, além de seu desenvolvimento em infratrutura, que é o melhor investimento para quem pensa em logística, mercado internacional e, principalmente, na atração de investimentos.
Há vários anos venho lutando para mostrar o quanto a política utilizada no Maranhão é imunda, canalha e mentirosa, haja vista que o que sobra é apenas a luta pelo poder, mesmo quando chegam, as experiências são as piores possíveis, basta observar o resultado da atual gestão em São Luís e em outros municípios, que sequer conseguem mostrar algum avanço, mesmo recebendo milhões e milhões de recursos federais.
Em 2011, escrevi “Afinal, existe oposição no Maranhão ou apenas um emaranhado de pessoas sem ideologia definida que só tem por finalidade ser um anti-Sarney?, onde disse: Desde que passei a acompanhar a política maranhense, em 1994, observei que aqui existiam apenas dois seguimentos – sem nenhuma ideologia partidária -, os sarneysistas e os anti-sarneys. Diante dessa posição, vi que os partidos e suas ideologias não tinham consistência política para buscar o ideal republicano e democrático, apenas um emaranhado de pessoas e legendas contra um grupo que dominou a política local, sem que tenham mostrando de fato que oposição se faz com questionamentos e críticas econômicas e sociais, mas não contra pessoas.Contudo, verifica-se que essa “balbúrdia partidária” entre os anti-sarney continuará existindo, por isso ficaremos assistindo a essas questiúnculas politiqueiras e cansativas dos “opositores” maranhenses, que apenas enfraquece e empobrece o processo político maranhense.
Para ler todo esse artigo clique aqui.
Já no dia 17 de setembro de 2012, escrevi “O erro de João Castelo não foi de gestão, mas sim político… Isso no mundo politiqueiro maranhense!!!”, onde disse:
A política adotada no Maranhão é a mais espúria que se ver no Brasil. Qualquer pessoa que chega aqui observa de imediato que tudo de ruim que acontece nesse estado foi culpa do “Sarney” e as boas foi por um acaso da própria sorte. Virou costume e ficou condicionado na mente de parte dos maranhenses…
Lembro-me que ao chegar aqui em 1995, às pessoas diziam que Sarney só não era dono da fábrica do Cuscuz Ideal e da de “Pipa” – chamada aqui de papagaio – do Caveira.
Qualquer empreendimento que chega ao Maranhão ou em São Luís é do Sarney, isso é condicionado na mente até daqueles que tiveram o privilégio de sentar um dia numa cadeira de uma universidade. Um espanto!!!
São tão canalhas!!! Se essa prática nefasta fosse praticada em outro estado, esses politiqueiros estariam ferrados com esse discurso safado e mentiroso…
Esses politiqueiros culpam Sarney pelo péssimo índice do IDH, pela péssima qualidade no ensino, pela péssima qualidade saúde oferecida… São canalhas e continuarão canalhas!!!
Ora bolas!!! Jackson Lago sempre foi eleito aqui em São Luís sem sequer fazer uma obra, mas sabia utilizar bem esse discurso… Nunca saiu dos dois Socorrões, que não fora ele que construiu. O I pertencia a Cruz Vermelha (prédio com mais de 80 de anos) e o II foi adquirido do ex-deputado Remi Trinta. Jackson Lago era um líder que também não deixava falsos aliados fazer parte de suas gestões… Era expurgado!!!
Ele sabia que as obras de São Luís ficariam por conta do governo do Estado e que delas tiraria proveito, isso através das críticas e dos efeitos contrários… Rsrsrsrsrsrsrsrs.
Vendo-se numa situação difícil partiu para mostrar obras… Mas que obras? As obras não são de responsabilidade da Prefeitura!!! Essa é a regra no Maranhão!!! É de responsabilidade do Sarney!!! Aeroporto caiu? Que porra de Infraero nada!!! Vamos pra cima do Sarney!!! Não tem duplicação da BR 135? Que porra de Denit nada!!! Vamos fazer politicalha culpando o Sarney!!! Não tem saúde em São Luís? Que a culpa é da prefeitura porra nenhuma!!! É do Sarney!!! Os professores municipais estão em greve? Vamos culpar o Sarney!!! E assim por diante…
Como podemos ver, o senador José Sarney foi enfático no que disse em seu artigo. Basta que se mesure com bastante calma e verifique como são às práticas adotadas…