Isso é evidente em qualquer seguimento social. Têm homens que suas palavras são apenas soltas ao vento, enquanto existem aqueles que suas palavras são respeitadas.

Como é difícil para a maioria dos seres humanos manterem o disse e se propor a cumprir todo um acordo apenas feito através de palavras, não precisando de papeis para formalizar.

O caráter de um homem se mede por sua determinação em manter o que disse e nada fará com que ele mude de idéia, pois respeita a si mesmo e sua personalidade.

Por isso, vale sempre ressaltar: “Nos desonestos pode-se sempre confiar na desonestidade. Honestamente, os honestos é que deviam ser vigiados, pois nunca se sabe quando farão alguma coisa realmente estúpida.”

Para ter palavra, o homem parte para uma das coisas mais difíceis na vida de ser humano. Confiar é um ato de fé gigantesco; acreditar-se inteiramente à outra pessoa sem saber o que vai receber em troca.

No mundo político isso é dificílimo… Confiar na palavra de um político? Vi dois momentos em que dois políticos cumpriram com suas palavras, mesmo que para isso tivesse que desagradar até seus companheiros.

O ex-presidente da Assembléia Legislativa do Maranhão, o já falecido João Evangelista, que cumpriu com um acordo com a então oposição e manteve firme sua palavra até o último dia de seu mandato na presidência do Legislativo. Suas palavras não precisaram de papeis para que fossem cumpridas.

Outro que sempre mostrou sua posição forte e cumpridor de suas palavras é o ex-deputado Clodomir Paz. De todos que formaram o governo João Castelo, Clodomir foi o único que se manteve firme, cumprindo com sua palavra. Ele sempre agiu dessa forma, desde os tempos de quando foi líder de governo na Assembléia Legislativa, passando anos ao lado de Jackson Lago, cuja retribuição deixou muito a desejar e agora com João Castelo. Simplesmente sua palavra é sua determinação, mesmo que saia no prejuízo.

São atitudes que podemos dizer ser um agravante no mundo político, mas uma atenuante valiosíssima ao crescimento do ser humano.

Uma pergunta que não pode calar:

Terá algum desembargador que não se sentirá impedido em julgar o caso do deputado Hemetério Weba? O desembargador Jorge Rachid já se deu como impedido!!!

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