E agora Marcelo Tavares, Domingos Dutra e Cia, qual será o discurso? O Maranhão fica bem avaliado em saúde pelo Ministério da Saúde…

Publicado em   02/mar/2012
por  Caio Hostilio

Com informações G1

A saúde em São Luís melhorou consideravelmente e não foi pelo serviço prestado pela Prefeitura, que continua apenas com seus dois Socorrões em péssimas condições de atendimento. A posição de São Luís ultrapassou a de Teresina, e a do Estado ultrapassou até o atendimento do Distrito Federal… O que falarão daqui por diante? Quais desculpas darão paras suas críticas sem fundamento e dentro do senso comum? Vamos? É preciso dá resposta aos índices científicos apresentados pelo Ministério da Saúde… Comecem pelo fim da máfia da divisão do dinheiro do SUS entre os municípios!!! Depois pela análise do atendimento dos hospitais do Estado na Capital e no Interior, principalmente em Imperatriz, com aberturas de UTIs… Se o levantamento entrasse o ano de 2011, São Luís estaria em pé de igualdade com vitória, mesmo tendo quase três vezes mais a população da capital capixaba e o Estado bem mais acima depois dos hospitais entregues…

O Rio de Janeiro é a capital brasileira com a pior avaliação em relação aos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aponta o índice de desempenho lançado nesta quinta (1º)  pelo Ministério da Saúde. A capital com melhor desempenho é Vitória (ES).

Com nota 4,33 no Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), que pretende avaliar o desempenho de acesso e qualidade dos serviços oferecidos pelo SUS no país,o Rio de Janeiro fica atrás de Belém (4,57), Maceió (5,04) e Brasília (5,09) (veja ranking abaixo).

Capitais (Grupo 1) IDSUS 2012
Vitória 7,08
Curitiba 6,96
Florianópolis 6,67
Porto Alegre 6,51
Goiânia 6,48
Belo Horizonte 6,40
São Paulo 6,21
Campo Grande 6,00
São Luís 5,94
Recife 5,91
Natal 5,90
Salvador 5,87
Teresina 5,62
Manaus 5,58
Cuiabá 5,55
João Pessoa 5,33
Fortaleza 5,18
Brasília 5,09
Maceió 5,04
Belém 4,57
Rio de Janeiro 4,33
Fonte: Ministério da Saúde

Com pontuação que vai de 0 a 10, as aferições do IDSUS 2012 levaram em conta dados sobre saúde básica, ambulatorial, hospitalar e de emergência repassados pelos municípios a bases de dados nacionais (IBGE, Ipea, entre outros) entre 2008 e 2010.

Ao gerar a nota, o ministério leva em conta o acesso aos serviços do SUS e se esses serviços são prestados em sua totalidade. Esses critérios, ponderados, resultam na nota final (veja os critérios no final deste texto).

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o Rio de Janeiro tinha, em 2008, 3% apenas de cobertura de saúde básica no Rio de Janeiro.

“O Rio vai chegar ao final de 2012 com 50% de cobertura de saúde básica. Mas esse esforço não é totalmente percebido no IDSUS 2012”, apontou. “Se fosse avaliado em 2011, ele já estaria acima da média nacional.”

Grupos
Ao ranquear os municípios, o ministério os dividiu em seis grupos de acordo com perfis socioeconômico e de estrutura de saúde – no Grupo 1, por exemplo, estão os 29 municípios mais ricos e com estruturas mais complexas; no Grupo 6, as 2.183 menores cidades e com os serviços mais básicos e de baixa complexidade.

O Rio é, também, o município com a menor pontuação entre todas as cidades do Grupo 1, que inclui algumas que não são capitais. Belém, Maceió e Brasília também têm as piores notas entre todos os municípios desse mesmo grupo.

Técnicos do Ministério da Saúde avaliam que problema comum aos grandes centros é a dificuldade de acesso aos serviços do SUS, ou seja, os usuários não conseguem sequer ser atendidos – filas e desistências são comuns nesses locais. Esse quesito tem peso maior na nota final do IDSUS.

No caso do Rio, porém, eles afirmam que as dificuldades são relacionadas sobretudo à existência de áreas isoladas pela violência urbana.

Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira, diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS, diz que agentes do Programa Saúde da Família tinham dificuldade de chegar a essas localidades. “Apenas 15% da população do Rio tinha acesso ao atendimento básico de saúde”, disse.

Vitória, em contrapartida, é a única capital brasileira com índice acima de 7,0 – considerado pelo Ministério da Saúde a meta a ser alcançada pelo SUS nacionalmente. É também a cidade com a melhor colocação no ranking de todas as cidades do Grupo 1.

“Vitória é uma cidade rica, com enorme infraestrutura de saúde, mas tem 300 mil habitantes. Na comparação com capitais maiores, sai na frente”, justificou Paulo de Tarso.

Estados IDSUS 2012
Santa Catarina 6,29
Paraná 6,23
Rio Grande do Sul 5,90
Minas Gerais 5,87
Espírito Santo 5,79
Tocantins 5,78
São Paulo 5,77
Mato Grosso do Sul 5,64
Roraima 5,62
Acre 5,44
Alagoas 5,43
Rio Grande do Norte 5,42
Bahia 5,39
Sergipe 5,39
Piauí 5,34
Pernambuco 5,29
Goiás 5,26
Maranhão 5,20
Ceará 5,14
Distrito Federal 5,09
Mato Grosso 5,08
Amapá 5,05
Amazonas 5,03
Paraíba 5,00
Rio de Janeiro 4,58
Rondônia 4,49
Pará 4,17

 Demais capitais
As capitais de Tocantins, Roraima, Rondônia, Sergipe, Acre e Amapá fazem parte do Grupo 2, de cidades ainda grandes, mas com estrutura de saúde menos complexa. Entre elas, Palmas teve nota 6,31, ficando em primeiro lugar. É seguida por Boa Vista (5,76), Rio Branco (5,56), Aracaju (5,55), Porto Velho (5,51) e Macapá (5,10). Nenhuma delas, no entanto, consta da lista dos dez municípios melhor avaliados segundo o IDSUS.

Estados
O Pará aparece com a pior avaliação entre os estados, segundo o IDSUS 2012. Com 4,17, fica atrás de Rondônia (4,49) e Rio de Janeiro (4,58).

Das capitais, apenas o Rio aparece com índice inferior ao da média do estado. Cidades grandes como São Gonçalo, Niterói, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, todas do Grupo 2, também tiveram baixo desempenho. Receberam notas 4,18, 4,24, 4,41 e 4,57, respectivamente.

No Pará, além de Belém, aparecem entre os municípios com mais baixo desempenho Ananindeua (4,50), no Grupo 2, e Paraubepas (3,89) e Marabá (3,84), no Grupo 3. No Grupo 4, dos dez municípios com pior avaliação, oito são paraenses.

O topo de ranking reúne os três estados do Sul. Santa Catarina apresenta o melhor desempenho entre os estados brasileiros, com nota 6,29. Paraná fica em segundo lugar, com 6,23, e o Rio Grande so Sul, em terceiro, com 5,90.

Em Santa Catarina, além de Florianópolis, com a quarta colocação entre as cidades do Grupo 1, com 6,67, aparecem no alto do ranking Chapecó (7,35), Tubarão (7,04) e Itajaí (7,01), no Grupo 2, e Santo Amaro da Imperatriz (7,68) e Angelina (7,42), no Grupo 3. O governo considera desempenho acima de 7,0 como a meta a ser alcançada pelo SUS nacionalmente.

No Paraná, além de Curitiba (6,96), destacam-se Campo Largo (6,79), Pranchita (7,41) e Virmond (7,93). Só no Grupo 6, dos dez municípios mais bem conceituados, quatro são paranaenses. São Fernandes Pinheiro (7,76), Rio Bonito do Iguaçu (7,68), Pinhal de São Bento (7,54) e Guamiranga (7,51).

  Publicado em: Governo

7 comentários para E agora Marcelo Tavares, Domingos Dutra e Cia, qual será o discurso? O Maranhão fica bem avaliado em saúde pelo Ministério da Saúde…

  1. Joao Luis disse:

    Caio, uma aposta contigo. Você não escreveu uma linha deste post, não é ? Não tem erros de português, concordância, etc. Continue assim, parabéns !

    • Caio Hostilio disse:

      Que bom… obrigado… até o primeiro parágrafo você gostou!!! Cara, você poderia ser meu revisor. Não posso pagar, pois não tenho dinheiro para isso, mas seria uma excelente idéia… O certo é que você deve ter ficado raivoso com os resultados… Você queria ver o Maranhão em último lugar e não aconteceu!!!

  2. Caio Hostilio disse:

    […] dia 02 de março, publiquei a matéria “E agora Marcelo Tavares, Domingos Dutra e Cia, qual será o discurso? O Maranhão fica bem avaliado …Com informações G1, onde digo que a saúde em São Luís melhorou consideravelmente e não foi […]

  3. Fabricio disse:

    Roseana tá pagando quanto pra você e o Décio??

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